Ressaca (Flip Zimmerman X Leitora)

Ressaca (Flip Zimmerman X Leitora)

Resumo: Flip aparentemente descobriu novas formas de se divertir em festas..

Alertas: Flip sendo o mesmo pervertido de sempre, álcool, uso de vibradores em boates, menções de sexo violento, algemas, linguagem explícita, sexo em locais públicos, xingamentos.

Palavras: 703

As batidas graves da música eletrônica retumbavam em seu cérebro mergulhado em álcool conforme você balançava seu corpo sensualmente na pista de dança. Não muito longe, você sabia que Flip te observava com olhos de águia, sentado no bar enquanto apreciava moderadamente sua cerveja- a primeira e última da noite- capturando cada um de seus movimentos embriagados e a forma como seu vestido subia pelas coxas, quase revelando demais. Flip ficava atento, com um leve sorriso no rosto, aproveitando à distância a bagunça total que você se tornava sempre que ele manipulava o pequeno controle remoto no bolso da calça jeans para mudar a frequência da vibração entre as suas pernas. Ele gostava de se manter sóbrio para admirar melhor sua mudança de comportamento, sua dança cada vez mais provocante enquanto você se desfazia somente para ele em meio à multidão. Vocês gostavam de se divertir assim, era a única razão pela qual Flip frequentava esse tipo de lugar. Quando julgasse que ambos tiveram o bastante, ele atravessaria o mar de pessoas segurando você pelo braço, sussurrando em seu ouvido o quão duro você o tinha deixado, guiando seu corpo instável para que vocês transassem onde e como ele bem quisesse. Com suas pernas ao redor da cintura dele e sua cabeça apoiada na parede de tijolos de um beco escuro qualquer, tonta com as estocadas fundas do membro grosso abrindo a sua boceta, você gemendo o nome de Flip carregado de vodka, de olhos fechados implorando por mais; ou no banheiro com a música vibrando abafada ao longe, de frente para o espelho, seu vestido levantado e a calcinha encharcada de lado, enquanto ele metia em você com força por trás, segurando seu cabelo em uma das mãos enquanto a outra repousava em sua bunda, ora batendo, ora apertando, ora acariciando- Flip é descaradamente obcecado por ela; ou talvez ele estaria impaciente, te levaria logo de carro para a casa, dirigindo com maestria revezando o foco entre a rua e a sua boca quente e molhada engolindo seu pau enorme, sentindo as vibrações dos gemidos na garganta enquanto você gozava com seu vibrador mais uma vez, mãos algemadas para trás, boceta encharcada e pronta para aguentá-lo o resto da noite na cama, no sofá, no chão, na mesa. Flip adorava sua falta de pudor quando você estava sob efeito de doses e mais doses de bebida, só de ver sua maquiagem levemente borrada ao redor dos olhos, seu cabelo desalinhado e seus gestos exagerados ele ficava louco de tesão, mal podendo esperar para te tratar como uma vagabunda total, uma verdadeira prostituta devassa. E você adoraria, imploraria por aquele pau e por aquela arma quantas vezes ele quisesse, apanharia no rosto e na bunda até surgirem marcas vermelhas ou até que ele decidisse que você está fazendo barulho demais, gemendo e gritando como uma vadia, para ter seu pescoço esmagado pelas duas mãos enormes e grossas enquanto seu corpo se contraía com a força do impacto dos quadris dele no seus.

Você acordaria tarde no dia seguinte, dolorida pela ressaca e pela selvageria insaciável de Flip, com manchas roxas pelo corpo, um pouco tímida por tudo o que tinha feito. Mas nada que um bom café na cama e um remédio para dor de cabeça- que ele sempre trazia, acompanhado de um beijo longo- não ajudassem a melhorar.

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4 years ago

❤️ Hoje eu cheguei a 325 seguidores ❤️

100 são homens querendo fazer sexo virtual

100 são blogs gringos pornô

100 são fakes de mulheres vendendo nude

E 20 não sabem o que estão fazendo aqui.

Bora comemorar ❤️

4 years ago

Eu sei que o grupão do Whatsapp não vai rolar, mas e se a gente fazer o grupão no Discord? (lá vc cria o canal e pode ter moderadores juntos contigo ajudando nos problemas e tals)

Ah o bendito grupo novamente... kkkk eu entendo pouquíssimo sobre esse lance de discord e não conheço ninguém que usa, pra ser sincera, eu perguntei pra algumas pessoas se ao menos conhecem e a resposta foi não. Tem também o lance de que no momento eu ando tão sem tempo que não conseguiria participar ativamente de um grupo, quem dirá administrar, quando muitos assuntos geram tretas bobas e levam o grupo a perder a graça ou morrer de vez.

4 years ago

🎶 Foi no risca faca que eu te conheci

Dançando, enchendo a cara, fazendo farra

Tô nem aí 🎶

Aniversário rolando aqui em casa e eu pensando no Adam. Mds eu tô muito bêbada

5 years ago

Vaidade, glória, poder (Kylo Ren X Leitora)

-Resumo: Não tem resumo, isso foi só um pensamento aleatório.

-Alertas: Insinuação sexual, insinuação de violência, exibicionismo leve.

-Palavras:1090.

Paredes negras, chão negro, uniformes negros, trono negro. Seu luxuoso vestido cor carmim era o único contraste no mar de escuridão nessa ala da Primeira Ordem. Aos pés do Líder Supremo, você sentia todos os olhares em você. Com a cabeça apoiada na coxa torneada encoberta de couro, seu desprezo pelas dezenas de oficiais à mesa na sua frente e sua devoção ao Comandante eram claros como água.

No chão, você girava seu punhal -sua arma de estimação favorita que custou alguns milhões de créditos da Primeira Ordem- como um brinquedo, desinteressada. Seus anéis e pulseiras cravejados de pedras raras cintilavam graciosamente com seus movimentos delicados. Eram dignos de uma rainha e você não se importaria em manchá-los de sangue, mataria cada um desses oficiais em segundos se quisesse, como fez com milhares de infelizes que cruzaram seu caminho. Vermelho é sua cor favorita, por sinal. E a do seu mestre também. A única coisa que importa é estar com ele: seu mestre, amante e senhor, Kylo Ren.

A medida que a reunião avança, você suspira de tédio. Você raramente tinha algo a acrescentar, mas se Kylo a queria exibir assim, aos pés dele, você o faria sem questionar e seria devidamente grata.

Mesmo não sendo sensível à Força, você tem certeza de que ele se delicia com os pensamentos dos oficiais sobre o quanto eles também querem te possuir. Kylo se orgulha de tê-la como sua fera particular, que se curvou de bom grado perante sua força implacável.

De fato, você o idolatra, que outra mulher teria o privilégio de se por aos pés do homem mais temido da galáxia? De ser reconhecida como seu brinquedinho pessoal enquanto vocês transam como loucos em cada canto do universo? Servi-lo era sua maior honra desde que você se deixou ser capturada. Não foi difícil te localizar, bastava seguir o rastro de sangue que você deixava por onde passava. Mas ser pega? Somente se você quisesse.

E você quis, a obsessão do Líder Supremo por você tinha despertado um certo interesse.

Considerando ao redor, você não fazia nem ideia do que se tratava a reunião. De qualquer forma, descobrir não estava em seus planos. Se você também usasse uma máscara poderia dormir ali mesmo, seria uma forma tranquila de passar por essa chatice antes de ter a atenção do Líder Supremo exclusivamente para si, como você merecia e aguardava todos os dias.

Podemos providenciar uma máscara se você quiser, garotinha, por mais que eu prefira admirar esse seu rostinho constantemente.  

A voz invasora em sua mente te fez sorrir. Tão perigoso e sedutor... Você adora quando ele te provoca em público. Ele captou seu desejo, mas você sabe que se quisesse mesmo uma máscara ele já teria te dado antes que você pedisse. Com ele, você tinha tudo o que queria num estalar de dedos.

Você mordeu o lábio e respondeu mentalmente que prefere que todos te vejam para que seu rosto fique gravado nas memórias desses inúteis para sempre.

Como quiser, querida.

Você. Uma assassina a sangue frio temida por onde passa, a mulher cuja presença silencia qualquer ambiente. A prostituta perversa do líder supremo, cobiçada por todos, mas pertencente somente a ele. Naqueles lábios era "querida".

Você sentiu um quase sorriso surgindo na voz que só você podia escutar. Ele faz isso porque sabe que é ainda pior do que você. Ele está acima de qualquer um, na verdade, o poder irradia dele como ondas solares, um verdadeiro Rei. O mais forte, o mais poderoso, e sem dúvidas o mais bonito. Mas ninguém saberia, ele jamais revelou o rosto a qualquer outra pessoa. Somente a você, porque é especial. Os oficiais à sua frente juram que você se deita com uma criatura horrenda todas as noites.

O pensamento te divertiu. Sem se importar com os olhares, você começou a beijar a coxa de Kylo e esfregar sua bochecha no couro como um gatinho. Seu batom, também vermelho, permaneceu impecável, um dos mimos luxuosos que sua posição te dá acesso.

E como seu comandante é lindo. Se ele fosse seu amante comum, talvez você fosse até gentil ao matá-lo.

Seu monólogo mental fez ambos rirem silenciosamente. Suas unhas como garras acariciaram os detalhes do seu punhal e subiram pelos joelhos dele.

Você sentiu ele murmurar enquanto apreciava a sensação. A reunião está finalmente começando a ficar divertida.

Você acha mesmo que poderia me matar, garotinha tola? Acha que teria alguma chance contra mim?

Você sabe que não, em qualquer universo você seria partida em duas sem que ele se esforçasse muito. Você já o havia testado algumas vezes e sempre acabava em sexo violento. Mas ele gosta do seu atrevimento em continuar ponderando.

Eu poderia tentar quantas vezes quiser, mestre. Você lambeu os lábios e sorriu capturando a fenda da máscara com o olhar, ciente de estar sendo observada de volta. Uma mão de couro te guiou pela coleira de cristais ajustada na sua garganta até você se levantar em seus saltos afiados contra o chão e se sentar de lado no colo dele, uma perna depois a outra, como um felino gracioso. Você repousou quase como uma cleópatra: pernas cruzadas sobre as coxas grossas, descansando lateralmente no braço do trono. Saltos balançando no ar. Seu vestido se espalhando nas vestes escuras de Kylo era como sangue sendo derramado no vazio. O calor dele te envolveu deliciosamente. Você se derreteu sem pudor algum naqueles músculos maciços com um suspiro audível por toda a sala.

Os oficiais estavam acostumados com esse exibicionismo, mas não podiam evitar de ficarem chocados com a ousadia de ambos. E vocês se deliciavam a cada vez como se fosse a primeira. Afinal todos os seres vivos sabem que não há hora e nem lugar para ceder aos caprichos do Líder Supremo.

Você apoiou a cabeça num dos ombros largos e ficou ali, saboreando a sensação de ser a mulher mais poderosa da galáxia. A mão de couro te acariciando na cintura como um troféu, arrepiando sua pele e antecipando o que viria mais tarde. A ereção enorme dele te pressionando era evidente. Você sorriu para os uniformizados desconcentrados à sua frente, o veneno e o poder escorrendo pelos lábios como ácido pingando em seus cérebros subordinados.

Você e Kylo Ren formavam uma áurea tremenda. Preto e vermelho, perigo e sedução, sexo e violência, ternura e força, ódio e paixão corrompendo o trono sagrado. A imagem era pesada e falava por si só, um rei e uma rainha insanos: a pintura perfeita do caos.


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4 years ago

Me mostre (Adam Driver X Leitora)

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Resumo: Você e Adam tem um caso desde que começaram a atuar juntos.

Alertas: infidelidade, linguagem explícita, dom/sub, menções de sexo violento, +18, coisas que vocês já sabem.

Palavras: 928

"Espero que a esteja usando, como eu pedi."

Como você ordenou, na verdade-  você o corrige mentalmente com um risinho, olhando a mensagem brilhando na tela de seu celular. Sorrindo, você digita de volta "sim, senhor" exatamente como ele gosta de ser chamado. Faz parte da brincadeira. "É uma pena eu precise retirar agora, infelizmente não faz parte do figurino".

Vocês não deveriam se provocar dessa forma em dias de filmagem. Mal conseguem resistir um ao outro em frente às câmeras, quem dirá sozinhos em seus camarins – que ficam convenientemente de frente um para o outro.

Seu celular apita, outra mensagem.

"Me mostre."

Seu coração acelera. Esse filho da mãe consegue te fazer pegar fogo com uma única frase.

A porta de Adam está descaradamente aberta quando você se levanta e abre a sua. Ele está sentado inclinado para frente, com os cotovelos nos joelhos. Focado. Faminto como se vocês não tivessem transado a noite quase toda. Você observa ambos os lados do corredor e se afasta do batente, devolvendo o olhar ao se certificar que não há ninguém nos arredores.

Com as mãos trêmulas, em parte pelo receio de serem pegos e em parte pela lembrança de como aqueles lábios carnudos devoraram sua boceta no quarto do hotel algumas horas atrás, você retira lentamente o cachecol que envolve seu pescoço, deixando à mostra a coleira de ouro que Adam lhe dera de presente nessa madrugada. Reluzente e fina, de largura menor que um dedo, ajustada perfeitamente ao seu pescoço, criando um belo desenho em sua pele. Facilmente se passaria por uma gargantilha se não tivesse as iniciais A e D bem na frente, cravejadas em minúsculos diamantes.

Os olhos dele brilharam.

Suas coxas se apertam, você abre os três primeiros botões da blusa para que ele veja algumas das pequenas manchas roxas que enfeitam sua pele. Ele corre a língua pelo lábio inferior. Você repassa mentalmente a sensação de tê-lo por cima de você, entrando e saindo da sua boceta com os impulsos fortes que balançaram a cama, lábios sugando ferozmente a carne, puxando vergões avermelhados.

Você para, certa de que Adam está pensando o mesmo. Ele ergue o queixo em sua direção, um sinal para que você continue. Mordendo um sorriso no lábio inferior, você nega com a cabeça. Isso já é querer de mais.

Jogando o cabelo para trás você alcança a fechadura da coleira e a solta, retirando-a. Adam se recosta na cadeira, ele está com o mesmo cinto que usou para prender seus pulsos num dos adornos da cabeceira da cama, com você posta de quatro. Ele se enterrou tão primitivo em você que seus joelhos quase cederam com as estocadas, sua bunda ardeu só de lembrar dos tapas que ele deu com uma mão enquanto a outra puxava seu cabelo para trás, te fazendo gritar.

Líquido quente deslizou entre suas pernas, você abotoa a camisa e o lança um último olhar antes de sair de seu campo de visão, sentando-se e guardando a jóia devidamente em sua caixa retangular aveludada, no fundo da bolsa. Adam se levanta e vai em sua direção, você sabia que ele não resistiria. Mas algo o detém. Uma voz, feminina, familiar. Joanne. Droga, não era de seu conhecimento que ela também está no set hoje, provavelmente gravando uma cena rápida qualquer para o filme.

Essa foi por pouco, Adam às vezes passa dos limites. Quase é possível ouvi-lo exalar sua decepção num suspiro.

Como ele consegue despista-lá você não faz ideia. Talvez ela nem se importe, na verdade. Sinceramente, você também não.

Recordações dos últimos meses invadem sua mente: a boca quente de Adam te chupando no camarim e no hotel; ele entrando em seu quarto no meio da noite, te colocando de joelhos pelos cabelos, batendo em seu rosto e enfiando o pau fundo em sua garganta; a forma como pressiona seu rosto contra o colchão e te faz gritar, implorar, se submeter aos seus desejos violentos; a cama range com os movimentos brutais.

Você desperta quando ouve a porta do camarim de Adam batendo e os passos de Joanne se afastando pelo corredor, abafados por passos que se aproximam.

Pelo reflexo do espelho iluminado nas bordas você vê a maquiadora entrando, sorridente. Ela faz alguns comentários sobre como você parece não ter dormido direito.

—Problemas com insônia, falta pouco para encerrarmos as gravações, Lucy.

—Entendo.— Lucy estreita os olhos— Ele não tem sido muito paciente com ela, não acha?

Claramente ela está se referindo a Adam e Joanne. Território perigoso. Será que ela suspeita de algo? Merda.

—Não sei, não reparei... A maquiagem vai demorar muito?

Lucy volta para o mundo real e entende que o assunto está encerrado.

—Não, não. Hoje será coisa simples.

De olhos fechados enquanto ela faz milagres em sua pele, a pergunta não sai de sua cabeça. Adam estaria mesmo diferente com a esposa? Vocês estão nessa há meses mas não mencionaram nada sobre o futuro. Não, melhor não, talvez não signifique nada.

—Uau, ficou magnífico como sempre. Quem me dera ser assim todos os dias.— Olhando no espelho maravilhada, você percebe um sorriso orgulhoso no rosto Lucy.

—Que nada, eu só faço realçar o que já é bonito. Então, vamos?

Já de pé, você olha de relance para sua bolsa antes de sair. Uma coleira de ouro com as iniciais dele. Bom... Pensando bem, até que é um presente e tanto para uma simples relação passageira.

Você apaga as luzes e sai em direção ao set, repassando as falas com um leve sorriso no rosto.


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4 years ago

Vc n sabia que ele era um policial disfarçado qdo ele subiu o morro entrou na sua biqueira de camisa do flamengo bermudão e chinelo dizendo que se chamava Felipe procurando a tal da Arlequina que vendia um bagulho do bom era vc? Vc disse que sim e ele te algemou te colocou no porta mala da viatura e levou em cana assim começa uma história de amor proibido na quebrada entre flip e leitora maloqueira que vai abalar todas as facções do RJ

Pai amado kkkkkkkkkk continuação pra ontem!


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4 years ago

É impressão minha ou vc tem fantasias muito machistas com o Adam? Não estou criticando, só curiosidade msm, inclusive amo suas histórias... As vezes me identifico tanto que me sinto culpada

Oi ❤️

Pensei muito pra responder isso e cheguei a conclusão que é uma excelente pergunta mas que eu não sei como dar uma boa resposta. Fico triste que você se sinta culpada por seus fetiches, eu até entendo mas é puramente fantasia, eu não costumo pensar demais sobre isso, não sei como ajudar :/

4 years ago

Um pouco mais (Flip Zimmerman X Leitora)

-Resumo: Dentro do carro após saírem de um bar, Flip extrai um pouco mais do cigarro além das doses de nicotina.

-Alertas: linguagem explícita, local público, sexo oral/masturbação no carro, queimaduras de cigarro, xingamentos, Flip sendo possessivo e ciumento.

*Mais um inspirado em um sonho*

*não é possível que eu seja a única garota que quer ser feita de cinzeiro pelo Flip*

-Palavras: 1281.

Para sua sorte, você não tinha aberto completamente a janela do banco do passageiro como de costume desde que saíram do bar. A penumbra da noite até ajudaria um pouco a disfarçar mas a movimentação característica de dentro do carro poderia ser notada pelos outros motoristas que esperavam impacientes o sinal vermelho mudar de cor. Com uma mão no volante e a outra segurando o cigarro entre o dedo indicador e médio, Flip, ao contrário dos demais, não estava com pressa para chegar em casa. Não, seu nervosismo era por outro motivo. Sua expressão séria e focada tornava impossível para qualquer um sequer desconfiar que a causa era você, provocando seu pau com a língua e lábios habilidosos, se abstendo de propósito de levá-lo na garganta apropriadamente. Isso somado à lembrança de como os outros homens ficaram te olhando estava o deixando em fúria.

Você nunca dizia nada a respeito mas achava extremamente sexy quando ele ficava enciumado, o que não era raro. Você estava adorando vê-lo apertar a mandíbula e engolir em seco, a maneira como segurava o volante com o triplo da força necessária, os grunhidos a cada vez que você deliberadamente o evitava. Pequenas amostras de desejo e raiva escapando das garras de seu autocontrole para alimentar algo perverso dentro de você. Porque melhor do que qualquer outra coisa, era como ele te puniria mais tarde e provaria ser o único homem digno de te possuir. Funcionava, você não tinha olhos para mais ninguém desde que o conheceu.

Flip pisou no acelerador logo que a luz verde se refletiu no para-brisa. Era possível senti-lo ficando tenso enquanto você acariciava suas coxas sob a calça jeans, lembrando como é boa a sensação de cavalgá-las.

—Porra... Você já está me deixando impaciente, garota.

Foi difícil prender o cigarro entre os lábios e guiar a mão até a alavanca de câmbio, quando a vontade dele era na verdade agarrar seu cabelo com força e fazê-la engolir seu membro até que sua mandíbula doesse. Ele rosnou com o pensamento.

Você fechou os olhos e rodeou com a língua a cabeça larga de seu pênis, sentindo o gosto delicioso de seu pré-gozo.

—Talvez se você pedir educadamente, detetive, eu considere pensar no seu caso.

Você mal havia acabado de falar quando sentiu o zíper de seu vestido sendo puxado alguns centímetros para baixo e uma queimadura repentina arder em um pequeno ponto em suas costas.

— Ai!! Mas o que...?

Você se afastou e olhou para ele a tempo de notar o sorriso malicioso naqueles lábios carnudos enquanto ele reaproximava o cigarro para puxar uma longa tragada.

—Flip? É sério que você acabou de...

—Já que você gosta de se comportar como uma vagabunda na frente de outros homens, acho que não preciso falar duas vezes. — Ele te interrompeu, antes de soltar a fumaça pelo nariz e fingir estar completamente focado na estrada. A crise de ciúmes pelo seu vestido ainda não havia passado, pelo visto. — E eu quero você se tocando pra mim.

A pele continuou ardendo, foi rápido o bastante para ser superficial mas também quente o bastante para deixar uma marca que duraria semanas –além de te fazer molhar ainda mais a calcinha, você notou, o que te deixou surpresa. Mordendo o lábio inferior você obedeceu, subindo o vestido colado pelas coxas e se inclinando em direção a Flip, praticamente deitando no banco. Você gostava de ser uma vagabunda somente para ele, seu comportamento não havia sido inadequado em momento algum no bar mas você preferiu não questionar. Flip era ainda mais possessivo quando estava excitado, ele nunca pedia, ele ordenava, sempre num tom autoritário que te fazia derreter a qualquer instante.

Sua própria mão alcançou o clitóris por dentro da calcinha e sua garganta recebeu com dificuldade aquele membro grosso e longo, resultando num gemido mútuo.

Enquanto seguia pela estrada, sempre que podia Flip tocava suavemente a pequena queimadura para aliviar a ardência e a coceira que se instalaram ali, antes de deslizar a mão e agarrar a carne de sua bunda pelos instantes que lhe eram permitidos.

Você já estava o chupando há alguns minutos, seus dois dedos sendo apertados pelas paredes da sua boceta toda vez que ele sussurrava algum palavrão sujo e repetia que você era somente dele. Até que ele fez de novo: puxou mais um pouco o zíper e encostou a ponta vermelha incandescente na sua pele, logo abaixo da primeira marca, pressionando ali por um milésimo de segundo a mais. Você gritou em seu membro, a ferida flamejou de dor. Flip observou o efeito com satisfação.

—Você gostou, não é?

Com lágrimas nos olhos, você confirmou com a cabeça. As brasas fazendo o calor perdurar.

—Claro que sim, olhe só pra você. Coisa imunda.

Flip parou o carro no acostamento de uma rua que, mais uma vez para a sorte de ambos, se encontrava deserta. Assim ele finalmente pôde segurar seu cabelo e empurrar o pau na sua boca, te fazendo engasgar e deslizar mais um dedo para dentro da sua boceta apertada –não eram nem de longe como os dele mas estavam servindo bem. Sua cabeça agora subia e descia num ritmo brutal que produzia sons obscenos, Flip estava tão perto de gozar quanto você. Seu núcleo começou a se contrair, seus gemidos ficaram mais intensos, a sensação maravilhosa do orgasmo sendo construída.

Flip deu uma última tragada e então você sentiu: a dor aguda da queimadura final, dessa vez em sua bunda, chamuscando as primeiras camadas de pele. O orgasmo atingiu o ápice, você gritou e recuou mas seu nariz foi mantido pressionado contra a virilha dele pelo aperto em seu cabelo. Parte de você não acreditou que Flip havia acabado de apagar oitocentos graus celsius diretamente na sua bunda, espalhando uma poeira de cinzas quentes pela sua coxa, e o pior: que isso havia elevado seu orgasmo às alturas! A sensação era de estar sendo perfurada por um objeto afiado em chamas mesmo após ele já ter descartado pela janela seu pequeno e mais recente instrumento de tortura.

A liberação de Flip veio logo em seguida, o gosto quase não foi sentido de tão fundo que seu pau estava enfiado, bloqueando as passagens de ar.

—É isso aí, engole tudo. É pra isso que essa boca foi feita. Vadia do caralho.

Um tapa estalou bem em cima da sua lesão.  — Espero que você nunca mais se atreva a se comportar assim.

Você resmungou com o choque e o encarou, concordando enquanto engolia mesmo sem saber sobre ao que exatamente ele se referia. Certamente devia ser mais uma das ilusões que o ciúme impregnava na mente dele.

Passou algum tempo até que os dois estivessem de volta ao mundo real, embora ainda ofegantes, mas com as roupas alinhadas de modo quase aceitável. Você se recostou no banco virando-se para olhá-lo nos olhos. Flip fez o mesmo.

—Você sabe que eu não estava flertando com ninguém no bar, não é?

A expressão naquele rosto tão bonito voltou a ser de revolta total.

—Eu só... A forma como esses filhos da puta ficam te encarando...

Flip bufou, não conseguindo concluir sem que a raiva voltasse a mexer com seus nervos. Ele gostaria de esmagar cada um dos homens que lançava até mesmo o menor dos olhares na direção da garota dele.

—O que importa é que eu não estou interessada em nenhum deles, amor. — Você disse, beijando-o nos lábios com carinho. —Eu só tenho olhos pra você. Eu juro.

—Tudo bem, eu acredito em você.

Ambos sabiam que ele acreditará somente até a próxima vez que saírem juntos. Mas não era difícil lidar com isso.

Uma fisgada de dor em sua bunda fez você gemer enquanto recolocava o cinto.

— É bom que isso sirva de lembrete, de qualquer forma.

Você revirou os olhos.

—Não, talvez eu precise de um pouco mais.

Flip e você sorriram. Ele girou a chave na ignição e guiou o carro de volta à estrada.


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5 years ago

Como sempre (Charlie Barber X Leitora)

-Resumo: A conexão entre você e Charlie é irresistível, mesmo que ele seja casado.

-Alertas: linguagem explícita, infidelidade, conversa suja, sexo com o chefe, sexo no ambiente de trabalho, possível fetiche por estrangeiras. Charlie Barber X Atriz!Leitora.

-Palavras:3283

Charlie estava finalmente recebendo o merecido prestígio pela excelência como diretor: os prêmios vinham se acumulando (assim como as parcerias com outros grandes diretores e aparições em revistas e jornais), e o teatro crescia mais a cada semana em estrutura e fama. E é claro, além da expertise do diretor havia você, a mais nova musa que roubou a cena desde a primeira aparição no palco, quando Nicole decidiu atuar numa série em outra cidade.

Tecnicamente os dois ainda eram casados, é verdade, mas a química entre você e Charlie era óbvia desde o começo, mesmo que vocês não tenham nenhum envolvimento fora do profissional. Por isso há alguns dias você decidiu tentar se afastar: não é simples lidar com o efeito que ele lhe causa. E você pode dizer que suspeita que ele sinta o mesmo.

Tudo bem que ele é seu chefe, mas se ao menos ele fosse solteiro… Quem sabe vocês até combinassem.

Mas ele não era.

Evitar os olhares, os sorrisos e os toques sutis que vocês compartilham não tem sido tarefa fácil. Durante a apresentação das peças é sempre o olhar dele, em meio a tantos outros, que te atrai como um ímã. É evidente a maneira como ele muda ao te ver: se inclina para frente na cadeira, de sério e profissional ele passa a focado e intenso, o peito largo subindo e descendo lentamente com a respiração profunda enquanto ele remexe a aliança no dedo.

Porra, você nunca cobiçou tanto um homem antes, e mais de uma vez você se tocou pensando nele, lembrando de como ele envolve sua cintura com aquelas mãos enormes para te posicionar corretamente durante os ensaios e você tem certeza que ele as mantem lá por mais tempo do que o necessário. E nas vezes em que ele esbarra em você em meio à correria, tão suavemente que não parece acidental. Ah, claro, e nos eventos, após o encerramento das peças, quando ele te elogia em fascínio ao te apresentar a todos os colegas de profissão, com orgulho evidente, como se você fosse um troféu.

E não é à toa, afinal você brilha, sua beleza e seu sotaque conquistam facilmente a atenção dos homens e você sabe lá no fundo que mexe também com a imaginação de Charlie.

Não era como se ele deixasse explícito, claro que não, ele é um homem sério e profundo, sempre reflexivo e preocupado em suas ações.

Mas por baixo disso, você sabe que há um homem comum, que teve suas expectativas quebradas pelas exigências de sua esposa.

Dedicado. Ferido.

É notável em certos dias, quando ele se isola de todos, mais silencioso e recluso. E então ele acaba por passar a noite no teatro, sozinho. E hoje, pelo visto, não seria diferente.

Após todos irem embora e você organizar alguns dos seus materiais, você entrou na sala aos fundos para pegar sua bolsa e se deparou com Charlie recostado no sofá, com uma garrafa de cerveja na mão, já pela metade.

Aquela expressão carente sempre fez seu coração se apertar e afundar no peito. Você gostaria de fazer companhia a ele por quanto tempo ele precisasse.

Capturando seu olhar, ele deu um meio sorriso e ergueu a garrafa na sua direção. Não era a primeira vez que ele te fazia essa oferta, você já aceitou algumas vezes, embora nunca sozinha, e mesmo que breves as conversas eram excelentes. Mas ultimamente a intensidade do seu desejo tem aumentado só pela presença dele, e talvez fosse recíproco. Então você tem negado. Só por precaução.

—Não, obrigada… Eu já estava de saída, só vim pegar minha bolsa. —Você disse, indo em direção a bancada do outro lado da sala. A expressão dele caiu em conformidade mas o olhar capturou cada um de seus movimentos.

Uma pontada de vergonha se acendeu em seu peito. Seu vestido era justo e não tão curto. Mas Era da sua cor favorita, você sabia o quanto ficava bem em seu corpo. Pode-se dizer que você estava muito atraente, até mesmo sexy. E Charlie se manteve ali, te observando.

—Está tudo bem, Charlie?—Você perguntou por cima do ombro, quando seus dedos alcançaram a bolsa, tentando parecer casual. Você o ouviu respirar fundo e dar mais um gole na bebida ao se movimentar no sofá.

—Você tem me evitado.– Isso foi inesperado.

Droga, você não queria que fosse óbvio.

—Poderia me dizer o motivo?— Ele continuou, você nervosa demais para se virar.

—Evitado? Não… Eu acho que só tenho estado ocupada.— Merda, você precisa mudar de assunto rápido, a mentira é explícita até para você. Hora de improvisar. —O que você achou da apresentação hoje, diretor?’

—Entendo… —Ele suspirou— De qualquer forma, você estava incrível.— As palavras o deixaram de forma natural, íntima. Mesmo acostumada aos elogios dele, você teve a impressão que havia algo diferente.

Talvez esse algo fosse estar aqui, sozinha numa sala com seu chefe extremamente sedutor que não tira os olhos de você.

Sangue inundou seu rosto, finalmente se virando para olha-lo, desconsertada. É preciso sair o mais rápido possível antes que as coisas piorem.

—Obrigada… Eu me dediquei muito a esse papel e…

—Não foi o que eu quis dizer. —ele interrompeu, se levantando, os lábios iniciando um sorriso— Você estava linda. Como sempre. —A maneira como as palavras saíram enfraqueceu suas pernas, como se te acariciassem fisicamente.

Cacete, isso é errado. E você adora.

Você coçou a garganta, aflita quando ele começou a se aproximar. A altura dele era sempre impressionante.Ele parou na sua frente. Talvez perto demais para uma boa moral, talvez longe demais para o seu desejo.

Você ajeitou a bolsa no antebraço.

—O figurino era muito lindo, de fato, mas eu…—Você começou, sem ar, tentando sutilmente dar a volta pelo homem imenso na sua frente em direção à saída, doendo por dentro para que ele te segure ali.

E assim ele fez.

A mão dele repousou levemente em seu ombro e apesar de grande, possuía um toque suave, o olhar dele iniciou um incêndio dentro de você. O polegar te acariciou algumas vezes. Se você não se afastasse agora, não conseguiria faze-lo depois, pois ele mal havia te tocado e você já está sentindo seu corpo começar a clamar pelo dele.

—Charlie, eu não sei se eu devo… Eu preciso ir.— Sua voz saiu pouco acima de um sussurro, era claro o nervosismo no tom trêmulo das palavras, no sotaque mais acentuado. E principalmente nos olhos que não conseguem se desviar dos dele: castanhos, profundos e com um sentimento indescritível surgindo ao longe.

Mentalmente você implorava para ficar, para ter mais daquele toque, daquela voz, daqueles olhos. Mas você sabia que não era certo, e se condenaria por isso eternamente. Entretanto ele estava ali, bem na sua frente, como se só existisse você. Como se ele estivesse também implorando que você fique. Um reflexo seu.

Ele sussurrou seu nome.

A mão começou a subir do ombro para o seu pescoço, os dedos roçando a sua pele suavemente até repousarem na sua mandíbula, onde seguraram. Você poderia escutar voz dele o dia inteiro e não seria o suficiente, a melodia e o timbre eram tão únicos que você sonhava sobre como deveria soar ao pé do ouvido.

Você era como líquido, mal conseguia se firmar em pé, seus olhos brilhando com a necessidade de capturar aqueles lábios nos seus.—Charlie…—Você sussurrou de volta, quase inaudível. Ele se pôs tão perto de você que era possível sentir o calor que o corpo emitia. Você viu quando ele tentou começar a falar, as pequenas contrações surgindo e desaparecendo em seu rosto pálido e bonito, salpicado de belas sardas e pintas. Mas ele não precisava dizer nada. Vocês dois sabiam. Ele se inclinou para frente e te beijou com força.

Com tanta força que te roubou o fôlego nos primeiros segundos. Os meses de desejo reprimido explodiram dentro de você, mais quentes a cada vez que suas línguas se enroscavam, que os grunhidos escapavam da garganta e que o gosto dele misturado à cerveja inundava seu paladar. Era delicioso.

O cheiro dele penetrou em você como uma droga: shampoo nos cabelos, loção de barbear no rosto e o perfume natural da pele, suave e masculino.

Sua bolsa caiu no chão, suas mãos subiram pelo pescoço e cabelo, enquanto as dele desceram pela sua cintura e se prenderam ali.Você deslizava as unhas entre aquelas mechas escuras e puxava levemente, exatamente como imaginou tantas vezes. E o aperto dele em você era tão forte que só te incentivava. Mesmo com os saltos ajudando um pouco a compensar a diferença de altura, Charlie é muito maior do que você, e muito amplo, então você desmoronou ali mesmo, no peito dele, sendo firmada somente por aqueles braços enormes ao seu redor. Completamente entregue.

Pensamentos sobre qualquer coisa além da sensação dele explorando sua boca desapareceram como mágica.

Você não sabe por quanto tempo isso durou, mas ao final do beijo ambos arfavam sem ar, porém ainda precisando de mais. A testa dele encontrou a sua, o olhar dele cravou no seu, você deslizou as mãos do pescoço para o casaco e começou a tirar. Ele sorriu em aprovação. Você sorriu de volta, satisfeita em finalmente tê-lo como desejou esse tempo inteiro.

Ambos estavam trêmulos, trabalhando juntos. Primeiro o casaco, depois a camisa. Você não perdeu tempo, quando a pele dele foi revelada você se lançou para mais um beijo, espalhando a palma das mãos pela pele macia, memorizando com os dedos cada músculo amplo. Porra, Charlie estava em forma. Você não se lembra de ter estado com um homem tão gostoso assim antes. E a ereção dele cutucando a sua barriga parecia enorme mesmo através da roupa. Como você resistiu esse tempo todo?

Talvez porque ele fosse casado.

O pensamento caiu sobre você como um balde de água fria. Você se começou a se distanciar com o choque de realidade.

Mas Charlie logo percebeu, e com a mão na sua nuca ele te puxou de volta, sugando com os lábios porções de pele exposta do seu pescoço e emaranhando os dedos no seu cabelo. Os arrepios que percorreram duas vezes seu corpo até bater no teto e voltar foram mais do que suficiente para apagar qualquer pensamento desagradável que ameaçou sondar sua mente. Suas unhas cravaram no peito dele, sem se importar se deixariam marcas. Ele grunhiu de prazer, dentes mordiscando sua orelha.

—Você nem imagina o quanto eu tenho esperado por isso.— Ele se movimentou para que você sentisse a excitação urgente dele. A revelação era tão necessitada que suas coxas se apertaram. As mãos dele juntaram o tecido do seu vestido logo acima do seu quadril. Você ergueu seus braços e ele terminou de puxar essa primeira barreira.

Mesmo ainda em suas roupas de baixo, a expressão dele ao te ver era de um homem faminto, que parecia ter tido o prazer negado durante muito tempo. E você sabia que poderia ser uma verdade.

Mas não agora, não com você. Você estava disposta a dar tudo o que ele quisesse, sem que ele precisasse pedir.

Foi quando você se ajoelhou e agarrou o cinto dele, com as duas mãos habilidosas ao desafivelar e abrir o zíper. Ele te observava paralisado, surpreso satisfatoriamente. A cabeça dele se inclinou um pouco e as mãos passearam pelo seu cabelo antes de se firmarem removendo-os do rosto para uma visão completa.

Você puxou o suficiente para revelar o pau dele. Era enorme, pulsante, a cabeça vermelha gotejando pré-sêmen. Você também não se lembra de já ter aguentado um desse tamanho antes.

Mas você adoraria tentar.

Num movimento fluido você finalmente o abocanhou.

Charlie jogou a cabeça para trás e soltou um gemido abafado, a visão foi linda. Enquanto ele segurava sua cabeça naquelas mãos enormes você chupava e passava a língua como se fosse sua última refeição, engolindo contra ele e tentando levá-lo fundo na garganta.

Você esperou muito por esse momento, e aproveitaria cada segundo. O cheiro almiscarado e o gosto levemente salgado entorpeceram seu cérebro. Sua boceta estava encharcada só de ouvir os gemidos roucos que Charlie tentava segurar. Como parte do show você estendeu as duas mãos atrás das costas e soltou o sutiã, as alças deslizaram macias dos seus ombros até o chão.

Um par de olhos cor de mel te observou com fascínio absoluto, você sorriu por dentro quando a língua dele passou pelos lábios. As mãos dele envolveram sua cabeça quase inteiramente e não demoraram até ditarem seu próprio ritmo, mais rápido, mais profundo, até te engasgar e lágrimas brotarem no canto dos olhos.

Charlie pronunciou seu nome como um gemido entre os dentes. Ele ia gozar logo se continuasse assim. Mas o aperto em seu cabelo a puxou para cima e a guiou em direção ao sofá, costas escoradas no peito. Uma mão passeou entre os seios apertando com reverência. E então o barítono profundo vibrou contra sua orelha:—Eu sei que você se afastou de mim porque não consegue se segurar, é evidente no jeito que você me olha, você implora pra que eu te foda, como uma putinha.

Uau, isso foi inesperado. E você amou.

Como se fosse possível, seu corpo esquentou ainda mais, a vergonha queimou suas bochechas e lutou contra o tesão que só aumentava entre as pernas. Ele estava certo, mas você se sentiu exposta. E você não deixaria barato.

—Pelo visto você também não consegue, Charlie, olha só você, desesperado por mim desde o dia em que me viu.

Você mal havia terminado de falar quando ele te jogou no sofá. Rapidamente seus saltos foram tirados e sua calcinha puxada pelo quadril. Sua umidade brilhando ao ar livre denunciando sua urgência. Charlie riu se posicionando entre as suas pernas.

—Parece que não sou só eu quem está desesperado.

Você revirou os olhos, ele estava começando a te provocar.—Talvez eu esteja, mas o que você vai fazer a respeito? Vai dar um jeito nisso logo ou…— Suas unhas apertaram o cabelo dele— Ou você vai correr e contar para a sua esposa?

Charlie riu com desprezo.— Garota atrevida.

Ele enfiou o rosto na sua boceta sem pudor algum. Você se arqueou em direção ao teto e gemeu numa cena cinematográfica, digna de fazer inveja na mais imunda das vadias. A língua molhada explorou cada fenda antes de chegar ao clitóris e se achatar ali, o que te levou à loucura. As duas mãos agarraram seus seios e brincaram com os mamilos,  apertando e rolando entre o indicador e o polegar. O belo nariz longo pressionado nas suas dobras aspirava fundo seu perfume mais íntimo.

Caralho, Charlie Barber sabe muito bem como se chupa uma boceta.

A visão daquela boquinha rosada tão inteligente te devorando era perfeita, certamente você lembraria para se divertir durante muito tempo.

Ele começou a sugar todos os seus líquidos e introduziu dois dedos grossos dentro de você, curvando-os e atingindo o ponto G. A essa altura você já não lembraria seu próprio nome se lhe perguntassem. A língua alcançou o clitóris de novo, e você de repente foi transportada para o paraíso. Você gemia e gritava, o nome dele se misturava entre palavras sem o menor sentido

O orgasmo foi construído em blocos rápidos, você uma bagunça espasmódica total, nada coerente, suas pálpebras se contraíram e você o segurou com mais força contra sua boceta. Gritos em português escaparam da sua garganta, a boceta apertou os dedos dele diversas vezes enquanto você gozava. Você se esfregou naquele rosto até o final, quando o empurrou para fora devido a super-estimulação.

Charlie lambeu os lábios e os dedos, logo em seguida passou o antebraço sobre as bochechas e se posicionou em cima de você com uma expressão perversa e satisfeita. Uma das mãos apertou seu pescoço quando o pau dele finalmente afundou na sua boceta. Sua boca se abriu num grito, mas o aperto em sua garganta diminuiu a intensidade do som, para o seu bem.

Caralho, ele parecia ainda maior do que na sua boca.

Sua boceta se contraiu com força ao redor, encantada, apertando a grossa circunferência invasora. Charlie arfou, olhos arregalados, você foi sugada pelas pupilas se dilatando, ele estava se perdendo no prazer quente e molhado que você estava proporcionando. E você, se perdendo na sensação deliciosamente dolorosa do homem mais atraente que você já viu dentro de você.

—Porra. Você é tão apertada.— ele murmurou com a mandíbula tensa.

Ele soltou o aperto que tinha em você e firmou a mão na lateral do sofá.

Você estava transando com um homem casado, para que esconder algo agora? As palavras saíram como mel do seus lábios:

—E você é tão grande, Charlie… Porra, eu quis isso por tanto tempo, você não faz ideia.

Ele riu e negou com a cabeça levemente.

—Tenho certeza de que não mais do que eu.

Você não pode deixar de sorrir, se acostumando aos poucos com o tamanho dele. Mas Charlie estava impaciente, os quadris começando a se mover rápido, o cabelo dele roçou sua pele quando ele se inclinou para te beijar, ainda mais faminto. Os gemidos se misturavam  em seus lábios e o pau dele dividiu você ao meio em cada impulso poderoso. O barulho do sofá competia em altura com o do tapa na pele, a medida que o pau batia na boceta num ritmo brutal estabelecido mutuamente.

O tempo de negação do desejo estava escorrendo entre os dois como o suor que brotava de cada poro. Os músculos do abdômen largo de Charlie se moviam graciosamente com a força da pélvis na sua, você observava como um vício o membro enorme sumindo em seu sexo, maravilhada com a sensação de prazer e dor se fundindo.

Você queria gozar, mas era necessário só mais um estímulo para sua libertação completa. A expressão de Charlie era vermelha e enfurecida, e com uma das mãos você tirou um pouco do cabelo grudado na testa para apreciar cada detalhe. Ele pareceu ler seus pensamentos. Os dedos grossos patinaram do seu estômago até sua boceta direto em seu clitóris. O corpo dele pressionou o seu com o peso esmagador, o pau atingiu seu colo do útero, e você gritou em êxtase completo.

Charlie era grande em todos os sentidos, ele te envolveu como um manto. O rosto dele se enfiou entre seu ombro e seu pescoço, o cabelo espalhado em mechas macias e úmidas de suor grudaram na sua pele, o peso te esmagou no sofá

—Goza  no meu pau,  eu quero sentir essa boceta me apertando. —Ele ordenou com a voz grossa entrecortada. Quase imediatamente seu orgasmo veio, reverberando até às extremidades do seu corpo e explodindo no útero. Você gritou coisas inteligíveis em português, Charlie não pareceu se incomodar por não entender o que foi dito, pelo contrário, isso pareceu o excitar mais ainda, o orgasmo dele se chocou com o seu, gemidos roucos e jatos quentes se derramaram em você enquanto você cravou meia-luas nos bíceps musculosos dele com as unhas. Sua boceta se contraiu com força, fazia tempo que você não gozava assim.

Foi a melhor transa em muito tempo. Para você e para Charlie.

Vários minutos se passaram até que vocês estivessem aptos a voltar para o mundo real. Os corpos se separaram rompendo as garras do suor, Charlie se posicionou atrás de você e enfiou o membro já meio amolecido nas calças. Um braço longo envolveu sua cintura e uma perna pesada caiu sobre as suas, como se quisesse te segurar ali para sempre. Você se aconchegou, ele era um excelente refúgio.

Nenhuma palavra foi dita.

Não era necessário. Ambos sabiam.


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Sempre Tive Tara Nesse Tipo De Bundinha Masculina.

Sempre tive tara nesse tipo de bundinha masculina.

Adam, quando você vai perceber que você foi feito pra mim?


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depositodamaria - Depósito da Maria
Depósito da Maria

Maria, escrevendo tralhas +18 sobre o Adam Driver/Personagens. Inadequado para todos os públicos.

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