se paciência era uma virtude , ele não a tinha . na verdade , nem ao menos boa memória possuía . por esse motivo , precisava admitir que todo o medo que sentira após a festa já havia sido apagado e substituído por muitos pensamentos inúteis e fúteis ! e que se foda o resto , afinal a sua vida ali , parecia muito mais importante do que lidar com o que os outros sofrem . mas , mesmo assim , não quer dizer que na calada da noite não sinta o calafrio que sentiu naquele dia , ou que não repararia quando se tem um livro que parecia até ter sangue vazando a sua frente . “ isso daí é bem intenso . o que está lendo ? ”
Elliot pensou no que seus pais fariam? Estava claro que até mesmo a Ordem estava apreensiva com o ocorrido, prender um aluno do primeiro ano por conta do que aconteceu era desespero desmedido. E a pergunta que ressoava em sua mente era: Onde estava Merlin? A magia das trevas não estava banida? Por isso o Dubois se debruçava sobre a mesa na biblioteca, os livros? Todos os títulos que encontrou sobre magia das trevas, tinha um desenho feito a mão livre em uma folha de caderno do desenho pintado a sangue nas paredes, esperava encontrar em algum daqueles livros mais a cerca daquele símbolo. Só notou a presença de muse quando viu a sombra dele projetada a frente, em cima de alguns dos livros. Elliot ajeitou a postura antes de dizer. “Olá, posso ajudar de alguma forma?”
ok , beber e discutir sobre magibol nunca era uma boa combinação . mas para sua própria desgraça , vicent sempre acabava naquela merda . “ vai se foder , todos sabemos que knights of excalibur vai vencer a temporada . ” recita levemente alterado com tudo que estava acontecendo . porra , estava duvidando do seu time do coração ? que morram então ! o problema é quando a discussão começa a ficar agressiva demais e ele se levanta . mas a merda maior vem quando , completamente banhado pelo seu próprio eu bêbado , vicent derruba uma garrafa de cerveja na roupa daquela que passava sem ter absolutamente nada haver com isso . “ caralho , isso não deveria ter acontecido . ” recita tentando fazer - se focar na merda que havia feito . “ porra , desculpa . eu . . . vou dar um jeito nisso . ” ele olha para os lados pensando no que poderia usar para secar a cagada que tinha feito .
@kikisoul
crystalqunn:
𓂃 🌺 a violência quando mesclada à lascívia lhe incendeia . reserva delicadeza para outros momentos . agora , por exemplo , tudo o que quer é perder a voz caso ele mereça ouvir o que sua boca tem para derramar . mas antes seu orgulho quer esclarecer a posição dele ali , de modo que pode jurar que o seu arranhado desenha vergões por onde passa . as mãos da garota invadem com cobiça a porção da camisa , retirando o avental do mais alto com certa pressa . agora também não se importa ou pensa em outro alguém , a atenção de seu corpo e mente converge a um só ponto : os lábios de vicent . cala a boca , porra . de novo o rosnado vem acompanhado de um suspiro de lascívia , a boca sendo pressionada contra a dele ao experimentar , pela primeira vez , o sabor de vicent . forte e viciante ’ pra caralho . a língua busca dominar o ritmo do beijo , de modo que seus dedos apertam a extensão dos fios em um pressionar ardido e um quão sedento . you can try, baby. resvalou os dentes contra o lábio carnudo , a delicadeza que suas mãos divagam por sobre o rosto é um contraste a insânsia de antes . as coxas são pressionadas uma contra a outra , de modo que ousa provocá-lo ao ondular o quadril lentamente contra a perna alheia . você quer sentir meu gosto , vicent ? sibilou com o vislumbre de um sorriso insolente na boca , os lábios que peregrinam sob o pescoço alheio ao que a língua prova do sabor salgado daquela derme cálida como inferno .molesta sem piedade alguma a epiderme , pressionando os lábios em uma sucção tortuosa ao que a bunda empina diante o toque dos dedos dele ali . me toca direito , vicent . ordenou ao que seus dedos alcançam com agressividade o maxilar do mais alto , a mão livre que peregrina em direção as mãos dele para que possa guiar com atrevimento do interior da coxa . incita um rebolar lento ao que conduz a mão direita daquele a boca , provando do dedo indicador em um contato visual depravado . pede ’ pra me chupar , vai . sibilou quando um estalo é dado ao envolver o indicador com a língua , o músculo sendo pressionado quando simula sem pudor algum o boquete . o que você quer fazer comigo , hm ? você vai me foder , vicent ? me fazer te chamar bem gostoso ? ah , eu não sei . as digitais que outrora estavam em sua boca são mordidas , enquanto que o guia outra vez ao interior da coxa . então fica de joelhos , porra . quero ver esse teu rostinho . ordenou com o tom hiperativo ante ao último friccionar do quadril , as íris exalam dominância ao empurrar o rosto dele sem delicadeza alguma .
vicent sempre foi mais intenso do que parecia . ali , por exemplo , é um reflexo de tudo aquilo que por vezes até acabava escondendo . o homem não deseja apenas beija - la naquele instante , quer provar a garota de todos os jeitos possíveis , faze - la chamar seu nome até que fique sem voz . e , quer que ela só pense em si ali . foda - se de como ficarão as feridas daquelas garras amanhã . ele grunhe com cada uma delas , mordendo o lábio alheio em resposta , segurando a coxa e deixando as unhas curtas roçarem ali . a verdade é que ela é extremamente gostosa e cada uma daquelas ações fazem com que vince quase perca o foco . quase , afinal , como poderia se perder se o foco é aqueles lábios doces ? a forma como os suga e aproveita de cada ritmo que ela impõe ? " você vai ser minha , hoje . " repete contra aqueles lábios . ah , porra . ele não liga de ser mandado , muito menos por ela . o problema é quando ela tenta o fazer perder a cabeça , ondulando o quadril daquela forma . " quero sentir você toda derretida na minha boca , porra . " praticamente saliva em desejo , querendo senti - la . como aquilo poderia ser errado ? vicent retira a sua própria blusa , deixando a pele exposta ao que segura a bunda alheia por dentro da saia . caralho , se fosse pra libertar todos os seus desejos , ele não se importaria em o fazer .
os dedos afundam contra aquela pele , segurando de uma forma que sabe que vai deixar uma marca . vicent toca o interior daquela coxa sentindo a calcinha úmida por entre seus dedos . pouco se importa ao chegar ela para o lado , tocando diretamente naqueles lábios encharcados . puta que pariu . sente o caralho flamejar em sua virilha , observando ela sugar seus dedos . quer chupa - la , mas quer foder aquela boquinha por completo . " quero sentir seu gosto . pra caralho . " naquele instante , ele a aproxima dele ainda mais . a ereção é visivel pra porra , mas no momento ele só roça levemente contra ela , mesmo que chegue a doer o pau contra as vestes . " ah . quero foder essa boquinha , essa bucetinha . fuck . " pela primeira vez , ousa bater na bunda alheia para que a segure com necessidade . vicent a puxa para perto , sussurrando contra a audição de quinn . " quero te comer hoje até não aguentar andar mais . te chupar até ficar com as pernas bambas . " ele respira fundo , o pulmão sem nem ao menos aguentar manter o ar no pulmão . vicent se ajoelha , olhando para ela naquela posição ao que beija o interior daquela perna , morde com a intenção de marca - la . vicent beija a buceta alheia por cima do pano , passando a lingua calmamente pelo tecido ao que aperta a perna alheia para leva - la ao ombro . " ah . porra . " o polegar se põe sobre o musculo orvalhado , estimulando - o lentamente . arrasta a calcinha de lado , deixando a língua tocar por aquela buceta diretamente pela primeira vez , saboreando o sabor agridoce encontrado na garota . " so sweet . " fecha os olhos ao deixar uma risada escapar . engolindo em seco ao olhar para ela . " rebola pra mim , vai . "
deboah:
Esperava que o outro quisesse alguma ajuda referente a encontrar algum título na biblioteca ou algo assim, mas talvez todo aquele alvoroço na mesa que usava estivesse chamando atenção de mais. “Ah, fala um pouco sobre defesa contra as artes das trevas, estou tentando entender o que aconteceu no Jardim da Ordem” disse meu desconcertado, afinal era um pouco ridículo, porquê no fim de tudo ele era um aluno que não muito poderia fazer, mas como legado de Belle e Adam, o Dubois precisava tentar.
embora vicent não fosse a pessoa mais organizada do mundo , precisava admitir que aquela desorganização chamava atenção . e sinceramente ele a encara por um tempo , fixando - se ainda mais nas figuras um quão sombrias . “ não acho que você deveria tentar entender isso . ” recita calmamente, um sorriso diplomático em sua boca . ” fuck , to parecendo minhas irmãs quando eu faço alguma merda mas . . . acho que tem coisas que não deveríamos buscar . ”
ele não precisa de ajuda . sinceramente precisaria de um tolo para pensar que isso era necessário . mas gostava de irrita - la ao fim. e a pedir ajudar era uma das formas de iniciar aquilo . " wow , era pra irmos pra um lugar bom e você me vem isso ? " umidifica a boca encostando contra o batente agora aberto da porta . veja : ele gosta de locais novos , mas a ideia de encher o saco com palavras de duvida era ainda melhor . " é , vamos ter que fazer as coisas aqui . venha . " ele nem se importa em prestar muita atenção se ela realmente vem , mas anda pelas ruas conhecidas buscando emoções que se possam aproveitar hoje . " a comida daqui é parece horrível , cê sabe né ? a parada de hoje vai ser só se divertir mesmo , princess . " é sua vez de estalar a lingua contra o céu da boca , sorrindo sem muito a se preocupar de fato com a vida . " qual o motivo de querer sair igual sem rumo por ai hoje , ein princesa ? "
não tem muito o que justificar de toda sua implicância com vince. não o considera digno de sua empatia , tampouco alguém que vá escolher conviver por livre e espontânea vontade . sua mãe , por outro lado , jura que ele é um bom rapaz ; uma informação que só comprova que o juízo e noção dela não seja dos melhores . o cruzar dos braços abaixo dos seios demonstra em sua linguagem verbal duas coisas : defensiva e tensão . revira os olhos quando apenas o silêncio não lhe basta , umidificando a boca quando exala em tom prepotente . incrível como você nunca consegue fazer nada sozinho , uh ? suspirou quando não há cordialidade ao empurrar o corpo do maior para trás , contra a porta que se abriu para um lugar que seus instintos dizem ser longe ’ pra caralho . pronto , viu como é simples? o sorriso dissimulado esconde parte da tensão ante o desconhecido , ignorando-o completamente ao abraçar o próprio corpo ao que estala a língua no céu da boca . time square? wow. isso serve.
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eleanzr:
Estava degustando alguns canapés, antes que seu estômago reclamasse, quando ouviu Vicent e, imediatamente, girou o calcanhar, olhos arregalados. “Onde?” Era uma pergunta boba, claro, porque, se soubesse onde estava, não estaria perdido, mas se tivesse uma ideia, poderiam tentar encontrar. “Que banco?” Questionou, e as sobrancelhas soergueram. Não havia sido um convite, muito provavelmente, mas usou a deixa dos braços abertos para aproximar-se dele e lhe abraçar. Deu alguns tapinhas em seu ombro, tentando consolá-lo, mas se afastou ao ouvir. “Eu acho que ela dançaria até se estivesse de moletom.” Falou, numa voz doce, o olhando com certo afeto. Ela adorava Vicent e ver seu esforço em agradar sua melhor amiga o tornava ainda mais adorável em sua visão. “Mas posso te ajudar a encontrar o paletó, ou pegar outro. Acho que o Theo ou o Jason devem ter algo no dormitório deles, podemos roubar e ninguém descobriria.” Sugeriu, seriamente, mas entendia se ele não quisesse.
“ eu não sei onde ! ” recita em um choramingo bobo de um ser um pouco alterado . veja , ele conhece quinn , sabe que ela vai dançar consigo não importa onde esteja . mas ! ele queria estar bonito , para ela . “ eu acho que foi no jardim , mas nellie ! eu perdi . quando voltei não estava mais lá . ” bem , caso se esforçasse mais um pouco , acabaria chorando igual um idiota . por isso o abraço havia sido uma boa deixa . vicent se mantém calmo , mas aproveita do conforto sem julgamento que ela lhe proporcionou . “ até de moletom ? e será que ela tiraria umas fotos junto com moletom ? ” ah , aquilo era , sem dúvidas , vergonhoso . mas ele não se importava . confiava em eleanor de uma maneira idiota , talvez por ser o maior fã dela ? talvez ! mas algo em si sabia que ela iria o ajudar , principalmente porque era a quinn que ele queria impressionar . “ um plano de roubo . . . acho que podemos conseguir se fizermos tudo rapido e discreto . ”
pstriton:
“Minha irmã diria que existe maluco para tudo.” deu de ombros. Não sabia qual era o problema com Naveen, mas, por si só, não gostava muito das músicas alheias; bem, exceto quando estava bêbado, embora o Patrick bêbado não pudesse ter muitas opiniões sobre coisas sérias. Só que a seu ver, por experiência própria, se um filho não queria ter tanto contato com o pai ou descartava seus feitos, é porque havia algo de errado com a pessoa, tirava isso por si com sua relação inexistente com seus pais.
Mas não podia deixar de ficar encantado com a ideia de Tiana cozinhando com seus filhos ainda tão pequenos. Mesmo que tentasse esconder, seria difícil disfarçar o pequeno sorriso que brincava em seus lábios. Era uma imagem mental muito adorável. “Isso é adorável, claro que conta como cozinhar, ainda mais para alguém com tão pouca idade.” concordou, assentindo. Quando era tão pequeno assim, não podia nem chegar perto da cozinha. Imaginava às vezes qual seria seu futuro se tivesse descoberto bem mais jovem aquele amor pela culinária. Pat bufou um riso silencioso e assentiu, sim, a chefe sabia como ser exigente com a comida servida ali, mas se o próprio filho dizia que estava bom, já era algo, não? “Vocês são parentes, devem ter pelo menos um paladar meio parecido. Se você diz que está bom, eu escolho me agarrar a esperança de que ela vai gostar.”
“ de fato existe . ” em sinceridade ? se incomoda um quanto com aquela frase , mesmo não sendo fã ou sequer goste de qualquer coisa que envolva o pai . mas ele pode criticar sua familia , os outros não ! afinal naveen nunca tinha feito nada para si além de ser ausente a sua maneira — o qual tiana também fazia , mas vicent havia escolhido ignorar . a verdade é que o daddy issues eram apenas uma maneira idiota de bota a culpa em alguém pela falta que ele sentia de ter os dois pais presentes . cozinhar com tiana as vezes nem ao menos havia passado perto do que precisava . mas ele evitava pra caralho pensar naquilo porque sempre fazia merda quando pensava . “ é um talento natural , sabe ? ” brinca com o outro como se não fosse dedicado o bastante para passar noites acordados apenas para acertar uma receita . a verdade era a seguinte : sempre fora perfeccionista demais . e isso acabava consigo . “ não sei , a gente discordou em muitas coisas já , sabe ? mas isso daqui . . . não sei se há muito o que discordar . ”
sinceramente , quando entra naquele restaurante não espera que possa ver o que viu . veja , ele nem iria entrar ali ! porque entrar em um restaurante quando era dono de um ? mas estava longe de casa e com fome . a questão é que : o que era pra ser uma experiência gastronômica rapidamente se torna uma experiência de vida ! não sabe o que é mais rápido de se fazer , se é a risada que forma ou o celular que automaticamente surge na mão para tirar uma foto . “ qual foi , cê tá incrível assim . uma gracinha de roupa ! ” registra pelo menos 4 fotos seguidas da situação , deixando a risada formar em seu rosto . “ cê sabe que eu tenho meu próprio restaurante né ? preciso de uma oferta maior pra ficar de bico fechado . ”
⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ Sim, ela estava de uniforme. Sim, tinha sido obrigada pela bisavó a ficar no caixa de uma das unidades como castigo por ter faltado uma semana no trabalho sem dar explicação alguma. E não, ela não esperava ter de ver rostos tão conhecidos assim para ela naquele meio tempo. Por isso, quando Vicent entrou no Grandy’s (ela tendo escolhido o mais longe da Academia possível, mas parecia que seu plano não tinha dado certo), congelou atrás do balcão, procurando por soluções para não ser vista. Não tinha como simplesmente abaixar atrás do balcão, era a única funcionária no caixa ali e sabia que chamaria mais atenção do que queria. Além disso, não podia sair correndo. Sua única opção era aceitar a situação, resolvendo-a da melhor forma possível, da forma que sempre conseguia a maioria das coisas que precisava: comprando as pessoas. Não sabia nem mesmo se ele havia a reconhecido, mas já começou a falar. “Se você manter sua boca fechada sobre essa situação, eu te dou um ano de Grandy’s de graça. E eu vou saber se trair o acordo.”, o olhar era sério, e se ele não aceitasse, já tinha medo de ter que dar adeus para sua reputação.
・ .˳⁺⁎ @garotodopao
“ éeeer , acho que você não ouviu o anuncio direito . ” vicent começa , veja , ele usualmente não era alguém medroso , mas uma cobra cuspindo fogo ? hm . não era pra ele . “ tu já pensou na parte que ela cospe fogo ? ” da ênfase como se aquilo fosse fazer ele entender o tamanho da confusão que ele estava procurando . ah , só podia ser um doido . o próprio d ‘ orleans costumava ser bem impulsivo em coisas que ele tinha certeza que poderia lidar . aquela não era uma . “ tu espera que eu faça o que indo junto ? taque pães na cobra ? porque meu poder não é criar comida do nada , pra informação geral . ”
𝑻𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓
“Eu realmente peguei o recado do professor Hiccup e escolhi ignorá-lo, algum problema com isso?” Indagou a pessoa ao seu lado enquanto caminhava em direção ao subsolo da academia, onde o professor havia dito que havia uma jararaca cuspidora de fogo vinda de Moors. Damian não sabia se realmente acreditava no professor, levando em consideração que não se podia levar ele muito a sério, por isso estava decidido a tirar a prova. “Você gostaria de vir comigo ou só vai ficar com essa cara emburrada mesmo?”
crystalqunn:
𓂃 🌺 se antes oferece um chá de sumiço por puro constrangimento o agora é o completo oposto ! deseja sumir por não conseguir lidar com a própria braveza por perder e , quem sabe , alguma parte dentro de si ainda esteja suficielmente tímida para sequer conseguir prestar atenção na máquina a frente . pois , vez ou outra , a mente divaga em memórias que deveriam estar guardadas a sete chaves em uma caixinha . qual parte do não preciso de prêmio de consolação ’ cê não entendeu ? vicent deve saber melhor do que ninguém o quão implicante , irritante e intragável pode ser quando à mercê da cólera . o que piora é sequer conseguir olhá-lo sem ficar vermelha , ora disfarçando e atribuindo fardo à raiva . está mais do que na cara , vicent . ’ cê com certeza tem alguma carta na manga . sei lá , porra ! só falta fuzilá-lo com suas írises azuis , de modo que o vinco entre as sobrancelhas apenas integra à irritação . vou te fazer engolir essa merda , idiota ! para de ser tão soberbo , porra . grunhiu com um gritinho minúsculo em seu timbre , de modo que arrepia diante o mordiscar no lóbulo da orelha . em resposta , porém , a crystal o acerta sem dó alguma o cotovelo em seu abdômen . presta atenção , d'orleans . rosnou mais pelo efeito vulnerável em seu corpo do que a provocação , embora o corpo cultive e incentive a proximidade ao sorrir jocosa . ’ cê quer me ensinar segurando a minha mão ? oh , so cute . i’ll kill you .
vicent sabe lidar com o jeito bravo de quinn . era um requisito básico para que aquela amizade funcionasse . o homem sabe que ela o odiaria para sempre enquanto não vencesse , ou pelo menos até que ele colocasse outra coisa na cabeça da garota . “ não é prêmio de consolação . ” não deixa que um sorriso suma de sua boca , provocação formigando em seus lábios . “ é um presente de date . ” é engraçado como a coisas mudam de uma forma singela para que ele consiga a provocar diante aquela situação . é claro que estão ali como melhores amigos , mas por que não poderia usar a situação que outrora aconteceu apenas para ver a reação que ela poderia ter ? “ a minha carta na manga é ser , sabe , bom nisso ! mas com treinos aposto que você chega lá . “ sabe que brinca com a morte , sabe que falta pouco para que a loira o congele por completo . mas gosta da adrenalina gostosa de estar com quinn . “ eu ? soberbo? 'cê 'tá falando do homem errado , queen . ” a voz sussurrada contra a audição alheia é calma , com um vestígio de provocação . entretanto o reflexo da cotovelada que recebe é o drama . vicent levanta as mãos para o alto , sinal de rendição ante ao sorriso que se mantém o mesmo . “ eu quero te ensinar te mostrando como faz . me mata depois , vai . ” diz tranquilo , guiando os dedos dela a máquina ao que se posiciona por trás da garota . “ coloque a moeda . ” sopra contra aquele ouvido , dígitos a mostrando parte por parte no que fazer .
há poucas coisas que vicent realmente fica concentrado , que sejam dignas de sua atenção . isso incluí porém , pedidos acerca de comida aos quais ele sempre fazia questão de recordar muito bem . o pedido de tiana havia sido claro : quiabos para uma receita . mas não é como se tivesse toda a atenção do mundo quando tem a irmã ao seu lado . “ você não gosta de ser comum ? ” recita calmamente com uma risada . vicent separa as coisas que precisa com leveza , olhando para a irmã de rabo de olho . ele também não gostava de ser ou se sentir comum . odiava a sensação que estava sendo igual a todos ali , que não tinha nada de especial . era como se sentisse um vazio em seu peito diante a situações tão ordinárias . “ são só pessoas em mercado , anne . ” tenta agir como se nada tivesse errado , mesmo sabendo que na calada da noite aquilo entraria na sua cabeça e não sairia tão cedo . “ quiabos ! por isso eu tenho que vir , viu ? tomar conta da minha irmã desatenta . ”
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Algum mercado
“O que mamãe pediu mesmo?” Indagou para Vicent, já esquecendo-se completamente do pedido de Tiana. A verdade era que o lugar a distraía, tantas verduras, frutas e opções que ficava perdida, consequentemente esquecendo-se do pedido da mãe. “Eu não gosto de mercados, sabia?” Resmungou para o irmão mais velho, os braços cruzados no peito enquanto um suspiro saía de seus lábios. “Isso faz com que eu me sinta tão… comum.” Disse a palavra com certo desdém, um arrepio percorrendo todo seu corpo. “Olha só ao redor, parecem pessoas comuns.” O que Anne queria dizer é que todas as pessoas ali eram diferentes do que estava habituada, porque vivia na escola ou no restaurante e bares, sem nunca prestar atenção de fato as pessoas mais velhas ou a vida comum, sem nunca realmente pensar que as pessoas por vezes gostavam ( precisavam ) de fazer coisas corriqueiras como compras de mercado. Vivendo em uma bolha, Anne Marie nunca olhou muito além. “Ah, nabos!” Proferiu com felicidade ao se lembrar, virando-se novamente para o irmão, confusa. “Ou quiabos? Eu realmente não lembro.”