crystalqunn:
𓂃 🌺 a violência quando mesclada à lascívia lhe incendeia . reserva delicadeza para outros momentos . agora , por exemplo , tudo o que quer é perder a voz caso ele mereça ouvir o que sua boca tem para derramar . mas antes seu orgulho quer esclarecer a posição dele ali , de modo que pode jurar que o seu arranhado desenha vergões por onde passa . as mãos da garota invadem com cobiça a porção da camisa , retirando o avental do mais alto com certa pressa . agora também não se importa ou pensa em outro alguém , a atenção de seu corpo e mente converge a um só ponto : os lábios de vicent . cala a boca , porra . de novo o rosnado vem acompanhado de um suspiro de lascívia , a boca sendo pressionada contra a dele ao experimentar , pela primeira vez , o sabor de vicent . forte e viciante ’ pra caralho . a língua busca dominar o ritmo do beijo , de modo que seus dedos apertam a extensão dos fios em um pressionar ardido e um quão sedento . you can try, baby. resvalou os dentes contra o lábio carnudo , a delicadeza que suas mãos divagam por sobre o rosto é um contraste a insânsia de antes . as coxas são pressionadas uma contra a outra , de modo que ousa provocá-lo ao ondular o quadril lentamente contra a perna alheia . você quer sentir meu gosto , vicent ? sibilou com o vislumbre de um sorriso insolente na boca , os lábios que peregrinam sob o pescoço alheio ao que a língua prova do sabor salgado daquela derme cálida como inferno .molesta sem piedade alguma a epiderme , pressionando os lábios em uma sucção tortuosa ao que a bunda empina diante o toque dos dedos dele ali . me toca direito , vicent . ordenou ao que seus dedos alcançam com agressividade o maxilar do mais alto , a mão livre que peregrina em direção as mãos dele para que possa guiar com atrevimento do interior da coxa . incita um rebolar lento ao que conduz a mão direita daquele a boca , provando do dedo indicador em um contato visual depravado . pede ’ pra me chupar , vai . sibilou quando um estalo é dado ao envolver o indicador com a língua , o músculo sendo pressionado quando simula sem pudor algum o boquete . o que você quer fazer comigo , hm ? você vai me foder , vicent ? me fazer te chamar bem gostoso ? ah , eu não sei . as digitais que outrora estavam em sua boca são mordidas , enquanto que o guia outra vez ao interior da coxa . então fica de joelhos , porra . quero ver esse teu rostinho . ordenou com o tom hiperativo ante ao último friccionar do quadril , as íris exalam dominância ao empurrar o rosto dele sem delicadeza alguma .
vicent sempre foi mais intenso do que parecia . ali , por exemplo , é um reflexo de tudo aquilo que por vezes até acabava escondendo . o homem não deseja apenas beija - la naquele instante , quer provar a garota de todos os jeitos possíveis , faze - la chamar seu nome até que fique sem voz . e , quer que ela só pense em si ali . foda - se de como ficarão as feridas daquelas garras amanhã . ele grunhe com cada uma delas , mordendo o lábio alheio em resposta , segurando a coxa e deixando as unhas curtas roçarem ali . a verdade é que ela é extremamente gostosa e cada uma daquelas ações fazem com que vince quase perca o foco . quase , afinal , como poderia se perder se o foco é aqueles lábios doces ? a forma como os suga e aproveita de cada ritmo que ela impõe ? " você vai ser minha , hoje . " repete contra aqueles lábios . ah , porra . ele não liga de ser mandado , muito menos por ela . o problema é quando ela tenta o fazer perder a cabeça , ondulando o quadril daquela forma . " quero sentir você toda derretida na minha boca , porra . " praticamente saliva em desejo , querendo senti - la . como aquilo poderia ser errado ? vicent retira a sua própria blusa , deixando a pele exposta ao que segura a bunda alheia por dentro da saia . caralho , se fosse pra libertar todos os seus desejos , ele não se importaria em o fazer .
os dedos afundam contra aquela pele , segurando de uma forma que sabe que vai deixar uma marca . vicent toca o interior daquela coxa sentindo a calcinha úmida por entre seus dedos . pouco se importa ao chegar ela para o lado , tocando diretamente naqueles lábios encharcados . puta que pariu . sente o caralho flamejar em sua virilha , observando ela sugar seus dedos . quer chupa - la , mas quer foder aquela boquinha por completo . " quero sentir seu gosto . pra caralho . " naquele instante , ele a aproxima dele ainda mais . a ereção é visivel pra porra , mas no momento ele só roça levemente contra ela , mesmo que chegue a doer o pau contra as vestes . " ah . quero foder essa boquinha , essa bucetinha . fuck . " pela primeira vez , ousa bater na bunda alheia para que a segure com necessidade . vicent a puxa para perto , sussurrando contra a audição de quinn . " quero te comer hoje até não aguentar andar mais . te chupar até ficar com as pernas bambas . " ele respira fundo , o pulmão sem nem ao menos aguentar manter o ar no pulmão . vicent se ajoelha , olhando para ela naquela posição ao que beija o interior daquela perna , morde com a intenção de marca - la . vicent beija a buceta alheia por cima do pano , passando a lingua calmamente pelo tecido ao que aperta a perna alheia para leva - la ao ombro . " ah . porra . " o polegar se põe sobre o musculo orvalhado , estimulando - o lentamente . arrasta a calcinha de lado , deixando a língua tocar por aquela buceta diretamente pela primeira vez , saboreando o sabor agridoce encontrado na garota . " so sweet . " fecha os olhos ao deixar uma risada escapar . engolindo em seco ao olhar para ela . " rebola pra mim , vai . "
cadeotompero:
⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ Ele queria tratar aquela relação como algo normal, queria mesmo. Mas Tad não havia dito a ninguém sobre o beijo que haviam trocado, nem mesmo aos irmãos. Não havia contado que gostara da sensação, que fora um importante passo para seu autoconhecimento e que a partir dali tomara uma decisão importante sobre si (ou pelo menos a firmara, já tinha ciência de sua sexualidade há um tempo). Verdade fosse dita, tinha mais medo de encarar Vicent não por ninguém saber que ele gostava de garotos, mas sim porque não queria ter de explicar para ele como tudo fora importe e revelador para o Hopps, tornando a situação toda super embaraçosa; era mais fácil fugir. “Eu estou bem, e você?”, pego de surpresa, fazia seu máximo para não gaguejar. Era só o que me faltava se fazer ainda mais de ridículo na frente de quem talvez fosse um dos caras mais bonitos da Academia. “Fugindo? Não, não. Claro que não.”, riu nervoso, talvez até alto demais, tentando mascarar a situação. “Eu só tenho estado super ocupado, sabe? Estudando muito, os treinos do magibol, a fazenda…”, será que ele tinha contado que era fazendeiro? Talvez não, era melhor se explicar para não soar estranho. “Eu trabalho numa fazenda, sabia? Com plantas. É bem legal. Você gosta de plantas? Acho que nunca perguntei antes.”, quem sabe se mantivesse um assunto completamente diferente de ‘beijo’ ele conseguiria manter a situação sobre controle.
como a situação podia ser tão fofa e engraçada assim ? porra ! vicent não era alguém que admirava causar constrangimento em outras pessoas — ao menos , é claro , que o constrangimento fosse após um beijo e resultasse em um tad completamente perdido no que falar consigo . ele , de fato , não compreende toda a importância que teve naquele processo da vida alheia , se soubesse , sentiria até certo orgulho de ter participado daquilo . mas ali , tudo que pode ver é como poderia acalmar um pouco ele diante a situação ( mostrar , talvez , que não mordia — a menos que pedissem ) . “ estou muito bem , sabe ? ” a voz rouca é um charme , algo que usa ao se aproximar levemente daquela figura . merlim , ele pararia de fazer aquilo , era uma promessa , mas precisava ver tad assim um pouco mais . “ ah , você é um cara muito ocupado então ? sem nenhum buraquinho na agenda para me ver ? ” é um drama básico , aprendido com anos convivendo com sua familia , mas sem muito fundo de chateação . “ uma fazenda ? eu nunca tive contato direto com isso , só com legumes . you know , para cozinhar . ” dá de ombros , mantendo o sorriso tranquilo e amigável em sua boca . “ você gosta de trabalhar em uma fazenda , tad ? ”
“ wow . vocês são duas . ” recita levemente surpreso , sem esperar realmente por aquilo . precisa de alguns segundos , desviam o olhar para cada uma antes de retomar ao pensamento do que de fato estava ali . “ sua outra eu está derrubando isso tem uns 5 metros . a caixa está furada . esse é o seu propósito ? ”
CENÁRIO: Jardim.
“Você por acaso estava tentando falar com ela?” Nova questionou apontando para seu clone enquanto se aproximava de Muse. “Ela tá numa missão.” Disse antes de colocar mais um peça de metal na caixa que seu clone carregava. “E ela não é das mais eficientes. Então é melhor não interferir.”
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“ é claro que eu tenho certeza . ” é o que responde em tons amigáveis enquanto conta mais uma vez as maçãs . quinn pensava que era quem ! duvidando de sua capacidade ! sinceramente ? poderia até usar um bico diante aquele questionamento , mas o guarda para dramas posteriores . “ mas ainda não acabei , vem cá . eu tenho um charme , ó . ” é então que retira os complementos daquele recheio de sua geladeira . a verdade era que aquela era uma receita da família que havia roubado do livro de sua mãe ainda pequeno . “ seu nariz é pequenininho demais pra ser Pinóquio, queen . ” um sorriso doce surge , rindo para ela em certa cumplicidade . “ você não confia na receita de tiana d’orleans ? wow ! vou contar para ela . ” sussurra como se fosse uma ameaça , afinal sua mãe odiava que falassem mal de sua comida ! era um crime ! “ então você vai montar é ? mr . hiccup merece o que to fazendo , poxa . to até usando um pouco dos meus dons . e cê sabe que não faço por qualquer um . ”
⠀⠀⠀𓂃 🌺 você tem certeza que tem maçã o suficiente ? espia por cima do ombro do mais velho todo o processo , desde o corte das maçãs ao preparo da massa da torta . não é como se fosse ficar em silêncio , poxa . a técnica de descascar as maçãs é tão primordial o quanto cozinhar em sua humilde opinião . acho que vai ficar um espaço vazio aqui , olha ! pelo amor de deus , não seja mesquinho . ’ cê acha que eu tenho nariz de pinóquio? não sou mentirosa . o dedo indicador pressiona a costela direita do homem , empurrando-o alguns poucos milímetros para trás com a palma da mão esquerda pressionada contra o ombro . estou falando sério , vince ! isso está muito , muito pobre em maçãs ! suspirou de forma teatral e demasiado dramática , tomando lugar na bancada de mármore ao lado quando se ajeita ali . ’ pra alguém que sabe cozinhar , você é péssimo montando isso aí . o mr. hiccup merece bem mais!
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princssfrog:
“Não gosto de ser comum.” Respondeu ao irmão, pensando em como sentia-se um peixe fora da água naquele lugar. Observava as pessoas vivendo suas vidas e não conseguia pensar em ser daquela maneira. Onde estava o glamour? Nada de roupas caras ou visuais de capas de revista… Anne não gostava. “Sim, são só pessoas no mercado. E eu não queria tá aqui.” Proferiu, o lábios projetando-se de forma triste para frente ao analisar as opções de verduras e legumes a sua frente. “Você tem que vir para me ajudar a carregar as sacolas também.” Anne pegou uma cesta próxima e começou a colocar bandejas de quiabo ali, sem ter certeza qual quantidade era o suficiente ou se aqueles estavam bons ou não. “Minhas mãos são muito importantes! Eu sou a goleira do Knights, não pode acontecer nada, portanto as sacolas podem ser todas suas.” Anne riu, virando a cesta em direção ao mais velho. “Tá bom? Não sei o que a mãe quer fazer, não sei quanto levar.” Havia uma nota de frustração em sua voz que tentou esconder. “Está com a tarde livre? Quer fazer alguma coisa depois daqui?” Indagou, já pensando no maravilhoso café da Bread with Love ou em alguns dos sanduíches do Grandys.
“ eu sei disso . conheço você , sis . ” recita tranquilamente pegando as coisas no super mercado . vicent podia não entender acerca do que ela falava , mas compreendia a mesma na intensidade . “ já estamos acabando , sua chata ! ó , quiabo ! agora a mãe não vai poder ficar reclamando que pegamos as coisas erradas . ” acaba dando uma encostada de braço dela , como se estivesse em parceira . vicent observa mais alguns legumes no mercado , dessa vez para si mesmo . “ wow . não vai carregar nada ? só por que é goleira ? ” implicante como tal , ele deixa um bico surgir em sua boca . injustiça ? pra caralho . veja , ele era cozinheiro ! suas mãos eram importante ! e não iria colocar em jogo a força a mais que ele tinha pela estrutura corporal . “ você é bem esperta , anne marie . ” estala a lingua no céu da boca , espremendo os olhos para a observar bem . “ tá bom , ela disse que tinha um pouco lá . ” vicent fecha as suas próprias sacolas de legumes colocando na cesta do mercado e encostando em uma parede afim de esperar a irmã . “ o que pretende fazer ? minha agenda de ver séries na lampflix é bem lotada , ‘cê sabe . ”
ok , estava ouvindo muitos burburinhos e coisas completamente aleatórias a quais ele não se importava — ou pelo menos fingia isso , veja ele era completamente incrível em fingir não se importar . mas em algum momento alguns olhares pararam em si , ou atrás de si ? simplesmente não sabia diferenciar . mas foi parar por um segundo ao lado dela que já entendeu pelo menos parte dos olhares . “ o que ? ” embora entenda os olhares , não compreende o que foi dito . relacionamento ? ok , pode até se um cara romantico e tudo mais quando quer , mas no momento ? está solteiro . pelo menos era o que pensava , por que aparentemente algo estava errado . “ futuro relacionamento ? wow . e quem é a outra parte dessa história ? acredita que eu não fiquei sabendo disso ? ”
2 😎 te assumi pro brasil (matheus&kauan) @vipaozinho
Qual evento tinha participado sem um grande acontecimento? Era o que Rylina se perguntava enquanto mordiscava a unha do indicador. Distante como estava da comoção, as vozes pareciam estar bem perto - como se fosse integrante do grupo. E ela nem piscava, presa como estava na narrativa do coleguinha que não sabia o nome (ainda!), ansiosa para saber quem era o dito casal que seria composto naquela noite. “Isso ‘tá melhor do que a novela das nove.” Mais de uma década em Storydom e as expressão do mundo real permaneciam firmes e fortes, impossíveis de serem apagadas como as memórias de solidão no orfanato. “Grandes gestos de amor verdadeiro? Bolinhos que flutuam? Três cantores e um par de pombinhas? Tá faltando só o circo chegar na cidad- Oh. OH!” Desviou o olhar rapidamente, escapando de ser pega no flagra e se assustando pela companhia ali próxima. Sim, momentos raros assim aconteciam. “Espera, é você! Meu Deus, é você! Meus parabéns pelo futuro relacionamento. Muitas felicidades. Tudo de bom.”
quando vê aquela cena completamente suspeita , vicent não pode deixar de aproximar - se e observar . ah , seu defeito com certeza era ser curioso de uma maneira acima do aceitável . mas aparentemente não era o único ali ! “ então , o que estamos observando ? ” pergunta em uma tonalidade baixa , quase em segredo . ah , ela parecia por dentro do que ocorria ! “ é o que ? traição ? namoro ? alguém quebrou a perna no treino de magibol ? ” a voz é agitada , animada , tenta ainda observar por cima , tentando achar alguma dica . “ ah , vai me fala , não faz suspense . nada de guardar só pra você . só não me diz que é outra cobra que cospe fogo . ”
⸊’ 𖧵 › PICK & CHOOSE !! .⸻ ⭑ open starter ⭑ ⸻. * escolha um e apague os outros.
Ayla tinha certeza de que talvez não devesse estar se escondendo, na verdade só estava curiosa demais para saber o que a outra pessoa tanto fazia e com certa dificuldade mantinha seu corpo escondido atrás da parede, enquanto seu rosto estava um tanto quanto desprotegido para que ela pudesse visualizar a cena. Como adivinhou que ela nunca foi boa com disfarces e sempre perdia quando brincava de pique-esconde? Bem, de qualquer forma, tentava bisbilhotar outrem. “Nossa, facilitaria muito se ela tivesse fazendo isso um pouquinho mais para cá… Como que eu posso descobrir dessa forma?” Sussurrou indicando com a mão onde queria que a pessoa estivesse. Só não contava com a presença de muse, acabando por fazer uma careta cômica em um misto de susto e decepção por ter sido pega.
* ooc: as outras opções se encontram abaixo do readmore.
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dizem que os filhos são reflexos de seus pais , da criação que tem . então não há de se questionar o porquê de , mesmo odiando tanto , vicent seja tão parecido com naveen . já perdera a conta de quantas vezes havia sido comparado com o pai , não só na aparência , mas em ações estupidas e opiniões de merda . ele é um reflexo quase perfeito do amontoado de erros que seu pai sempre se mostrou . sinceramente , isso não é um problema para ele na maioria das vezes , porque não percebe o que faz ao fim . mas até mesmo a maneira que o pai havia dito para si não deixar uma coroa de príncipe corroer sua cabeça , havia sido jogada no lixo e vicent havia se tornado aquilo : um pouco egocêntrico e babaca com pessoas que ele julgava ser necessário . veja , não são todos os filhos de vilões que merecem aquilo . sabe disso . mas pessoas como ersa . quando a vê , antes mesmo de notar que é ela que toca aquela campainha , sente o ódio profundo ferver em sua cerne . não sabe o porquê dela sempre buscar fazer um show além do desejo de o irritar , mas se essa era a intenção , dava certo para caralho . vicent chega ali de forma quase agressiva , mas é claro que se contém o bastante para não parecer um animal como ela . “ que merda é essa aqui ? ” recita sério , com os punhos fechados sem nem ao menos notar . não , ele não tocaria nela . isso nunca aconteceria . mas ele precisa controlar sua cerne para são sair gritando por ai . “ o que está fazendo no restaurante da minha mãe a essa hora , ersa ? o que você quer . ”
𝚝𝚑𝚒𝚜 𝚒𝚜 𝚊 𝚜𝚝𝚊𝚛𝚝𝚎𝚛 𝚝𝚘 @garotodopao
o papel de vilã lhe cabia bem. não! não aquela parte profunda, com os ideais distorcidos repletos de vingança e maldade pura. mas sim a parte superficial, clichê, que os arthurians já esperavam daqueles da cidade debaixo. claro que tinha a ver principalmente com personalidade, mas o fato era que a grosseria, a rispidez, até mesmo a agressividade, tudo não passava de mecanismos de defesa — muitíssimos necessários quando se era condenada a viver no lixo, lutando pela sobrevivência e por resquícios de dignidade. então sim, esra soul era um produto do que a fizeram passar. foda-se! não tinha problema em lidar com isso. o que não queria dizer que ficava feliz ao ver tantos mocinhos lhe torcendo o nariz como se fossem tão superiores assim. ah, se ao menos tivessem qualquer ideia do que aquela gente tanto fazia no castigo. os pais não imaginavam o que os filhos usavam como válvulas de escape, e os filhos definitivamente não imaginavam o quão manchados estavam as índoles dos grandes nomes honrosos de legados. era enfurecedor observar tamanha prepotência por parte daqueles idiotas, que agiam como se não fossem tão podres por dentro quanto qualquer castigado. mas tudo bem; queriam colocá-la naquele papel? ela o fazia sem problema algum. especialmente para irritar os que a olhavam de cima, daquela forma que vincent fazia. e veja bem: entendia o olhar dos dubois, o olhar dos triton. até mesmo os charmings, com todo o complexo de superioridade e salvação. mas um d’orleans? por merlin! não que esra não tivesse uma razoável admiração por tiana, mas alguém com um pai como naveen não deveria caminhar por aí como se exemplo de perfeição intocada. entrou no estabelecimento, devagar, mas sem muita discrição. era uma castigada, e uma com deficiência, ainda - estava mais do que acostumada com olhares. estava perto da hora de fechar, então o local não estava tão lotado, mas tinham pessoas o suficiente para o show. no balcão, tocou a pequena campainha com uma insistência irritante (para todos, não para ela! ha!). finalmente, vince apareceu. “ —— desculpe! muito alto? nem notei” sorriu, afastando o pequeno sino e se virando de costas para ele; os braços apoiados no balcão, enquanto ela encarava os fregueses que a olhavam atentos e com medo. arthurians. “ —— o que? estou atrapalhando vocês?” não que a maioria parecesse disposta a responder, mas alguns aparentavam irritação. se vincent dizia algo ou reclamava, ela não saberia, não de costas daquela forma, pelo menos.
bibiddipoppyboo:
Teria sido mais cuidadosa com seu pedido caso houvesse percebido com quem falava, mas tarde demais reparara isso. Um arqueio de sobrancelhas fora direcionado ao outro, e poderia dizer que encontrava-se quase tímida em sua presença, chegando a adquirir tonalidade mais rosada em suas maçãs. Isso porque havia acostumado-se em oferecer a Vincent uma versão mais desenvolta, quando encontravam-se envolvidos pelo álcool e também, pelo escuro. Sob a luz do dia, era esquisito sustentar uma conversa. ❛ Isso é um pouco decepcionante, ainda que compreensível. ❜ Arriscou a brincadeira, ao mesmo tempo em que o celular era entregue ao rapaz. Não sabia exatamente como reagir, e isso poderia ser percebido na forma como se movimentava, quase que mecanicamente. Aja naturalmente, ordenou a si mesma, relaxando o sorriso forçado ao que erguia o olhar para a câmera. ❛ A sua sorte é que não tenho um ângulo ruim, então não precisará se esforçar muito… ❜
ok , deveria haver algum motivo para agir feito uma ameba perto de poppy quando estavam sóbrios o bastante — bem , pelo menos ele sempre esteve bêbado as outras vezes . a questão é : de noite , quando as conversas nem ficam mais compreensíveis , é muito mais fácil tirar uma foto ou agir como um blogueiro profissional que entende tudo que ela está falando e tem opiniões válidas . mas na luz da manhã seu papo fica ligeiramente adormecido e tudo que tinham de conexão parece sumir . a amizade poderia até ser protagonista de um conto de fadas , amaldiçoada a dar errado durante os dias . “ não fala que está decepcionada , tenho um coração fraco . ” brinca deixando um sorriso permanecer em sua face . será que daria certo ? bem , ele pega o telefone e tenta posiciona - la da melhor forma sem que a mesma pareça uma robô . “ wow , tenho que admitir que você não tem ângulo ruim , mas seus ombros estão tensos demais , solta um pouco , vai . ”