Se o destino me fez feliz algum dia
Esse momento aconteceu quando te conheci.
Porque naquele instante
Senti que minha vida tomava outro rumo
Que havia muito mais luz em meu caminho
E eu estava AMANDO.
Desde então há um tempo permanente de felicidade
Quando acordo e lembro que estás comigo
O dia me traz tudo de bom
E eu vivo sobre uma camada de nuvens.
Estou vivendo um tempo bom
E me sinto um dos mais gratificados seres humanos
Pelo simples fato de poder estar contigo.
"EU TE AMO"
PÃOZINHO FÁCIL
Ingredientes: - 4 ovos - 1 copo de iogurte natural não adoçado (pode ser substituído por requeijão, também dá super certo) - sal e tempero a gosto (usei ervas finas, chimi-churri picante e alho frito) - 2 xícaras de aveia (pode ser em flocos, farelo ou farinha - eu usei farelo) - 1 colher de sopa de fermento - pedaços de queijo mussarela (opcional)
Preparo: Misturar bem todos os ingredientes, deixando o fermento por último. Depois de bem misturado adicionar os cubos de queijo mussarela e mexer apenas para se misturar na massa. Levar pra assar a 200º C por 30 minutos (ou até perceber que espetando um palito ele saia limpo).
OBS: eu usei forma de silicone, então não precisei untar e enfarinhar.
Mãe! eu volto a te ver na antiga sala onde uma noite te deixei sem fala dizendo adeus como quem vai morrer. E me viste sumir pela neblina, porque a sina das mães é esta sina: amar, cuidar, criar, depois... perder.
Perder o filho é como achar a morte. Perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la. Mas nesse instante uma mulher bonita, sorrindo, o rouba, e a velha mãe aflita ainda se volta para abençoá-la Assim parti, e nos abençoaste. Fui esquecer o bem que me ensinaste, fui para o mundo me deseducar. E tu ficaste num silêncio frio, olhando o leito que eu deixei vazio, cantando uma cantiga de ninar. Hoje volto coberto de poeira e te encontro quietinha na cadeira, a cabeça pendida sobre o peito. Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo. Quero acordar-te, mas não sei se devo, não sinto que me caiba este direito. O direito de dar-te este desgosto, de te mostrar nas rugas do meu rosto toda a miséria que me aconteceu. E quando vires a expressão horrível da minha máscara irreconhecível, minha voz rouca murmurar: ''Sou eu!" Eu bebi na taberna dos cretinos, eu brandi o punhal dos assassinos, eu andei pelo braço dos canalhas. Eu fui jogral em todas as comédias, eu fui vilão em todas as tragédias, eu fui covarde em todas as batalhas. Eu te esqueci: as mães são esquecidas. Vivi a vida, vivi muitas vidas, e só agora, quando chego ao fim, traído pela última esperança, e só agora quando a dor me alcança lembro quem nunca se esqueceu de mim. Não! Eu devo voltar, ser esquecido. Mas que foi? De repente ouço um ruído; a cadeira rangeu; é tarde agora! Minha mãe se levanta abrindo os braços e, me envolvendo num milhão de abraços, rendendo graças, diz: "Meu filho!", e chora. E chora e treme como fala e ri, e parece que Deus entrou aqui, em vez de o último dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face quase é como se o Céu me perdoasse, me limpasse de todos os pecados. Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro. Lembro que fui criança, que fui puro. Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta que eu compreendo o que significa: o filho é pobre, mas a mãe é rica! O filho é homem, mas a mãe é santa! Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que me beija como agradecendo toda a dor que por mim lhe foi causada. Dos mundos onde andei nada te trouxe, mas tu me olhas num olhar tão doce que, nada tendo, não te falta nada. Dia das Mães! É o dia da bondade maior que todo o mal da humanidade purificada num amor fecundo. Por mais que o homem seja um mesquinho, enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho cantará a esperança para o mundo!
Giuseppe Ghiaroni
Goth flowers appreciation post
Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura. De quem se trata? Quase ninguém sabe. Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas. Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve. Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações. Eram anotações sobre a dor... Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos... Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases: "Onde andarão meus filhos? Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão? Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe? Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão... Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão. Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho... Os dias passam... e com eles a esperança se vai... No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei... Mas, agora... como esquecer que fui esquecida? Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia? Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo. Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima... Queria saber dos meus filhos... dos meus netos... Será que ao menos se lembram de mim? A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim. Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim... É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria... Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto... Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado... E essa é a única esperança que me resta... Sinto que a minha hora está chegando... Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse. E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam... Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado... ......................................... A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade. Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.
Uma das doenças da sociedade que nunca se curou... 😣😣😣
😞😞😞