Cumpra Sua Promessa (Kylo Ren X Leitora)

Cumpra sua promessa (Kylo Ren X Leitora)

-Alertas: linguagem explícita, invasão de propriedade, insinuação de violência, masturbação, uso de algemas, consentimento duvidoso, submissão/dominação leves.

-Resumo: você está sozinha em seu quarto quando um estranho invade a sua casa.

-Palavras: 2514.

Você não era boa em dormir cedo. Mesmo com o clima fresco e seu pijama favorito, o sono não vinha. Nem mesmo quando você apagou todas as luzes, deixou seu celular carregando na bancada no canto esquerdo do quarto e se aconchegou debaixo dos cobertores nenhuma centelha sequer de sono te atingiu. Você se revirou na cama, entediada.

Merda.

Você respirou fundo e olhou para alguns de seus livros. Não era a primeira vez que você fazia isso: se levantar da cama de madrugada depois de um bom tempo tentando dormir e pegar seu livro favorito na prateleira, cuja história era sobre um homem poderoso, chamado Ben, que dominava uma galáxia distante. Tudo bem que ele era o vilão, mas era um homem muito bonito, e você não podia deixar de se sentir atraída pela imagem que a descrição da aparência dele no livro pintou em seu cérebro (afinal você sempre teve uma queda por caras maus de cabelo longo).

Você sabia exatamente em qual página abrir, qual parágrafo ler, aquela linha exata onde ele e a sua ex-inimiga transam após derrotarem juntos o Líder Supremo. Então, com a ajuda da luz fraca que vinha da janela, você iniciou a leitura pela milésima vez.

Automaticamente, você se imaginou sendo ela. Enquanto lia, sua mão rapidamente deslizou até seu sexo e começou a provocar seu clitóris. Na sua imaginação era você quem os braços fortes de Ben envolviam, era seu corpo pressionado pelo dele contra o chão. Era a sua pele suando pelo contato, arfando enquanto ele socava mais fundo, mais rápido, mais forte, até que…

Um barulho no andar de baixo.

Você entra em alerta instantaneamente, e seus movimentos travam. Não podem ser seus pais, eles nunca voltam antes do amanhecer. Alguns segundos se passam em silêncio. Talvez o barulho nem fosse em sua casa, você ponderou. Mesmo assim você largou o livro e se encolheu na cama, com medo, ignorando seu núcleo dolorido. Você repetiu algumas vezes na sua mente que não era nada de mais.

Mas você ouviu de novo, e de novo, claramente sons de passos pesados contra o chão de madeira. Você estremeceu. Não, você não iria verificar, afinal era assim que as pessoas se davam mal, não é? Ou pelo menos é na maioria dos filmes.

Seu cérebro se tornou um caos quando ouviu uma voz masculina profunda ao longe:

— ….Não se parece com a descrição. Certo, segundo andar.

Os passos ficaram mais altos, subindo pela escada. Em pânico, você correu e agarrou seu celular. Com dificuldade, você conseguiu ligar o dispositivo, mas tão rápido quanto a tela acendeu, a porta do seu quarto se abriu. O ar saiu dos seus pulmões. Seus olhos percorreram as longas e grossas pernas à sua frente, o abdômen e peito largos, cobertos por um casaco comprido e denso, seu rosto pálido contrastando com as roupas completamente pretas e cabelos ondulados emoldurando uma expressão vazia.

Você mal teve tempo de respirar quando uma mão enluvada cobriu sua boca e a outra te girou de costas, firmando seu corpo contra o dele. Seu celular caiu no chão, você se debateu com todas as forças tentando gritar e se libertar, mas nada surtiu efeito. Cada grito foi contido, cada tentativa de soco e chute se perdeu no ar. Quando suas forças diminuíram, seus pulsos foram envolvidos habilmente por um objeto duro e gelado, unindo-os atrás das suas costas com um barulho característico. Algemas, você logo percebeu. O desespero te renovou, mas antes que você pudesse fazer qualquer movimento a respiração do invasor atingiu sua orelha.

—Eu não quero te machucar, embora eu não me importe se tiver que fazê-lo. Então fique quieta e não complique as coisas.— A voz era mais escura do que a noite lá fora.

Com os olhos arregalados, você encontrou o olhar dele pela primeira vez, por cima do seu ombro. Você viu somente duas íris marrons vazias de qualquer sentimento. Sua mente cedeu ao instinto de sobrevivência. Talvez, se você parecesse inofensiva o bastante, ele realmente não lhe fizesse mal algum. Com os movimentos restritos, você acenou com a cabeça o melhor que pode.

Ele te arrastou à sua cama e te empurrou, seu corpo caiu de lado. Você se revirou e soltou um gemido de desconforto, subitamente lágrimas brotaram em seus olhos e você pensou nos seus pais, nas suas amigas, nas pessoas de quem gostava. Sua mente vagou pelos rostos de cada um, se perguntando se agora era o seu fim.

E por quê? Por que isso está acontecendo? Por que logo você?

Você começou a soluçar baixinho e tentou encontrar o olhar do invasor em seu campo de visão, mas o notou vagando pelo seu quarto, revirando prateleiras e objetos aleatórios com desinteresse. Ele pegou seu celular do chão e enfiou no bolso.

Sem conseguir parar de chorar, você implorou com os olhos por qualquer sinal de piedade. E apesar de impassível, o olhar dele era confuso, pairando entre você e seu quarto, que não continha nada de especial. Ele saiu e rapidamente verificou os outros cômodos, estando ciente de que só havia você. Ao retornar ele se aproximou, respirando fundo. Você se deu conta do quão jovem ele era.

Entre os soluços, você perguntou, com a voz baixa e trêmula:

—O que você quer aqui?

Silêncio. Você sentiu o olhar dele pesando sobre você enquanto se revirava com dificuldade e se sentava na beirada da cama. Lágrimas solitárias escorreram pelo seu rosto vermelho e uma grossa mecha de cabelo cobriu um de seus olhos.

Você desviou seu olhar para o chão—Por que eu?— Mais silêncio. Com a voz ainda mais baixa, uma última tentativa. —Você vai me matar?— Foi uma pergunta estúpida, e você não sabia se queria mesmo ouvir a resposta.

O invasor foi em sua direção e se abaixou. A mão enluvada segurou seu queixo e te guiou para encontrar o olhar dele. Amedrontada, você o encarou de volta e o viu vagar pelos detalhes da sua face, descer pelo seu pescoço, e se demorar um pouco em seus seios antes de voltar aos seus olhos. Novamente seu corpo se arrepiou, contra a sua vontade. Você viu quando os lábios dele se curvaram num pequeno sorriso enquanto ele se aproximou ainda mais.

—Embora eu sempre faça o que é necessário, tenho certeza de que meu alvo não é você, garotinha.— A voz era seda em contraste com a afirmação.

O nariz dele roçou o seu numa descontração de mal gosto. Você fechou os olhos e soltou a respiração que não sabia que estava segurando. Graças aos deuses você não era o alvo dele, e não faria nada que te colocasse nessa posição.

Algo vibrou. Ainda com os olhos fixos em você, ele puxou o próprio celular do casaco com uma mão e usou a outra para cobrir sua boca novamente, um pouco mais amigável. Você não tentou lutar. O polegar dele roçou sua bochecha algumas vezes.

Nas restrições da sua visão você captou o seu livro ainda aberto naquela página em cima da cama, e se deu conta de que a imagem do vilão que você criou em sua mente era bem parecida com a do estranho invasor.

Você reparou um vinco entre as sobrancelhas dele enquanto ele falava ao telefone.

—Como eu supunha, você me passou a localização errada, só há uma garota aqui.— Uma voz ininteligível o interrompeu do outro lado da linha.

Você abaixou os olhos instintivamente para a mão que cobria sua boca. Uma mão tão grande. Sua boceta pulsou, relembrando sua necessidade. Mas rapidamente você afastou o pensamento. Ou pelo menos tentou.

—Tudo bem, eu aguardo.

Seu invasor guardou o celular e soltou sua boca, olhando ao redor com desinteresse, até que percebeu o livro em sua cama e o puxou com curiosidade.

—Você tem um bom gosto para leitura.— Ele disse.

Você não respondeu.

Droga, ele começou a ler aquele maldito parágrafo.

O calor da vergonha te atingiu e você abaixou a cabeça, sem graça. O cabelo servindo finalmente como aliado, caindo mais sobre seu rosto quente. Você ouviu o que pareceu ser uma risada baixa e o seu livro sendo fechado. Dedos longos percorreram do seu ombro ao seu pulso algemado. Arrepios novamente.

—Enquanto minha equipe verifica o que aconteceu, nós podemos nos divertir um pouco.— Ele curvou o corpo enorme na sua frente, te olhando dos pés à cabeça e se aproximando do seu ouvido. —Será que eu interrompi alguma coisa?

Calor e medo se alojaram abaixo do seu umbigo, ardendo como uma fogueira. Seus joelhos se apertaram. Você estava completamente vulnerável e ainda assim, seu corpo respondeu a ele.

Nãonãonãonãonão. Você se esforçou para negar que isso estava acontecendo.

—Você não deveria estar aqui… Eu não sou seu alvo, nem minha família, então por favor…— Sua voz era insegura, mas sincera —Me liberte e eu prometo que não contarei nada a ninguém.

Ele estava muito perto de você, as duas mãos agora espalhadas em ambas as suas coxas, e você era covarde demais para levantar a cabeça e dar a ele a chance de notar seu desejo vacilante.

Ele roçou o rosto no seu, aroma da pele te inundou instantaneamente. Aquele cheiro refrescante te despertou uma necessidade quase primitiva. Você percebeu que estava inalando profundamente quando a mão esquerda dele desceu da sua coxa para o seu joelho, seguida pela mão direita. Você finalmente ergueu a cabeça e o encarou, ele estava tão perto que seus lábios se tocariam com o menor movimento.

E você de certa forma queria isso, nos porões da sua mente.

Dessa vez havia algo naquele olhar, algo que você já tinha visto em outros homens: luxúria. Um leve sorriso apareceu nos lábios dele, como se tivesse percebido, então ele mergulhou a cabeça no seu cabelo, encontrando seu pescoço, e pressionou mais as mãos em seus joelhos, abrindo-os. Leves mordidas se espalharam pela sua pele, você tentando ao máximo impedir o prazer. Dedos enluvados se enfiaram por baixo do seu short largo diretamente pela sua calcinha encharcada e pararam ali, apenas fantasmando seu clitóris.

Os movimentos enviaram labaredas pela sua pele, suas paredes se contraíram. Você não conseguiu se conter, suas pálpebras fecharam e um gemido vergonhoso escapou dos seus lábios. Sua cabeça caiu para trás, liberando mais pele a ser explorada. Você sentiu a vibração de um riso contra o seu pescoço. As únicas palavras que você pôde pronunciar foram “por favor” mas nem você sabia se isso era um apelo para ele parar ou para ele continuar. A outra mão chegou aos seus seios por cima da blusa. Ele voltou os lábios macios ao seu ouvido e disse como um ronronar:

—Parece que havia algo inacabado por aqui, apenas deixe-me ajudar.— Os dedos dele pressionaram mais firmemente seu clitóris em movimentos circulares.

Puta merda, a voz dele era tão deliciosa.

Todo o seu corpo relaxou e caiu contra ele, buscando seu calor, seu contato, sua firmeza. Seu sexo se contraiu de novo, sua boceta querendo ser preenchida, e você começou a balançar os quadris, arrancando um gemido baixo e rouco de seu invasor. Ouvi-lo gemer por você tornou seu desejo crescente cada vez mais incontrolável, até que você se perdeu por completo.

Suas mãos unidas pelas algemas se contorceram, os nós dos dedos estavam brancos de tanto se apertarem diante o prazer de uma fantasia secreta: estar a mercê de um homem lindamente assustador como este, algemada, completamente entregue. E tudo o que você queria era se soltar e agarrá-lo pelo casaco, passar as unhas pelo peito dele e guiá-lo até seus lábios.

Inferno, como ele é lindo.

Tão lindo que você abriria as pernas em qualquer ocasião, como agora. Peito arfando, você já tinha desistido de qualquer pensamento que não fosse o de gozar. A mão que estava em seus seios vagou pelas suas costas e subiu até sua nuca para agarrar seu cabelo com força. Seus gemidos se intensificaram, sua boceta se contraiu, você queria tanto que ele tivesse entrado em você. Mas não importava, a pressão em seu clitóris era incrível, você estava quase lá.

—Isso… Goza para mim.— A frase foi quase um gemido, seu invasor parecia estar se divertindo.

Seus olhos se apertaram, você mordeu o lábio inferior, o cabelo foi puxado ainda mais, seu núcleo começou a se contrair e seu orgasmo veio com força, você estremeceu, gritou e ofegou enquanto se esfregava até o final.

Quando você se deu conta, seus pulsos já estavam livres das algemas. Seu invasor as guardou no casaco e te empurrou contra a cama, subindo por cima entre as suas pernas. Alguns segundos se passaram antes da sua consciência retornar e você perceber o que havia acabado de acontecer, mas a fraqueza pós-orgasmo e o choque da situação em si te impediram de protestar. Você conseguiu apenas observar aquele par de olhos enigmáticos, diante a iluminação azulada banhando suas ondas negras e sua expressão em pura calma, ele parecia quase etéreo. Os lábios estavam prestes a tocar os seus, quando o celular vibrou mais uma vez. O invasor ficou paralisado e você estremeceu. Todo o pânico voltou ao seu cérebro. Ele novamente cobriu sua boca de leve e puxou o aparelho. Vocês estavam tão próximos que dessa vez você conseguiu ouvir a voz do outro lado:

—Você estava certo, esse não é o local, saia daí o mais rápido possível.

Seu invasor bufou com desprezo.

—Sim, eu sei. Estou a caminho. Quando eu chegar tratarei esse problema pessoalmente.

—Ok, você mencionou que havia uma garota. Já sabe o que fazer. Essa é uma missão importante, elimine-a se ela o tiver visto.

Você começou a se sacudir mas a mão em sua boca te segurou com mais força.

—Não será necessário.— Você congelou na cama.— Ela estava dormindo.

—Certo, estamos no seu aguardo, senhor.

O invasor guardou o telefone e se levantou, liberando-a de seu peso e de seu aperto. Você se sentou à beira da cama, a incredulidade era evidente na forma como você o olhava. Ele ergueu uma sobrancelha e disse, sem emoção alguma — Eu te libertei, agora cumpra sua promessa.

Você não conseguiu responder, o medo ainda corria em suas veias. Você o observou indo em direção à porta e deixando seu celular na bancada. Ainda haviam muitas perguntas, de certa forma você não queria que ele fosse, mas era loucura. Sua mente era uma bagunça de vergonha, medo, alívio e confusão. Se ao menos você soubesse o nome dele… Ele obviamente não diria o verdadeiro, mas você precisava de qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa que pudesse lhe dar um fio de conexão.

—Espere!— Talvez você não devesse fazer isso, mas o raciocínio lógico não te alcançou. O invasor virou em sua direção, te olhando com curiosidade quando você disse seu nome.

—Me diga o seu… Por favor.

Ele te considerou por um instante.

—Kylo Ren.— Lançando um último olhar antes de fechar a porta. —Ainda não terminamos, garotinha.

E então ele se foi, e você estranhamente gostou de saber que ele voltaria.

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4 years ago

Eu tenho pouquíssimo tesão no Toby Grisoni ._.

4 years ago

Masterlist 🔥

(+18)

**Kylo Ren, Charlie Barber, Adam Driver, Flip Zimermman, Clyde Logan**

Tentei juntar tudo mas deve faltar um ou outro texto, sorry ._.

Kylo Ren

Tarde demais 

Cumpra sua promessa

Pensamentos Impróprios

Sim, comandante (Kylo X Leitora X Hux)

Nova Função

Trecho de um romance

Charlie Barber

Vaidade, glória, poder

Como sempre

Veneno * Veneno pt.2*

Punição de hoje

Adam Driver

Me mostre

Flip Zimmerman

Qualquer coisa, querida?

Ressaca

Um pouco mais

Clyde Logan

Só entre nós

4 years ago

Blueshift

Blueshift

Sem camisa, Kylo olha pela janela do quarto um ponto fixo entre a imensidão de estrelas frias. Não admirando a beleza cósmica, já que para ele o espetáculo dos corpos gasosos e galáxias brilhantes no silêncio do espaço havia perdido o encanto há anos. Não, com as luzes apagadas ele se mantém observando naquela direção específica pois é onde você está, a centenas de anos-luz de distância, quase dormindo, sem sequer imaginar que Kylo sabe que está pensando nele. Um sorriso malicioso surge no canto dos lábios. Ele tem sua localização, só está sendo paciente e aguardando o momento certo.


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4 years ago

Um fetiche: estar nua me contorcendo e fazendo o maior escândalo de tanto prazer enquanto Flip, todo vestido, me fode praticamente em silêncio.

4 years ago

Espero sonhar com o Charlie puto da vida comigo, ao ponto de me agredir verbalmente porque eu destruí o casamento dele.

Boa noite.

4 years ago

Trecho de um romance (Kylo Ren X Leitora)

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Resumo: Vampiros na idade média.

Alertas: menções de coisas de vampiro.

Palavras: 703

Seus passos no chão ecoam altos pelo castelo enquanto você segue lentamente pelo largo corredor. As camadas de seu vestido, que já não parecem tão pesadas, farfalham sob seus movimentos graciosamente. Seu cabelo está bastante comprido, livre dos penteados trabalhosos que você costuma usar, roçando solto o espartilho que mantém sua coluna irredutivelmente reta. A temperatura do ambiente é neutra apesar das chamas ardendo em tochas nas paredes, trazendo uma iluminação mórbida mas eficiente, despistando um pouco o inverno florestal que adentra as muralhas. É diferente o modo como seus sentidos captam os estímulos externos, como se durante toda a vida você tivesse somente espiado o mundo pelo buraco de uma fechadura. Você não sente nada mas percebe tudo, através agora de uma outra perspectiva, muito mais completa.

Normalmente você sentiria medo ao passar sozinha por este corredor à noite, com tantas portas trancadas e salas vazias, temendo perturbar os seres malignos que residem silenciosamente nos cômodos escuros abandonados, prontos para te puxar para algum submundo das trevas à menor percepção da presença de sua jovem alma. Porém assim como os fantasmas, o medo também não está lá. Você se sente confiante, mais forte do que nunca, ciente de que se alguma treva de fato existe, ela está dentro de você. Veneno corre em suas veias ao invés de sangue, você mal pode esperar para gozar o triunfo da imortalidade. E é claro, ao lado dele: Lorde Kylo Ren, que te espera com um leve sorriso, pálido e belo como sempre, bem no centro do amplo e arredondado salão de festas, com uma mão fechada atrás das costas e a outra que se ergue em sua direção, a palma virada para cima. Um convite que você prontamente aceita. Você mantém o contato visual quando suas mãos se tocam e ele a guia para seus braços. É possível ver a ponta dos caninos afiados de Kylo se sobressaindo daqueles lábios avermelhados tão doces. A pequena orquestra no palco escuro inicia um concerto que soa deleitoso, apesar dos homens estarem obviamente confusos em se apresentarem para apenas dois membros da realeza. Olhando de canto de olho você não os reconhece, certamente são novatos de outro reino buscando uma vida melhor. O violino soa lento, ditando o ritmo sofisticado que suas sombras imensas projetadas nas paredes acompanham impecavelmente.

—Ninguém sentiria falta deles se desaparecessem essa noite.— Kylo sussurra em seu ouvido como se tivesse lido seus pensamentos, a melodia daquela voz te fazendo derreter enquanto dançam juntos. Sim, você está faminta e aqueles rapazes seriam uma deliciosa primeira refeição. Apoiando a cabeça em seu peito você sorri como uma garotinha, exibindo seus novos caninos. Ele havia pensado em tudo.

Dedos longos e frios percorrem seu pescoço e afastam o cabelo, Kylo admira a pequena marca dos dois buracos que ele fez horas atrás, a pele ao redor enfeitada com uma cor cinza e pequenos vasos sanguíneos negros dilatados. Não dói, mas ainda está sensível. Kylo gosta do que vê, o sabor do seu sangue ainda está no paladar dele, e a ideia de passar a eternidade acompanhado do amor de sua vida faz seus olhos castanhos brilharem febris. A música se torna mais intensa, o salão, as chamas, as sombras e as paredes giram em vultos borrados no fundo de seu foco principal: Kylo, o homem por quem você se apaixonou logo que viu pela primeira vez, meses atrás. Você sempre soube que ele era diferente; poderoso e bonito demais para ser somente humano.

A descoberta da verdade não te surpreendeu como Kylo aparentemente esperava, pelo contrário, você o amou ainda mais. Você insistiu para que ele a tomasse para si como prova de que retribuía seu sentimento e assim ele fez. O amor humano não é nada comparado ao que vocês sentem um pelo outro agora. Você tem plena confiança nele, nenhuma outra forma de vida poderia ser mais satisfatória.

Kylo te ensinará tudo o que é necessário e te protegerá por toda a eternidade através das muralhas, das torres, das guerras e do tempo. Afinal você foi a única coisa capaz de preencher o vazio onde se encontra seu coração silencioso, que já não bate há séculos mas que jamais se sentiu tão vivo.


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5 years ago

Paterson 🥺

Quando penso no Paterson:

Alerta: +18, dom/sub, linguagem explícita.

Estava com pressa para me ver, Paterson?

Chegou bem mais cedo do que o normal hoje.

É, eu sei que sim.

Tão patético, mal pode esperar para me servir, não é?

Espero que tenha pensado em mim o dia inteiro, docinho, e nas coisas que eu vou fazer com você.

Adoro quando você fica parado aí e me olha com essa carinha de inocente, aguardando as minhas ordens.

Você sabe que me provoca mais ainda.

Sim, é claro que sabe.

Vem, tire as minhas roupas.

Mas não encoste um dedo sequer na minha pele.

Isso aí, bom garoto.

Agora fique de joelhos. Rápido.

Que garotinho obediente você é.

E tão alto, mesmo aos meus pés.

Sabia que eu acho isso perfeito?

Tão dócil e carente...

Viu como eu já estou molhada?

É o que você faz comigo.

Coloque a língua para fora e dê um jeito nisso.

Você sabe o que fazer.

Isso aí, do jeito que eu gosto. Porra... Você fica tão lindo com esse rostinho entre as minhas coxas.

Eu sei que você não consegue parar de pensar nessa boceta.

Você faria qualquer coisa por ela, não é?

Bom, muito bom...

Vai, pode se tocar enquanto me chupa, posso ver daqui o quão duro e desesperado você está.

Mas nada de gozar, ainda não.

Primeiro eu vou gozar nessa boquinha.

E quero que sugue até a última gota.

Isso, não para!

Porra!

Ah!

Merda...

Como você é bom nisso.

Vem, vamos para o quarto, garotinho.

Vou cavalgar nesse seu pau enorme a noite inteira.

Mas é claro que vai ter um preço.

Espero que tenha escrito bastante.

Você vai recitar para mim enquanto eu te fodo.


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4 years ago

Kill the head

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Quando a última das criaturas teve sua cabeça cortada rolando ao chão, você já estava de joelhos.

O facão foi pressionado na sua nuca enquanto você engolia o pau de Ronald, quase sufocando, precisando se afastar, com lágrimas nos olhos, mas sentindo a lâmina afiada pronta para te ferir caso você o fizesse.


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4 years ago

A voz do Kylo sussurrando no seu ouvido cabeleireira leila

* - *

4 years ago

🎶 Foi no risca faca que eu te conheci

Dançando, enchendo a cara, fazendo farra

Tô nem aí 🎶

Aniversário rolando aqui em casa e eu pensando no Adam. Mds eu tô muito bêbada

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depositodamaria - Depósito da Maria
Depósito da Maria

Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.

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