“Sempre fui solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma ou outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. É, sei que essa não é uma atitude muito simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas pessoas que me tornaram infeliz.”
— Charles Bukowski.
Eu espero que algum dia eu consiga sentir aquele frio na barriga de novo. Por que eu não deixei de acreditar no amor, por mais que ele tenha me machucado tanto. Eu ainda quero uma manhã de frio embaixo no cobertor olhando pra alguém e me sentindo a garota mais sortuda do mundo. Ainda quero beijos no meio das brigas. Ainda quero planejar o casamento, uma viagem, a futura casa ou os filhos que vamos ter. Eu quero amar de novo, me entregar de novo e ser de alguém de novo.
No turbilhão da modernidade, o ser humano se desfaz,
Fragmentos de alma espalhados, sem tempo para lamentos.
A sociedade exige sorrisos, produtividade a qualquer custo,
Enquanto a saúde mental se esvai, silenciosa e invisível.
O coração, uma máquina desgastada, bate sem compasso,
E a mente, um labirinto de pensamentos não resolvidos.
Não há espaço para lágrimas, nem para a dor que consome,
Apenas a máscara de bem-estar, imposta pelo mundo.
Cada dia é uma batalha, uma corrida contra o tempo,
Onde o descanso é um luxo, e a paz, uma miragem distante.
O ser humano moderno, quebrado e desfacelado,
Segue em frente, sem entender o porquê de sua destruição.
E assim, na busca incessante por aceitação e sucesso,
Perde-se a essência, a conexão com o próprio ser.
A sociedade aplaude a produtividade, ignora o sofrimento,
E o ser humano, solitário, se perde em meio ao caos.
Que um dia, a humanidade possa despertar,
E valorizar a saúde mental, a paz interior.
Que o ser humano possa encontrar tempo para chorar,
E reconstruir-se, peça por peça, em um mundo mais compassivo.
Superar não é difícil. Decidir superar que é. Depois da decisão, o resto fica fácil.
Escriturias (via carentizando)
Pura verdade
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar, que tudo era pra sempre?
Cássia Eller (via recitarpoesias)
Nada pode ser pra sempre, nem a felicidade
Comics
The Shining Around the World
“O difícil é quando ele é o cara errado pra você, mas você é a mulher certa pra ele. Aí fode tudo. Errado com errado acaba em putaria, certo com certo acaba em casamento, mas errado com certo acaba em eu deitada na cama chorando em cima do travesseiro. Acaba comigo.”
— Tati Bernardi.
#meupoema minha vida, minha essência esse sou eu. https://www.instagram.com/p/B2WthDUAWHKj_F_Npzc5lsNzkovv3s8U3letsA0/?igshid=1qkyeeyo6khkx
“Aos 17 anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas da cara, todo mundo faz poesia. Homem, mulher, todo mundo têm seu caderninho lá dentro da gaveta, e têm os seus versinhos que depois ele joga fora ou guarda como mera curiosidade. Ser poeta aos 17 anos é fácil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia aos 22 anos, aos 25 anos, aos 28 anos, aos 32 anos, aos 35 anos, aos 40 anos, eu estou com 41, aos 45 anos, aos 50, aos 60 anos, até você encontrar um poeta, por exemplo, como Drummond ou como o admirável Mário Quintana que são poetas que estão fazendo poesia há mais de 60 anos e há mais de 60 anos que a poesia é o assunto deles. Então eu acho que 90%, mais! 99% dos poetas que estão fazendo poesia hoje, daqui a dez anos eles vão estar fazendo outra coisa, porque vem a vida, vem os filhos, vem preocupações com dinheiro, vem as ambições do consumo, vem a necessidade de comprar isso, comprar aquilo, de adquirir uma casa na praia e tal, e tudo começa a se tornar mais importante do que a poesia. A poesia é uma espécie de heroísmo, você continuar ao longo dos anos acreditando nessa coisa inútil que é a pura beleza da linguagem, que é a poesia, é um heroísmo, é uma modalidade quase, às vezes eu gostaria de acreditar, de santidade. É uma espécie de santidade da linguagem. Porque a poesia não vai te fazer rico de jeito nenhum, é muito mais fácil você abrir uma banquinha e vender banana do que fazer poesia. Quer dizer, para você continuar acreditando em poesia é preciso muita santidade.”
— Paulo Leminski