É incrível como até imaginar o Kylo Ren se barbeando me dá mais tesão do que qualquer filme pornô. Não sei se existe alguma coisa que esse homem faça que não bagunce o meu psicológico. Imagina só, aquelas mãos grossas segurando a lâmina fria com precisão antes mesmo do sol nascer, seu foco perfurando a própria imagem no espelho, o vinco entre as sobrancelhas... Sem falar no peitoral nu se expandindo e relaxando conforme ele respira pelo nariz, talvez com uma toalha amarrada na cintura.
No meu sonho essa noite o Kylo ren me vestiu de mulher e me deixou de 4 pra me humilhar enquanto a gente.. bem vc sabe 😌
Porra, que maravilha deve ter sido 🤤
-Alertas: linguagem explícita, invasão de propriedade, insinuação de violência, masturbação, uso de algemas, consentimento duvidoso, submissão/dominação leves.
-Resumo: você está sozinha em seu quarto quando um estranho invade a sua casa.
-Palavras: 2514.
Você não era boa em dormir cedo. Mesmo com o clima fresco e seu pijama favorito, o sono não vinha. Nem mesmo quando você apagou todas as luzes, deixou seu celular carregando na bancada no canto esquerdo do quarto e se aconchegou debaixo dos cobertores nenhuma centelha sequer de sono te atingiu. Você se revirou na cama, entediada.
Merda.
Você respirou fundo e olhou para alguns de seus livros. Não era a primeira vez que você fazia isso: se levantar da cama de madrugada depois de um bom tempo tentando dormir e pegar seu livro favorito na prateleira, cuja história era sobre um homem poderoso, chamado Ben, que dominava uma galáxia distante. Tudo bem que ele era o vilão, mas era um homem muito bonito, e você não podia deixar de se sentir atraída pela imagem que a descrição da aparência dele no livro pintou em seu cérebro (afinal você sempre teve uma queda por caras maus de cabelo longo).
Você sabia exatamente em qual página abrir, qual parágrafo ler, aquela linha exata onde ele e a sua ex-inimiga transam após derrotarem juntos o Líder Supremo. Então, com a ajuda da luz fraca que vinha da janela, você iniciou a leitura pela milésima vez.
Automaticamente, você se imaginou sendo ela. Enquanto lia, sua mão rapidamente deslizou até seu sexo e começou a provocar seu clitóris. Na sua imaginação era você quem os braços fortes de Ben envolviam, era seu corpo pressionado pelo dele contra o chão. Era a sua pele suando pelo contato, arfando enquanto ele socava mais fundo, mais rápido, mais forte, até que…
Um barulho no andar de baixo.
Você entra em alerta instantaneamente, e seus movimentos travam. Não podem ser seus pais, eles nunca voltam antes do amanhecer. Alguns segundos se passam em silêncio. Talvez o barulho nem fosse em sua casa, você ponderou. Mesmo assim você largou o livro e se encolheu na cama, com medo, ignorando seu núcleo dolorido. Você repetiu algumas vezes na sua mente que não era nada de mais.
Mas você ouviu de novo, e de novo, claramente sons de passos pesados contra o chão de madeira. Você estremeceu. Não, você não iria verificar, afinal era assim que as pessoas se davam mal, não é? Ou pelo menos é na maioria dos filmes.
Seu cérebro se tornou um caos quando ouviu uma voz masculina profunda ao longe:
— ….Não se parece com a descrição. Certo, segundo andar.
Os passos ficaram mais altos, subindo pela escada. Em pânico, você correu e agarrou seu celular. Com dificuldade, você conseguiu ligar o dispositivo, mas tão rápido quanto a tela acendeu, a porta do seu quarto se abriu. O ar saiu dos seus pulmões. Seus olhos percorreram as longas e grossas pernas à sua frente, o abdômen e peito largos, cobertos por um casaco comprido e denso, seu rosto pálido contrastando com as roupas completamente pretas e cabelos ondulados emoldurando uma expressão vazia.
Você mal teve tempo de respirar quando uma mão enluvada cobriu sua boca e a outra te girou de costas, firmando seu corpo contra o dele. Seu celular caiu no chão, você se debateu com todas as forças tentando gritar e se libertar, mas nada surtiu efeito. Cada grito foi contido, cada tentativa de soco e chute se perdeu no ar. Quando suas forças diminuíram, seus pulsos foram envolvidos habilmente por um objeto duro e gelado, unindo-os atrás das suas costas com um barulho característico. Algemas, você logo percebeu. O desespero te renovou, mas antes que você pudesse fazer qualquer movimento a respiração do invasor atingiu sua orelha.
—Eu não quero te machucar, embora eu não me importe se tiver que fazê-lo. Então fique quieta e não complique as coisas.— A voz era mais escura do que a noite lá fora.
Com os olhos arregalados, você encontrou o olhar dele pela primeira vez, por cima do seu ombro. Você viu somente duas íris marrons vazias de qualquer sentimento. Sua mente cedeu ao instinto de sobrevivência. Talvez, se você parecesse inofensiva o bastante, ele realmente não lhe fizesse mal algum. Com os movimentos restritos, você acenou com a cabeça o melhor que pode.
Ele te arrastou à sua cama e te empurrou, seu corpo caiu de lado. Você se revirou e soltou um gemido de desconforto, subitamente lágrimas brotaram em seus olhos e você pensou nos seus pais, nas suas amigas, nas pessoas de quem gostava. Sua mente vagou pelos rostos de cada um, se perguntando se agora era o seu fim.
E por quê? Por que isso está acontecendo? Por que logo você?
Você começou a soluçar baixinho e tentou encontrar o olhar do invasor em seu campo de visão, mas o notou vagando pelo seu quarto, revirando prateleiras e objetos aleatórios com desinteresse. Ele pegou seu celular do chão e enfiou no bolso.
Sem conseguir parar de chorar, você implorou com os olhos por qualquer sinal de piedade. E apesar de impassível, o olhar dele era confuso, pairando entre você e seu quarto, que não continha nada de especial. Ele saiu e rapidamente verificou os outros cômodos, estando ciente de que só havia você. Ao retornar ele se aproximou, respirando fundo. Você se deu conta do quão jovem ele era.
Entre os soluços, você perguntou, com a voz baixa e trêmula:
—O que você quer aqui?
Silêncio. Você sentiu o olhar dele pesando sobre você enquanto se revirava com dificuldade e se sentava na beirada da cama. Lágrimas solitárias escorreram pelo seu rosto vermelho e uma grossa mecha de cabelo cobriu um de seus olhos.
Você desviou seu olhar para o chão—Por que eu?— Mais silêncio. Com a voz ainda mais baixa, uma última tentativa. —Você vai me matar?— Foi uma pergunta estúpida, e você não sabia se queria mesmo ouvir a resposta.
O invasor foi em sua direção e se abaixou. A mão enluvada segurou seu queixo e te guiou para encontrar o olhar dele. Amedrontada, você o encarou de volta e o viu vagar pelos detalhes da sua face, descer pelo seu pescoço, e se demorar um pouco em seus seios antes de voltar aos seus olhos. Novamente seu corpo se arrepiou, contra a sua vontade. Você viu quando os lábios dele se curvaram num pequeno sorriso enquanto ele se aproximou ainda mais.
—Embora eu sempre faça o que é necessário, tenho certeza de que meu alvo não é você, garotinha.— A voz era seda em contraste com a afirmação.
O nariz dele roçou o seu numa descontração de mal gosto. Você fechou os olhos e soltou a respiração que não sabia que estava segurando. Graças aos deuses você não era o alvo dele, e não faria nada que te colocasse nessa posição.
Algo vibrou. Ainda com os olhos fixos em você, ele puxou o próprio celular do casaco com uma mão e usou a outra para cobrir sua boca novamente, um pouco mais amigável. Você não tentou lutar. O polegar dele roçou sua bochecha algumas vezes.
Nas restrições da sua visão você captou o seu livro ainda aberto naquela página em cima da cama, e se deu conta de que a imagem do vilão que você criou em sua mente era bem parecida com a do estranho invasor.
Você reparou um vinco entre as sobrancelhas dele enquanto ele falava ao telefone.
—Como eu supunha, você me passou a localização errada, só há uma garota aqui.— Uma voz ininteligível o interrompeu do outro lado da linha.
Você abaixou os olhos instintivamente para a mão que cobria sua boca. Uma mão tão grande. Sua boceta pulsou, relembrando sua necessidade. Mas rapidamente você afastou o pensamento. Ou pelo menos tentou.
—Tudo bem, eu aguardo.
Seu invasor guardou o celular e soltou sua boca, olhando ao redor com desinteresse, até que percebeu o livro em sua cama e o puxou com curiosidade.
—Você tem um bom gosto para leitura.— Ele disse.
Você não respondeu.
Droga, ele começou a ler aquele maldito parágrafo.
O calor da vergonha te atingiu e você abaixou a cabeça, sem graça. O cabelo servindo finalmente como aliado, caindo mais sobre seu rosto quente. Você ouviu o que pareceu ser uma risada baixa e o seu livro sendo fechado. Dedos longos percorreram do seu ombro ao seu pulso algemado. Arrepios novamente.
—Enquanto minha equipe verifica o que aconteceu, nós podemos nos divertir um pouco.— Ele curvou o corpo enorme na sua frente, te olhando dos pés à cabeça e se aproximando do seu ouvido. —Será que eu interrompi alguma coisa?
Calor e medo se alojaram abaixo do seu umbigo, ardendo como uma fogueira. Seus joelhos se apertaram. Você estava completamente vulnerável e ainda assim, seu corpo respondeu a ele.
Nãonãonãonãonão. Você se esforçou para negar que isso estava acontecendo.
—Você não deveria estar aqui… Eu não sou seu alvo, nem minha família, então por favor…— Sua voz era insegura, mas sincera —Me liberte e eu prometo que não contarei nada a ninguém.
Ele estava muito perto de você, as duas mãos agora espalhadas em ambas as suas coxas, e você era covarde demais para levantar a cabeça e dar a ele a chance de notar seu desejo vacilante.
Ele roçou o rosto no seu, aroma da pele te inundou instantaneamente. Aquele cheiro refrescante te despertou uma necessidade quase primitiva. Você percebeu que estava inalando profundamente quando a mão esquerda dele desceu da sua coxa para o seu joelho, seguida pela mão direita. Você finalmente ergueu a cabeça e o encarou, ele estava tão perto que seus lábios se tocariam com o menor movimento.
E você de certa forma queria isso, nos porões da sua mente.
Dessa vez havia algo naquele olhar, algo que você já tinha visto em outros homens: luxúria. Um leve sorriso apareceu nos lábios dele, como se tivesse percebido, então ele mergulhou a cabeça no seu cabelo, encontrando seu pescoço, e pressionou mais as mãos em seus joelhos, abrindo-os. Leves mordidas se espalharam pela sua pele, você tentando ao máximo impedir o prazer. Dedos enluvados se enfiaram por baixo do seu short largo diretamente pela sua calcinha encharcada e pararam ali, apenas fantasmando seu clitóris.
Os movimentos enviaram labaredas pela sua pele, suas paredes se contraíram. Você não conseguiu se conter, suas pálpebras fecharam e um gemido vergonhoso escapou dos seus lábios. Sua cabeça caiu para trás, liberando mais pele a ser explorada. Você sentiu a vibração de um riso contra o seu pescoço. As únicas palavras que você pôde pronunciar foram “por favor” mas nem você sabia se isso era um apelo para ele parar ou para ele continuar. A outra mão chegou aos seus seios por cima da blusa. Ele voltou os lábios macios ao seu ouvido e disse como um ronronar:
—Parece que havia algo inacabado por aqui, apenas deixe-me ajudar.— Os dedos dele pressionaram mais firmemente seu clitóris em movimentos circulares.
Puta merda, a voz dele era tão deliciosa.
Todo o seu corpo relaxou e caiu contra ele, buscando seu calor, seu contato, sua firmeza. Seu sexo se contraiu de novo, sua boceta querendo ser preenchida, e você começou a balançar os quadris, arrancando um gemido baixo e rouco de seu invasor. Ouvi-lo gemer por você tornou seu desejo crescente cada vez mais incontrolável, até que você se perdeu por completo.
Suas mãos unidas pelas algemas se contorceram, os nós dos dedos estavam brancos de tanto se apertarem diante o prazer de uma fantasia secreta: estar a mercê de um homem lindamente assustador como este, algemada, completamente entregue. E tudo o que você queria era se soltar e agarrá-lo pelo casaco, passar as unhas pelo peito dele e guiá-lo até seus lábios.
Inferno, como ele é lindo.
Tão lindo que você abriria as pernas em qualquer ocasião, como agora. Peito arfando, você já tinha desistido de qualquer pensamento que não fosse o de gozar. A mão que estava em seus seios vagou pelas suas costas e subiu até sua nuca para agarrar seu cabelo com força. Seus gemidos se intensificaram, sua boceta se contraiu, você queria tanto que ele tivesse entrado em você. Mas não importava, a pressão em seu clitóris era incrível, você estava quase lá.
—Isso… Goza para mim.— A frase foi quase um gemido, seu invasor parecia estar se divertindo.
Seus olhos se apertaram, você mordeu o lábio inferior, o cabelo foi puxado ainda mais, seu núcleo começou a se contrair e seu orgasmo veio com força, você estremeceu, gritou e ofegou enquanto se esfregava até o final.
Quando você se deu conta, seus pulsos já estavam livres das algemas. Seu invasor as guardou no casaco e te empurrou contra a cama, subindo por cima entre as suas pernas. Alguns segundos se passaram antes da sua consciência retornar e você perceber o que havia acabado de acontecer, mas a fraqueza pós-orgasmo e o choque da situação em si te impediram de protestar. Você conseguiu apenas observar aquele par de olhos enigmáticos, diante a iluminação azulada banhando suas ondas negras e sua expressão em pura calma, ele parecia quase etéreo. Os lábios estavam prestes a tocar os seus, quando o celular vibrou mais uma vez. O invasor ficou paralisado e você estremeceu. Todo o pânico voltou ao seu cérebro. Ele novamente cobriu sua boca de leve e puxou o aparelho. Vocês estavam tão próximos que dessa vez você conseguiu ouvir a voz do outro lado:
—Você estava certo, esse não é o local, saia daí o mais rápido possível.
Seu invasor bufou com desprezo.
—Sim, eu sei. Estou a caminho. Quando eu chegar tratarei esse problema pessoalmente.
—Ok, você mencionou que havia uma garota. Já sabe o que fazer. Essa é uma missão importante, elimine-a se ela o tiver visto.
Você começou a se sacudir mas a mão em sua boca te segurou com mais força.
—Não será necessário.— Você congelou na cama.— Ela estava dormindo.
—Certo, estamos no seu aguardo, senhor.
O invasor guardou o telefone e se levantou, liberando-a de seu peso e de seu aperto. Você se sentou à beira da cama, a incredulidade era evidente na forma como você o olhava. Ele ergueu uma sobrancelha e disse, sem emoção alguma — Eu te libertei, agora cumpra sua promessa.
Você não conseguiu responder, o medo ainda corria em suas veias. Você o observou indo em direção à porta e deixando seu celular na bancada. Ainda haviam muitas perguntas, de certa forma você não queria que ele fosse, mas era loucura. Sua mente era uma bagunça de vergonha, medo, alívio e confusão. Se ao menos você soubesse o nome dele… Ele obviamente não diria o verdadeiro, mas você precisava de qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa que pudesse lhe dar um fio de conexão.
—Espere!— Talvez você não devesse fazer isso, mas o raciocínio lógico não te alcançou. O invasor virou em sua direção, te olhando com curiosidade quando você disse seu nome.
—Me diga o seu… Por favor.
Ele te considerou por um instante.
—Kylo Ren.— Lançando um último olhar antes de fechar a porta. —Ainda não terminamos, garotinha.
E então ele se foi, e você estranhamente gostou de saber que ele voltaria.
Resumo: o temido rei Kylo Ren faz uma visita durante a noite a você, uma serva, que mora no castelo.
Alertas: linguagem explícita, bondage leve, infidelidade/traição, anti-reylo, uso inadequado do brasão da família lol mesma putaria de sempre no fim das contas fazer o que. Rei!Kylo X Serva!Leitora
Quando um barulho perturbou seu sono, você acordou assustada e se sentou num impulso, com a respiração ofegante e os cabelos desalinhados.
Os raios de luz lunar entravam através das cortinas brancas, que balançavam com o ar frio, tão pálidos que não ajudaram seus sentidos a captarem nada além da escuridão que a madrugada lançava sobre o pequeno cômodo.
Mas sua intuição, em contrapartida, sussurrou que você não estava só.
-Quem está aí?- você perguntou com firmeza em direção ao vazio, tentando distinguir seu punhal em meio ao breu. Por precaução ele sempre ficava em lugar de fácil acesso, ainda que você morasse dentro do castelo (pois os soldados e demais servos não eram tão amigáveis com as mulheres).
Ao ver que sua arma repousava no criado-mudo, você a agarrou, pronta para se defender se fosse necessário.
-Esses aposentos são propriedade da rainha! Quem quer que você seja, não tem permissão para estar aqui!
Uma voz masculina familiar surgiu de um dos cantos encobertos pela penumbra.
-Eu não teria tanta certeza.
-Vossa majestade, eu...
-Solte isso.
Você obedeceu de imediato, tentando adotar uma postura de total subserviência conforme Kylo Ren emergia das sombras, se aproximando com passos lentos e pesados.
Centenas de questionamentos invadiram seu cérebro, entre eles as regras sobre se levantar e se curvar perante o rei sempre que o cumprimentasse. Você não soube se deveria levar a regra em conta agora, pois estava em seus trajes noturnos, e nenhum espectador do sexo masculino poderia te ver assim em hipótese alguma.
Como também não era o ideal que você o visse, você pensou, ao se dar conta de que ele também usava os dele. E Kylo parecia tão encantador que você abaixou os olhos contra a sua vontade e para seu próprio bem, se perguntando como um homem poderia ser tão pecaminosamente bonito.
Por outro lado, o olhar dele não desviou de você um segundo sequer. E isso te deixou tensa, afinal a presença de Kylo era por si só intimidadora em qualquer que fosse o ambiente, se tratando de seu quarto então, podia ser o você chamaria de desesperador.
Suas mãos começaram a suar, seu coração desencadeou um bombear frenético de sangue pelo seu corpo. Você ficou feliz pela pouca iluminação ser uma aliada para encobrir seu empasse.
Temendo a resposta, você articulou a única pergunta que conseguiu.
-P-por que o senhor está aqui? Eu fiz algo que o desagradou?
Se sentindo nada além de um alvo, você começou a repassar tudo o que fizera durante o dia em busca de algum possível erro que poderia lhe render um castigo, afinal Kylo Ren estava lá com um objetivo, e a julgar pelo quanto você conhecia sobre ele, certamente não era bom.
-Essa é uma maneira adequada de receber o rei?
Você lentamente escorreu dos lençóis, se colocando de pé e se curvando em reverência, fingindo não notar a forma como ele encarou seu colo nu ao voltar a sua postura normal.
-Minha presença te incomoda?
A voz dele atingiu direto seus ossos, sombria como a noite. Sensual, você poderia dizer, se não fosse loucura demais. A pergunta era perigosa, Kylo Ren era um homem extremamente temido por sua crueldade. Mas de certo modo ele estar ali não a incomodava totalmente.
Deveria.
E talvez esse fosse o maior problema.
Você se viu presa num dilema, pois qualquer coisa que respondesse poderia soar inadequado.
A única opção restante era o silêncio.
Você juntou as mãos na frente do corpo e apoiou o peso na outra perna, ficando de repente consciente do roçar do seu vestido em cada centímetro de pele e do suor que começava a brotar nos poros. Você engoliu em seco.
Nenhum movimento passou despercebido por Kylo.
-Eu te fiz uma pergunta, serva. E não se atreva a mentir.
-Eu... Não, senhor... Na verdade... Não me incomoda. - você admitiu, já sentindo o peso das possíveis consequências.
- Isso é bom...- Ele olhou ao redor do pequeno quarto, analisando a pouca decoração e alguns móveis de madeira, que consistiam basicamente em uma penteadeira rústica, uma escrivaninha, um baú grande de roupas, sua cama desarrumada e por fim se demorando mais no brasão da família, pregado acima da cabeceira.
Ele admirou o desenho das duas lanças douradas cruzadas em X sobre o fundo vermelho sangue, com um elegante R no centro, antes de se aproximar de você, andando ao redor e parando próximo às suas costas.
-A rainha não iria gostar de saber que o senhor está aqui.... Então, talvez... Isso seja inadequado. Senhor.
Ele riu baixo, agora tão perto do seu pescoço que você sentiu um calafrio estremecer sua espinha. Algo se contraiu dentro de você.
-Você não parece se importar com o que é adequado... - uma das mãos dele tocou sua cintura, seu corpo enrijeceu imediatamente -...Visto que se insinua para mim o tempo todo... Constantemente, sempre que me vê. Acha que eu não percebo?
Medo e vergonha enfraqueceram seus nervos, você não esperava que seu desejo fosse tão óbvio, e muito menos que você fosse diretamente confrontada com isso.
Seus pensamentos se confundiam entre querer desaparecer e querer se entregar de uma vez, como fantasiou dezenas, centenas, milhares de vezes desde que conseguiu seu cargo no castelo.
-S-senhor, me desculpe, n-não é o que parece.
Você sentiu a muralha do corpo dele se encostar em você, uma fonte de calor firme e sólida. A outra mão passeou por seu cabelo e inclinou sua cabeça, expondo seu pescoço.
Você deixou escapar um gemido, mal percebendo como já havia começado a ceder sob sua influência.
-Não?- ele passou os lábios pela sua pele, a voz vibrando em suas veias -Então me diz o que significa quando você me olha sem pudor algum pelos corredores... Quando esbarra propositalmente em mim durante os jantares... Quando se mostra tão vulgar nessas vestes, sem ao menos pensar duas vezes... Você não consegue mesmo evitar, não é?- os dedos dele aplicaram mais força em seu couro cabeludo, fazendo sua cabeça se apoiar no peito dele. Kylo se elevou sobre você, olhando direto em seus olhos, antes de agarrar sua garganta com a outra mão. -Você não consegue evitar se comportar como uma meretriz na minha presença.
Outro apelo baixo escapou de seus lábios entreabertos, você já estava se esfregando em Kylo descaradamente a essa altura. Sua resposta saiu como nada mais do que uma faísca distante de voz.
-Não, senhor... Eu não consigo.
-E por que você acha que eu me deitaria com você? Porque acha que é digna da minha atenção?
-Porque eu sei que posso ser melhor do que ela, senhor. Melhor do que a rainha.
Sua ousadia, que te surpreendeu assim que as palavras foram ditas, pareceu enfurecer Kylo. Ou excitá-lo. Bastante. Visto que lhe rendeu um aperto intenso na traqueia, obstruindo a passagem de ar quase completamente.
-Aposto que sim. Não deve ser tão difícil para mulheres como você.
Kylo capturou seus lábios com os dele, rosados e carnudos num encaixe imperfeito devido ao ângulo, mas extremamente lascivo.
Sua mão se ergueu até seus cabelos, estimulando para que o beijo se aprofundasse. Você poderia dizer que se aproximava do paraíso a medida que as emoções explodiam em suas entranhas. Kylo facilmente se passaria por um anjo, sua beleza era injusta demais para um mortal. Mas seu coração em contrapartida o desmentia, tão negro quanto um abismo, te puxando mais e mais desde que encarou seus olhos castanhos pela primeira vez.
Você sabia que não foi somente sua aparência de traços fortes e enigmáticos, ou seus cabelos negros como a noite que caíam nos ombros largos que só poderiam ter sido esculpidos por uma divindade. Havia mais. Era essência dele. Suas trevas, sua maldade, seu caos, que te fizeram uma vítima entregue de boa vontade às suas garras.
Tudo isso podia ser sentido naquele beijo que você não soube quanto tempo durou, até que Kylo subitamente se afastou e sem aviso prévio te empurrou contra a cama. Você caiu com as mãos no colchão, um pouco surpresa com tudo aquilo.
Você poderia ser morta se alguém descobrisse.
Ao se dar conta do que estava prestes a acontecer, o nervosismo pesou seu estômago.
Você recuou quando viu que ele pegou seu punhal e subiu de joelhos na cama.
-Senhor...
-Silêncio.
Com um movimento preciso ele cortou um pedaço do brasão. Você arregalou os olhos.
-Senhor!
-Eu te mandei ficar em silêncio!- Kylo juntou seus pulsos e usou o tecido para amarrá-los na cabeceira da cama -Eu não quero ouvir um único som saindo dessa boca impura enquanto eu dou exatamente o que você merece. Entendeu?
Você concordou com a cabeça, chocada com o quão audacioso ele era. A maneira como Kylo estava te tratando sem dúvidas era tão humilhante que qualquer mulher que não fosse de fato uma cortesã a teria como inaceitável.
Mas no seu corpo isso resultava em uma onda de desejo intenso, e no momento era tudo o que você queria.
As mãos dele subiram o vestido pelas suas pernas, todo o seu corpo se arrepiou com o toque. Quando chegou no quadril, ele te puxou para baixo e afastou seus joelhos, se colocando entre eles. O ar frio te deixou consciente da umidade em seu sexo, e Kylo murmurou em aprovação quando puxou seu membro para fora da calça e o deslizou entre suas dobras.
-Repulsivo... É assim que deve se comportar uma serva do rei?
Seu útero se contraiu. Você negou com a cabeça, seu rosto queimando de vergonha e de desejo conforme ele estimulava seu clitóris. Você começou a se contorcer em busca de mais e mais prazer.
Não gemer era a parte mais difícil, porém você não queria desobedecê-lo e muito menos ser pega, então você usou todas as suas forças para ficar em silêncio.
Quando ele empurrou dentro de você, entretanto, foi inevitável. O resultado da colisão de prazer e dor se verbalizou num quase grito agudo.
-Merda!- Kylo cobriu sua boca, resmungando entre os dentes -Eu não esperava que uma prostituta como você fosse tão apertada.
Você o encarou lacrimejante, seu corpo se contorcendo embaixo dele, certa de que nunca havia se deitado com um homem tão grande antes.
Você imaginou que teria pelo menos alguns segundos para se acostumar antes que ele começasse a se movimentar, mas Kylo se retirou até o fim e empurrou com mais força, de novo e de novo, garantindo que você sentisse cada centímetro de seu comprimento.
Seus gritos viraram grunhidos abafados pela mão de Kylo, a doce mistura de dor e prazer fazendo seus olhos se revirarem. Você queria tocá-lo, puxar sua blusa para fora do corpo e cravar as unhas nos músculos fortes que você sabia que estavam lá, forjados em lutas e incontáveis guerras.
Mas o símbolo da realeza te relembrava em forma de restrição que você não podia.
Kylo não tirou os olhos de você, castanhos e brilhantes, captando suas reações por trás das mechas soltas caídas em seu rosto, que balançavam conforme ele te penetrava.
Ele batia os quadris nos seus com força implacável, a outra mão apertava seus seios por cima da roupa quase dolorosamente, enquanto você parecia afundar no colchão com seu peso. O ranger ritmado da cama e os sons do impacto da pele preencheram o silêncio que parecia pairar sob todo o castelo, qualquer guarda que passasse pelos corredores poderia escutar as evidências da sua má conduta.
Com o pouco de sanidade que lhe restava, você pedia aos deuses que isso não acontecesse, pois seria sua ruína ser pega amarrada tomada de prazer embaixo do rei.
Não que eles fossem te escutar, você era uma traidora.
Mas parte de você adorava isso, você pensou, quando notou a aliança pressionada em seus lábios. Você sentiu suas paredes pulsando, anunciando a aproximação do seu orgasmo.
-Mantenha os olhos abertos- Kylo ordenou em meio as estocadas - Quero você olhando pra mim enquanto goza.
Você concordou exageradamente, sentindo maravilhada o prazer explodindo e se espalhando pelo seu corpo.
-Isso mesmo... Eu esperei isso por tanto tempo.
Com os olhos fixos nos de Kylo, você viu os cantos dos lábios dele se curvarem para cima num sorriso malicioso, e logo suas palpitações o levaram a se derramar dentro de você também, expelindo xingamentos e maldições que um rei jamais deveria dizer.
Você estava sem fôlego quando ele saiu de cima de você e libertou seus pulsos, descartando o pedaço do brasão no chão como se fosse um trapo qualquer.
Você caiu mole no colchão e o observou enquanto se levantava, se perguntando como as coisas seriam dali por diante. Ele pareceu ler a dúvida em seu rosto.
-Não se preocupe com isso. Eu estou prestes a dar um jeito.
-O que o senhor quer dizer?
Ele olhou ao redor.
-Apenas acostume-se com sua nova função. E se certifique de não estar usando nada quando eu retornar amanhã.
E então ele saiu, um brilho estranho em seus olhos indicava que algo muito ruim estava prestes a acontecer, e você, naquela noite, tentou não pensar demais até dormir novamente.
Somente anos depois, quando ocupasse seu lugar ao lado dele no trono, você viria a entender.
O peso da ressaca moral afundava Maria no colchão como uma bigorna. Seu estômago enfraquecido ainda doía, tendo acabado de botar pra fora tudo o que ela tinha ingerido nas últimas 12 horas, na forma de líquidos fluorescentes de todas as cores do arco-íris. Suas atitudes bizarras da noite anterior se repetiam sem parar em sua mente, com maior ênfase nas partes vergonhosas. Graças a elas, Maria não queria nunca mais sair do quarto.
"Não foi tão ruim assim." uma voz doce disse no ouvido dela.
Maria se virou na cama, todo o quarto pareceu balançar. "Eu não tenho tanta certeza, Flip. Eu fiz tanta merda ontem... As consequências podem ser horríveis".
Ele afastou algumas mechas de cabelo que cobriam seu rosto, em seguida beijou sua testa com ternura.
"Não serão, meu anjo... Mas eu estarei ao seu lado não importa o que aconteça. Agora vem mais perto, me deixa cuidar de você".
Maria se aconchegou a ele, aproveitando o calor que ele oferecia em um abraço de corpo inteiro, grata por poder permanecer assim até tudo isso passar.
Desafio cidades BR pra visitar com Adão Motorista: não vale Ponta Grossa (PR) e Pau Grande (MG)
Tudo bem, pra esses lugares quem me levaria é ele 😏 kkkkkkkk
Guarapari, porque eu amo aquele lugar e fica no meu estado. Pedra Azul é lindo também, todo capixaba passa a lua de mel lá. Rio de Janeiro com certeza, nunca fui mas é o cartão postal do país, então né. Salvador também seria bacana :)
Tem algum limite de coisa que vc escreve? Fetiche e tal
Oi, anônimo ❤️
Essa pergunta é super complicada, a lista pode ser enorme ou pode ser minúscula.
Se tratando das coisas que eu posto, a lista é enorme e aumenta a cada dia. Por exemplo, uma pessoa me disse que queria ser chamada de lasanha durante o sexo. Nada contra, mas é meio complicado de postar kkkk coisas desse tipo eu mando em particular pra quem pediu.
Então se tratando do que eu escrevo, a lista de limites é minúscula. Se você tiver alguma fantasia muito polêmica, me chama no PV que eu vejo se consigo fazer em particular pra você :)
Vem sem medo, já vi e escrevi de quase tudo kkkk
Desde o post que eu fiz falando que queria transar com o Flip na viatura eu pensei tanto nele que acabei sonhando com nós dois no carro, ele dirigindo com uma mão e fumando com a outra, e eu bem plena chupando aquele p@u judeu enorme.
A única parte ruim foi ter acordado antes dele apagar o cigarro em mim.
o lance do Flip você não é a única, eu amei o lance de cinzeiro ! Kakakaka Enquanto isso eu espero não ser a única negra que queira dar pra ele usando o uniforme da klan 🤪
Pai amado, ele todo puto em ter que usar aquele uniforme escroto, que delícia seria ele rasgando aquilo do corpo enquanto nos fode 🤤 mas sem o capuz, é claro
O homem mais bonito do planeta. A única forma de melhorar esse rosto é afundando ele entre as minhas pernas.
Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.
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