A culpa não é sempre de quem parte e ficar não é sinônimo de amor.
Motivando. (via motivando)
eu sou muito cansativo, sabe? Quando me empolgo com um assunto começo a falar sobre ele e entedio a pessoa. A questão é que ninguém vai olhar pra mim com os olhos brilhantes, dizendo que me adora ouvir falar ou algo assim, e olha que eu nem falo tanto — só ás vezes — e olhe lá. E essa indiferença por parte das pessoas em me deixar falando sozinho faz com que eu me feche mais, é quase instintivo.
Eu sei que sou uma pessoa entediante, vejo isso nas expressões das pessoas todos os dias, não quero ser assim, mas não sei o que fazer pra mudar isso.
Talvez seja meu karma, sou um pecador e minha punição é passar a vida inteira querendo ser ouvido — mas sempre ser ignorado. Quem sabe em uma outra vida, talvez eu seja purificado — talvez não.
— rocco-o
“Doença é Adolf Hitler Donald Trump e Jair Messias Bolsonaro. Doença é Benito Mussolini Eduardo Cunha e toda aquela cúpula de salafrários. Doença é o cinza nos muros de São Paulo e João Doria com a sua cara de quem engana sorrindo descaradamente em um programa de TV. Doença é ônibus lotado e gozo no ombro da pessoa ao lado. É a impunidade aos governantes do nosso Estado. Doença é Fome na África. Pastor Waldomiro Santiago. É ser negro e pobre e por isso ser sempre enquadrado nos padrões fracos que inventaram. Doença é encher as meias e cuecas de dinheiro e a reforma da previdência. Doença é querer curar amor.”
— Sobre “Cura Gay”
Viver no Brasil ultimamente tá complicado.
Se você se sente doente, não sabe se é: Dengue, Chicungunya, Febre amarela, COVID, Hepatite, Leptospirose, doença do bolsonarismo, doença de Israel cristão, doença do golpe só com tanque na rua, doença do antivax, doença do voto impresso. Tá complicado viu.
Uma carta aberta para mim mesmo:
Eu já me abdiquei de tantas coisas nessa vida e continuo indo nesse caminho, é como se eu não tivesse interesse em seguir os meus planos e sonhos, me lanço no mundo e simplesmente nem olho pra onde eu tô me lançando apenas vou seguindo, eu preciso deixar de ser o vilão da minha própria história quero que daqui pra frente minha narrativa seja sobre o quanto eu evoluí e o quanto eu consegui alcançar fazendo tudo o que eu sempre quis e sem me preocupar com a opinião dos outros.
Eu sou meu próprio vilão
Ergo-me do túmulo
Se sentia como o deserto após uma tempestade de areia, não havia resquícios de que algo residiu por ali. Tudo estava diferente, mesmo que essencialmente ainda fosse o mesmo. Era um novo vazio, vasto e desconhecido.
Suas mãos pálidas apertaram o tecido sobre o qual se deitava, precisava se segurar a algo, puxar-se de volta a realidade amarga e estranhamente necessária.
Pelas horas constatou que já era dia, mas ao levantar-se e livrar sua visão externa do tecido grosso da cortina notou o luto no céu. O sol havia morrido e a noite clara se perdurava, sem estrelas, sem brilho, apenas um escuro sensível e acinzentado reivindicava àquela vastidão.
O gélido ar o trouxe de volta, mas não por completo, sabia que seria sempre escravo de seu deserto, estava preso ao vazio, livre de amarras e de fugas.
Aprender a aceitar a sua realidade interna era tão difícil. Parecia um asmático tentando puxar o ar para seus pulmões, era inútil, porém insistia em tentar, sem de fato acreditar em uma motivação que o levava á isso.
O desejo animalesco e irracional de viver era o que fazia o ar entrar de fato pelos pulmões. Arrastando-lhe para a miséria da existência, que não precedia nada além de um satisfatório sofrimento, que conquistava corações masoquistas, provocando sorrisos banhados à lágrimas.
- Daten-shii
“Foi de repente, a gente se aproximou em uma troca de olhares, dois mundos se chocando em uma explosão. Eu tinha finalmente encontrado o que tanto procurava? O sorriso nos olhos, as bochechas coradas e a boca sedenta pelo contato. As mãos formigando e ansiando pelo toque, a expectativa para a exploração de todo o território e suas curvas. Cada toque, barulho, sentimento. A risada… E que risada! Os corpos conectados, suados, os sentimentos ali mostrados e os olhos brilhando. A cama uma confusão, o quarto uma bagunça e todas as coisas espalhadas pelo chão. O sorriso nos lábios inchados. O cansaço dominando. Cabeça no ombro como se fosse um travesseiro e uma mão no meu peito trazendo um sentimento tão bom que foi impossível não reagir ao toque. Sem necessidade alguma de palavras, mas conversar nunca matou ninguém. E foi ali onde a verdadeira conexão aconteceu. Foi inevitável não pensar por alguns momentos em me apaixonar, visualizar um futuro, uma história e em algum momento quem sabe uma decepção. E assim como do nada veio… Acabou. A vida bateu a porta e a rotina continuo.”
— Leandro S.
Sou o espaço vazio entre o que eu gostaria de ser e o que eu lutei pra não ser. https://www.instagram.com/p/BuaMoq5gRXu/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1pgiporfl9l2n
“Se não fosse amor, não haveria planos, nem vontades, nem ciúmes, nem coração magoado. Se não fosse amor, não haveria desejo, nem o medo da solidão. Se não fosse amor não haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em você. Se não fosse amor eu já teria desistido de nós.”
— Caio Fernando Abreu.