“Eu não quero ser a paixonite de ninguém. Se alguém gosta de mim, eu quero que goste de mim de verdade, e não pelo que pensam que eu sou. E não quero que carreguem isso preso por dentro. Quero que mostrem para mim, para que eu possa sentir também.”
— As vantagens de ser invisível
Judiciário querendo manter super-salários. Deputados querendo manter orçamento secreto. Exército querendo dezenas de benefícios. Empresas querendo isenção fiscal. As pessoas que mais reclamam de excesso de gastos são justamente as que mais se recusam a abrir mão da mamata
"Talvez aquilo que você tanto almeja esteja lá na frente, esperando pela sua chegada. O problema é que você ainda não criou coragem suficiente para abandonar aquilo que não te serve mais."
—Escrevo-para-nao-morrer.
Como eu invejo pessoas simples (quando digo simples não me refiro a pequenez ou pobreza), pessoas objetivas, pessoas com altos e baixos, pessoas que vivem apenas o cotidiano, que não precisam esconder quem são, pessoas que são sociáveis por serem comuns. Mas eu sou o oposto disso, meu sim não necessariamente é uma confirmação, nem meu não uma negação, sou complexo e ambíguo e isso me isola, não enxergo o mundo em preto e branco mas sim em escalas de cinza. Me abrir é ter que explicar quem sou é isso leva tempo, sem contar que as vezes nem consigo explicar, só me frustro e fico pior, resumindo, queria ser descomplicado.
“Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. Foda-se esse amor. E foda-se você.”
— Tati Bernardi.
“Sempre fui solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma ou outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. É, sei que essa não é uma atitude muito simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas pessoas que me tornaram infeliz.”
— Charles Bukowski.
"Existem dois tipos de pessoas no mundo; astrônomos e astronautas. Os astrônomos descobrem planetas, fazem pesquisas relacionadas ao cosmo, sabem do que são feitos os planetas e estrelas, enxergaram mais de 13 bilhões de galáxias, cada galáxia com bilhões de estrelas, cada estrela com seu possível sistema, dentro do universo observável, fora o que ainda não se viu, mas tem um porém tudo dentro do seu observatório, eis que vem os astronautas que sabem bastante sobre isso mas nem tanto, mas eles não se contentam em apenas saber, eles querem ver, tocar, estar, testemunhar, e quem seria você hoje?!"
eu deito e permito que a minha cabeça se infle que nem um balão, mas ela não flutua, ela antagonicamente pesa mais, puxando meu corpo inteiro pra baixo, afundando-o dentro da minha cama enquanto minha mente involuntariamente se expande com todas as coisas que não deveriam ser problemas dentro da minha cabeça. quando me deito e peso como se eu estivesse em jupiter eu não ouço ninguém, eu não vejo ninguém exceto tudo que me puxa ainda mais pra baixo e torna a minha mente ainda maior (de conhecimento doloroso, de análises que farão eu me detestar mais do que acho possível me odiar diariamente). nada denota presença além daquilo que me fere quando deito e penso e peso. com tudo isso você se sente capacitada pra se fazer presente? você conseguiria ser capaz de fazer eu sentir seu toque em vez da minha dor? tu conseguiria fazer eu ouvir tua voz em vez de lembrar meus gritos de sofrimento? tu saberia fazer de mim aquilo que não consegui fazer?
“Desisto de você, mas não desisto de nós. Desisto da pessoa que você se tornou. Desisto do que esse sentimento me fez tornar. Desisto do “você” antes do “eu” em qualquer hipótese. Desisto dessas tentativas sempre falhas. Desisto de passar noites em claro, tentando descobrir onde foi que errei. Desisto de acreditar que o erro foi meu. Desisto até dessa esperança que me mantém. Desisto desse seu olhar que sempre enxergou o supérfluo e cegou-se diante ao necessário. Desisto desses seus pés que te guiaram para longe daqui, e que não são capazes de traze-lo novamente. Desisto dessa sua boca, que sempre gritou aos quatro cantos o quão nobre era o amor, e calou-se quando ofereci o meu. Desisto! Mas desisto de você, não de nós.”
— Relatos de Tess.
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