“Doença é Adolf Hitler Donald Trump e Jair Messias Bolsonaro. Doença é Benito Mussolini Eduardo Cunha e toda aquela cúpula de salafrários. Doença é o cinza nos muros de São Paulo e João Doria com a sua cara de quem engana sorrindo descaradamente em um programa de TV. Doença é ônibus lotado e gozo no ombro da pessoa ao lado. É a impunidade aos governantes do nosso Estado. Doença é Fome na África. Pastor Waldomiro Santiago. É ser negro e pobre e por isso ser sempre enquadrado nos padrões fracos que inventaram. Doença é encher as meias e cuecas de dinheiro e a reforma da previdência. Doença é querer curar amor.”
— Sobre “Cura Gay”
“Sempre fui solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma ou outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. É, sei que essa não é uma atitude muito simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas pessoas que me tornaram infeliz.”
— Charles Bukowski.
“Que atrase a aula, o médico, o almoço, a visita, a academia, o dentista e o trabalho. Que pare o trânsito, o filme, o jogo, a música, o passo e a saudade. Que siga o caminho, o beijo, o abraço, o poema, o cheiro e a declaração. Tudo a nosso favor, meu amor.”
— Camila Costa.
“Quando você ler essas palavras talvez eu não esteja mais aqui. Talvez você ouça a minha voz, embargada, em silêncio. Sim, a memória preserva um som que só as lembranças mais bonitas conseguem ecoar. Eu vou estar em algum lugar entre aqui e Paris. Provavelmente em Paris. Lá é mais fácil sofrer– tomando um chá de camomille às dez da manhã, entre um bonjour e um je t´aime – sem soar estranho, sem parecer arrogante. Nas malas levarei algumas camisas dobradas, alguns poemas incompletos, aquela foto sua em preto e branco que você nunca me deu e a certeza de que tudo o que escrevi até ontem foi para que hoje o dia nascesse mais colorido e a noite dormisse mais sonhada. Queria poder te amar além das palavras, além destas palavras.”
— Eu me chamo Antônio.
“Não me diga o que devo fazer, não me venha com palavras prontas, não me venha com sentimentos baratos. Isso não me afeta, nem um pouco. Não sou nenhum coração de gelo, ou algo parecido. Abro-me aos poucos, e me fecho a cada pancada. Não pensou que fosse tão complexo assim, não é? E nesse mundo de pessoas patéticas, acho que não me entregarei assim tão fácil. Não pense que me desarmo fácil, demoro bastante antes de me entregar completamente. Já passei por algumas situações, sei que nem todo mundo é igual, mas essa é a questão, cada um tem jeito diferente de magoar as pessoas e depois de algumas decepções aprendi que não posso confiar em qualquer um que chega, afinal, nem sei quanto tempo a pessoa vai ficar. Já vivi bastante pra saber como me cuidar.”
— Márcio Vabo. & Chrislayne Lima.
“Respira. Sua vida não é isso. Você não se define por isso. Essas feridas vão cicatrizar e você vai conseguir se levantar desses tombos que a vida nos dá. Se dê uma pausa, use o tempo ao seu favor. Porque nesses momentos a gente precisa parar um pouco, puxar o ar para dentro e soltar tudo que vem sufocando. Deixe ir, todo e qualquer pensamento que te prenda numa bolha de dúvidas e inseguranças. Você é bem mais que isso, meu bem. Não coloque o peso do mundo nas costas. Permita que a leveza de seu próprio coração te preencha. Se deixe guiar por sua intuição, ela sempre será teu farol na escuridão. Lembre-se que você não é de ferro e nem precisa ser. Haverão momentos extremamente difíceis e vai parecer não haver mais sentido. Vai doer. Vai te fazer repensar mil vezes se consegue passar por aquilo. E vai vir um dos piores problemas. Você esquece de tudo que já superou, que já passou e te fez chegar até onde está. Esquece que um dia já tropeçou feio no caminho, mas levantou. Lembra daquele dia que chorou com a cabeça explodindo de tanta dor e de uma forma quase que sobrenatural, você conseguiu seguir? Aquela é sua força, é sua energia que nesse momento você duvida ter. Dentro de ti há coisas que tu só irá conhecer quando parar de se subestimar. Então calma, se cuide, se conheça por completo. Enquanto você respirar, a vida vai continuar e dias melhores vão existir.”
— Inicializador
“Desculpa se não sou quem você espera. Eu tenho falhas e fico me criticando o tempo todo, me punindo, não me permitindo saborear pequenas doses de felicidade. Isso me bagunça, me agita e aterroriza. Sei que todo mundo tem seus demônios, mas ultimamente os meus andam me espetando a cada segundo. E isso tem me doído. Não entendo porque não consigo mais ser como as outras pessoas e desfrutar os pequenos momentos felizes. Não entendo porque agora tudo parece conturbado, distante, abstrato.”
— Clarissa Corrêa.
“Queria poder expressar em palavras o desejo que trago no peito…Essa vontade enorme de te ter ao meu lado. Sentir seu toque, seu cheiro, seu corpo e os sussurros ao pé do ouvido trocados. Como diz aquele ditado : Lar é uma pessoa e não lugar..Lar é onde seu coração está, e o meu sempre esteve e sempre estará aonde você está.”
— Meu coração bate junto ao teu.
“Eu odeio assistir, mas ligo a tv. Odeio música alta demais e coloquei o som no ultimo volume. Tento fazer qualquer coisa pra não viver pensando em você. E o barulho ta insuportável e mesmo assim consigo ouvir as batidas do meu coração. Perturbador não? Essa coisa de fugir dos próprios pensamentos. E eu confesso, eu odeio noite silenciosa. Odeio músicas melancólicas e tristes demais. Odeio tudo por me lembrar de você e você estar sempre tão longe. Odeio essa coisa de ter que dizer que é pra sempre. Odeio dizer que amo. Odeio saber que sou a quem sempre ama mais. Odeio insegurança. Odeio todo esse sentimentalismo. Odeio admitir, mas sou feita de todos esses “ódios“ e todos eles tem um pouco a ver com você.”
— Máh Soares.