Uma das doenças da sociedade que nunca se curou... 😣😣😣
😞😞😞
Goth flowers appreciation post
All day is a pride day. #pride #love #rainbow #bi #lesbian #gay #queer #lgbtqiap+
Happy Pride Month
Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Composição: Chico Buarque/ Sivuca
“Digo-vos: praticai o bem”.
Por quê?
O que ganhais com isso?
Nada, não ganhais nada.
Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito.
Talvez não ganheis nada disso.
Então por que vos digo: Praticai o bem?
Porque não ganhais nada com isso.
Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.
(Fernando Pessoa)
A nobreza de nosso ato profissional está em conhecer aquela pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, ou saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma resposta urgente a questão premente, retiramos dela toda sua grandeza, pois deixamos de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana.
Maria Lúcia Martinelli
#EUQUEFIZ - Vasos decorativos para aniversário de 50 anos.
Vaso confeccionado com reaproveitamento de caixas de leite, coberto com papel crepom dourado, ornado com laço de fita de cetim.
Topiária com flores artificiais coladas em bola de isopor fixadas com palitos de churrasco revestidos de fita floral verde.
Acabamento com musgos.
NAMORAR por Arnaldo Jabor
Namorar é algo que vai muito além de cobranças.
É cuidar do outro e ser cuidado por ela(e).
É telefonar só pra dizer bom dia.
É ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas.
É transar por amor.
É ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo pra chorar, uma mão para enxugar lágrimas...
Enfim...
É ter alguém para amar.
Somos livre para optar.
E ser livre não significa beijar a boca de todo mundo por aí e não ser de ninguém.
É ter coragem.
É ser autêntico.
É se permitir viver um sentimento.
Por Arnaldo Jabor
Mãe! Eu volto a te ver na antiga sala onde uma noite te deixei sem fala dizendo adeus como quem vai morrer. E me viste sumir pela neblina, porque a sina das mães é esta sina: amar, cuidar, criar e depois... perder. Perder o filho é como achar a morte. Perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la. Mas nesse instante uma mulher bonita, sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita ainda se volta para abençoá-la. Assim parti, e nos abençoaste. Fui esquecer o bem que me ensinaste, fui para o mundo me deseducar. E tu ficaste num silêncio frio, olhando o leito que eu deixei vazio, cantando uma cantiga de ninar. Hoje volto coberto de poeira e te encontro quietinha na cadeira, a cabeça pendida sobre o peito. Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo. Quero acordar-te, mas não sei se devo, não sinto que me caiba este direito. O direito de dar-te este desgosto, de te mostrar nas rugas do meu rosto toda a miséria que me aconteceu. E quando vires e expressão horrível da minha máscara irreconhecível, minha voz rouca murmurar: "Sou eu!" Eu bebi na taberna dos cretinos, eu brandi o punhal dos assassinos, eu andei pelo braço dos canalhas. Eu fui jogral em todas as comédias, eu fui vilão em todas as tragédias, eu fui covarde em todas as batalhas. Eu te esqueci. As mães são esquecidas. Vivi a vida, vivi muitas vidas. E só agora, quando chego ao fim, traído pela última esperança, e só agora quando a dor me alcança, lembro quem nunca se esqueceu de mim. Não! Eu devo voltar, ser esquecido. Mas que foi? De repente ouço um ruído; a cadeira rangeu; é tarde agora! Minha mãe se levanta abrindo os braços e, me envolvendo num milhão de abraços, rendendo graças, diz: "Meu filho!" E chora. E chora e treme como fala e ri, e parece que Deus entrou aqui, em vez de o último dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face quase é como se o Céu me perdoasse, me limpasse de todos os pecados. Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro. Lembro que fui criança, que fui puro. Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta que eu compreendo o que significa: O filho é pobre, mas a mãe é rica! O filho é homem, mas a mãe é santa! Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que me beija como agradecendo toda a dor que por mim lhe foi causada. Dos mundos onde andei nada te trouxe, mas tu me olhas num olhar tão doce que , nada tendo, não te falta nada. Dia das Mães! É o dia da bondade maior que todo o mal da humanidade purificada num amor fecundo. Por mais que o homem seja um mesquinho, enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho cantará a esperança para o mundo!
*Giuseppe Artidoro Ghiaroni foi um jornalista e poeta brasileiro nascido em 22 de fevereiro de 1919 na Paraíba do Sul e falecido em 21 de fevereiro de 2008 no Rio de Janeiro.