desejo que você tenha forças para se levantar mesmo depois do pior dia da sua vida
desejo que consiga sorrir pra vizinha, pro seu inimigo, pro cachorro da rua
desejo que mesmo que esteja destruído, ainda tenha tempo pra ouvir a dor do outro e consiga praticar empatia
desejo que mesmo que doa, prossiga a vida tendo um coração bom
desejo que mesmo que o dia tenha sido difícil, você ainda consiga ter um tempo pra marcar um sorvete com seus amigos
desejo mesmo que seja entre trancos e barrancos, que você consiga sair do lugar que se encontra agora
desejo que você enxergue a força de mil sóis dentro de você, e acredite que você é capaz de enfrentar todos e qualquer obstáculos que sua mente diz que você não consegue
desejo que você lute pelos seus sonhos, e alcance cada um deles
desejo coragem pra enfrentar a vida, e desejo simplicidade pra você conseguir enxergar que mesmo nos piores dias, mesmo nos piores momentos, ainda existem coisas boas.
Como eu invejo pessoas simples (quando digo simples não me refiro a pequenez ou pobreza), pessoas objetivas, pessoas com altos e baixos, pessoas que vivem apenas o cotidiano, que não precisam esconder quem são, pessoas que são sociáveis por serem comuns. Mas eu sou o oposto disso, meu sim não necessariamente é uma confirmação, nem meu não uma negação, sou complexo e ambíguo e isso me isola, não enxergo o mundo em preto e branco mas sim em escalas de cinza. Me abrir é ter que explicar quem sou é isso leva tempo, sem contar que as vezes nem consigo explicar, só me frustro e fico pior, resumindo, queria ser descomplicado.
“Odisseia sentimental. Não sinto sofro, sinto sofro mais ainda. Tanta contradição nessa nossa parte subjetiva que nos torna humanos, nós temos sede pelo sentir, ânsia pelo sofrer. Nós nascemos pra dar errado, eu, você o homem que acaba de passar na rua, todos temos dores obscuras guardadas, dores que fazem parte de nós, que correm nas veias de tão nossas, virou DNA. Mas além de tudo está no nosso sangue sentir. Somos seres racionais, mas o que nos torna tão fascinantes é essa coisa obscura e irracional chamada sentimento, pois sentimos, logo ficamos irracionais e nossa razão procura cada vez mais isso, parece querer ceder seu lugar a doença amor e por vezes é tão tentador que a submersão total nesse oceano insano de perdição sentimental parece a única saída para tudo. Mas a gente esquece que pode se afogar, que pode não conseguir nadar até o outro lado ou ter uma câimbra inesperada no meio da pedição, o que pode ser fatal, pois não depende só de nós mesmos, é preciso ter uma mão que nos puxe para que não nos afoguemos, que ajude a chegar do outro lado ou ainda esteja ali na hora da câimbra, é preciso ter a metade da laranja, do limão, do coração, ou da pangeia para que ao menos uma vez na vida atinjamos a total falta de lucidez. Há quem diga que amor não existe, mas a partir do momento que o sofrimento bate a porta o amor já esteve querendo adentra-la.”
— Simone Ribeiro.
Como eu invejo pessoas simples (quando digo simples não me refiro a pequenez ou pobreza), pessoas objetivas, pessoas com altos e baixos, pessoas que vivem apenas o cotidiano, que não precisam esconder quem são, pessoas que são sociáveis por serem comuns. Mas eu sou o oposto disso, meu sim não necessariamente é uma confirmação, nem meu não uma negação, sou complexo e ambíguo e isso me isola, não enxergo o mundo em preto e branco mas sim em escalas de cinza. Me abrir é ter que explicar quem sou é isso leva tempo, sem contar que as vezes nem consigo explicar, só me frustro e fico pior, resumindo, queria ser descomplicado.
“Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz.”
— Caio Fernando Abreu.
“Tenho que procurar até em palavras de dicionário o quão você vale pra mim. Você é tão indescritível. Preciso confessar que nunca pensei que encontraria, mas encontrei. Encontrei você que me faz rir na madrugada, aguenta minhas piadas chatas, você é o alguém que eu precisava que me amasse mesmo tomando metade da cama e se desatando do nosso nó(s) no meio de uma conchinha. Você é aquela ventania repentina que cai tão bem, ao mesmo tempo você é a estrela que mais brilha na minha noite. Eu juro que tento não embaraçar minhas palavras mas é impossível não me perder em você antes de terminar de falar. Você me deixa fora de mim com tanto sentimento que tenho pra te oferecer. Antes que eu me perca de novo, saiba que eu gosto tanto das pintinhas que você tem espalhadas pelo corpo e seu jeito de me deixar sem jeito quando me encara; amo esses olhos tão pequenos mas que teêm o poder tão grande de me envergonhar. Você não sabe, mas ganho o dia vendo esse teu sorriso, e me sinto com a missão cumprida quando eu sou o motivo dele. Com parágrafo final, quero dizer: obrigada por estar me fazendo feliz como nunca ninguém fez e por ter uma paciência de Jó. Ah, quase eu ia esquecendo! Você é tão linda, não me canso de olhar. E mais importante ainda: eu não canso de amar você.”
— Jéssica Alves.
Você sabe, mas eu quero repetir: eu tenho sorte por ter você. Não importa como, onde, ou quando. O importante mesmo é saber que você existe em mim, e que eu existo em você. O importante mesmo é você existir e fazer parte da minha vida, me fazendo assim, absurdamente feliz. — Plenitude.
“Quando você ler essas palavras talvez eu não esteja mais aqui. Talvez você ouça a minha voz, embargada, em silêncio. Sim, a memória preserva um som que só as lembranças mais bonitas conseguem ecoar. Eu vou estar em algum lugar entre aqui e Paris. Provavelmente em Paris. Lá é mais fácil sofrer– tomando um chá de camomille às dez da manhã, entre um bonjour e um je t´aime – sem soar estranho, sem parecer arrogante. Nas malas levarei algumas camisas dobradas, alguns poemas incompletos, aquela foto sua em preto e branco que você nunca me deu e a certeza de que tudo o que escrevi até ontem foi para que hoje o dia nascesse mais colorido e a noite dormisse mais sonhada. Queria poder te amar além das palavras, além destas palavras.”
— Eu me chamo Antônio.
“Sempre gostei mais do silêncio do que do barulho. Sempre gostei de estar só com pessoas queridas do que no meio da multidão. Sempre gostei mais do amor do que da paixão. Sempre gostei de fazer aquilo que quero e não o que querem que eu faça. Sempre gostei de ser eu, sem me preocupar com o pensamento dos outros. Quem gosta se aproxima, quem não gosta critica.”
— Caio Augusto Leite.