Só para avisar!
Bunda de mulata?
Não existe mais essa parada.
Gosta do meu estilo afro,
Mas não aceita meu passado.
Diz que essa coisa de cor não existe.
Eu sei, é verdade.
Mas depois vem me dizer que
Adora minha cor chocolate?
White. What?
Foi ao Brooklyn e não curtiu,
Diz que os brother não foi gentil
Que se sentiu acoado
Enquanto devia ser coroado.
White. Once more. What?
Afinal, você é um branco descolado,
Que adora música black e uma preta do seu lado
O que você precisa entender
É que tem coisa
Que não está no sangue
Está na vivência e convivência constante
White. I repeat. What?
Não venha me impor suas regras
E suas verdades triunfantes
Dê chance a si mesmo
De ir mais fundo nesse lance
E entender que o que você aprecia,
Pode ser o que o outro experencia
Como forma de resistência
Consciente ou inconsciente.
Portanto,
Muito cuidado ao dizer
O que não sente
E muito menos compreende.
White. What?
You did not feel on the skin, the indifference in the eyes of a similar.
Aline Rafaela
Procure querer para os outros o que você deseja para si mesmo, tentando se parecer com o Cristo, e não com um cristão; com Maomé, e não com um muçulmano; com Buda, e não com um budista.
Dr. Wayne W. Dyer. A força da intenção.
“Confie em quem vê três coisas em você: a tristeza por trás de seu sorriso, o amor por trás de sua raiva e a razão por trás do seu silêncio.”
— Caio Fernando Abreu. (via alentador)
Em última análise, a conquista suprema é aprimorar significantemente a única posse que de fato temos: nossa consciência, nosso senso de identidade, nosso eu interior. Todo o resto por fim, foge de nós.
Bhaktivedana Swami Prabhupada, A. C. Em busca do verdadeiro Eu. São Paulo: Book Trust, 2016. p.07
Ah, se eu soubesse quem sou. Se outro fosse meu rosto. Se minha vida-magia Fosse a vida que seria Vida melhor noutro rosto. Ah, como queria cantar De novo, como se nunca tivesse De parar. Como se o sopro Só soubesse de si mesmo Através da tua boca, Como se a vida só entendesse O viver, Morando no teu corpo e a morte Só em mim se fizesse morrer.
HILST, Hilda. Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão. p.31
Meus sonhos não cabem no coração!
Meus sonhos nunca ficam guardados
Eles têm asas próprias
Voam por aí buscando pouso
Não param nunca.
E eu?
Eu só acompanho o voo deles.
No fundo sei que tudo vale e não vale ao mesmo tempo
Então é preciso ter a destreza de não levar a vida tão a sério
O sonho está lá
A brilhar nos céus
Ele é que observa a gente lá do alto
Se ele vai pousar ou não
Se ele vai encontrar expressão,
Se vai tomar forma,
Não muda a nossa realidade mais intrínseca
De um dia nunca mais abrir os olhos e a boca
A gente perece
Mas o sonho não
"Sonhos não envelhecem".
Ficam soltos no ar
Eles nem são nossos
Os sonhos pertencem
A humanidade cósmica.
Aline Rafaela Lelis
A recomendação é persistir. Acreditar na própria voz, ignorar quem encher o saco e persistir. Não só na escrita, mas em si mesma. A gente costuma desistir da gente muito fácil.
Rayane Leão.
Amor eterno existe • Eternal love is real