“Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz.”
— Caio Fernando Abreu.
“Eu me sentia sombrio, meus demônios me deixavam mais fraco, até que um dia você apareceu e com sua luz fez brilhar tudo dentro de mim, eu que pensava estar morto, quando você apareceu e me trouxe de volta. Talvez essa seja uma das explicações do amor, quando estamos perdidos e quando não aguentamos mais, ele vem e nos salva.”
— Palavras de um amigo.
“Estou vivo, mesmo que não haja porquê, mesmo que seja difícil, mesmo que não faça sentido, mesmo que eu me sinta aprisionado, mesmo que seja em vão, mesmo que me angustie, mesmo que eu esteja perdido, mesmo que eu não me sinta eu, mesmo que doa, mesmo que eu não queira, ainda estou vivo…”
— Suspiros silenciosos, Lupus.
“Foi de repente, a gente se aproximou em uma troca de olhares, dois mundos se chocando em uma explosão. Eu tinha finalmente encontrado o que tanto procurava? O sorriso nos olhos, as bochechas coradas e a boca sedenta pelo contato. As mãos formigando e ansiando pelo toque, a expectativa para a exploração de todo o território e suas curvas. Cada toque, barulho, sentimento. A risada… E que risada! Os corpos conectados, suados, os sentimentos ali mostrados e os olhos brilhando. A cama uma confusão, o quarto uma bagunça e todas as coisas espalhadas pelo chão. O sorriso nos lábios inchados. O cansaço dominando. Cabeça no ombro como se fosse um travesseiro e uma mão no meu peito trazendo um sentimento tão bom que foi impossível não reagir ao toque. Sem necessidade alguma de palavras, mas conversar nunca matou ninguém. E foi ali onde a verdadeira conexão aconteceu. Foi inevitável não pensar por alguns momentos em me apaixonar, visualizar um futuro, uma história e em algum momento quem sabe uma decepção. E assim como do nada veio… Acabou. A vida bateu a porta e a rotina continuo.”
— Leandro S.
Quando você se foi
O mundo se tornou um lugar vazio
Esse mundo era eu
Por que você era o único que habitava em mim
E agora sou apenas um lugar frio, obscuro
Com galhos secos e rosas brancas transbordando espinhos
– Rayanne
Doeu, não nego. Chorei de saudades, de vontade de estar junto, chorei porque era inevitável. Me senti sem chão, sem rumo, num buraco fundo do qual eu não conseguiria sair tão cedo, e de certa forma foi assim… Você era minha direção, e você foi embora. Eu imaginava um futuro ao seu lado, uma família, filhos, fins de semana no parque ou em casa assistindo um filme qualquer, o lugar não importava desde que fosse com você. Mas de repente, sem eu menos esperar, você foi embora. Sem rodeios, choros, simplesmente você foi. Demorei meses para me reerguer, construir uma vida, na qual você não estaria nunca mais e seguir em frente, que com toda a certeza do mundo, foi a coisa mais difícil que eu já fiz. Doeu, mas me fez crescer. Não guardo mágoas, nem rancor, apenas desprezo, você tinha tudo e não valorizou. Amor tem que ser recíproco, caso ao contrário, eu dispenso.
Eu faço versos como quem chora de desalento… de desencanto… fecha o meu livro, se por agora não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente… tristeza esparsa… remorso vão… dói-me nas veias. Amargo e quente, cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca assim dos lábios a vida corre, deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
“Amor não é paixão. Fazer sexo não é fazer amor. Ódio não é amor. Amor não é fogo, não é chama, não é amizade, não é casamento, nem compromisso. Amor não é namorar, não é chorar, não é beijar, não é desejar, não é saudade. Amar não é estar-se preso por vontade. Não é servir quem vence o vencedor. Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. É o companheiro que não abandona depois que todas as fervorosas sensações se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo, casamento, desejo são como trens. Amor é estação.”
— Gabito Nunes
"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."
Theodore Roosevelt