katrinexvampire:
(flashback)
“ Que bom que pensa assim, saber que estes são seus pensamentos me elevam os espirito.” Ela sorriu, os olhos treinados no rosto de Aylla logo desceram fazendo uma varredura no corpo da ruiva. Um suspiro suave escapou de seus lábios. Ela precisava ir antes que sua necessidade por alimentação aumentasse de maneira quase que incontrolável. “Por favor preciso ver isso. Vou deixar um cartão com você, caso queira me ver durante o dia, eu fico sempre neste lugar. “ puxou o cartão do próprio bolso e esticou para ela. A viu rebolar as orbes verdes tal qual costumava fazer em sua juventude. Ela cruzou os braços em volta do corpo. “ Se pensar em tudo que é ou não adequado na vida, vai deixar de fazer muitas coisas, mon cher.” era um conselho que ela mesmo não seguia nos seus primeiros anos depois de transformada mas com o tempo aprendeu a separar o que valia ou não a pena viver e o que deixar para lá. “ Sim, é claro se eu quiser consigo te encontrar, tenho muitos contatos importantes nesse meio, quer dizer no nosso meio. Não seria difícil afinal quantas lobas ruivas existem na sua alcateia?” a proximidade com a ruiva era seu novo vicio e o cheiro da outra já não era tão incomodo assim. “ E faz bem em se focar em uma coisa de cada vez, assim dá o seu melhor em cada uma delas e quando estiver cem por cento com suas nova realidade, vai conseguir retomar suas atividades de forma plena.” admirava essa força de vontade da outra de prosseguir com sua vida de maneira normal, bem isso dava certo com os lobos mas jamais funcionaria com vampiros. “ Ainda bem que sabe disso pois tudo vai ser elevado a um grau muito maior a partir de agora em sua vida e você tem sorte de não ser uma vampira. Ainda pode perambular de dia normalmente, eu sinto falta do sol.” não era algo que ela admitia sempre já que no momento amava sua condição limitada de vampira, mesmo tendo aberto mão do dia havia ganhado outras coisas em troca que tornavam tudo muito mais interessante. “ Não vejo problema em te ver de novo, alias adoraria que isso acontecesse minha cara. Acredite essa cidade é pequena não faltaram oportunidades para isso então fique tranquila, além do que realmente preciso ir me alimentar, não queremos uma vampira descontrolada por aqui, não é mesmo?” a proximidade agora infligida era maior que a anterior tanto que podia sentir a respiração da outra se misturar com a sua, a distância sendo totalmente quebrada e ela fez o que deveria ser feito, o que ambas realmente queriam, era algo que estava tão claro quando o dia, os lábios se tocaram em um beijo nada calmo, havia um desejo contido na forma como penetrou a boca alheia com sua língua a explorando de forma lenta e ritmada por um tempo antes de enfim correr as mãos pelo corpo alheio.
“Se soubesse de todos meus pensamentos gostaria ainda mais” Os lábios vermelhos se curvaram enquanto a outra lhe olhava, sinceramente Aylla gostava, estava mais segura sobre seu corpo desde que havia se transformado. “Quando achar um tempo prometo passar por lá“ A ruiva pegou o cartão, o guardando. “Talvez, mas não estou pensando nisso agora.” Sim, tinha seus conceitos e sabia que se prender a eles a deixaria segura mas talvez estivesse cansada dessa segurança, precisava de alguma emoção em sua vida. “Bom até agora sou a única, não tem tantas ruivas com cabelos que parecem chamas na cidade” Deu uma pequena risada, o sangue pulsando rápido pelo nervosismo, estava tão carente assim? “É o que espero, lidar com tudo isso foi um pouco complicado e acho que vai demorar pra eu me tornar totalmente segura sobre minha maldição mas não posso deixar isso me domar totalmente.” Ela agora percebia o quanto tinha sorte, se tivesse se tornado vampira não poderia mais seguir com a mesma vida, nunca mais ver o sol seria terrível. “ Acredite eu sei, a cada dia que passa eu apenas posso confirmar o quanto tudo é intenso e que ainda assim poderia ser pior então não posso reclamar.” Dava um sorriso, não era tão ruim realmente, podia ser errado mas ter uma vida humana nem sempre era tão atrativo, mas talvez a questão fosse saber aproveitar o que tinha. Sua pele ardia como brasa e sua respiração acelerava um pouco, ela quase soltava um suspiro de alívio ao sentir os lábios se selarem, uma das mãos indo até o rosto da outra como se pudesse aprofundar o beijo com tal ato, era quase uma luta para se manter controlada e não deixar seu coração bater mais do que deveria, não seria nada gostoso acabar se tornando um animal. Aylla não podia conter o beijo e havia quase uma necessidade de ter um pouco mais, algo que ela sabia que não teria, não agora, o toque das mãos alheias por mais simples arrepiava todo seu corpo como se ela pudesse apenas com um movimento atingir cada célula da loba. Ela provavelmente desistiria de ir embora se finalmente o ar lhe faltasse os pulmões, aos poucos diminuía o ritmo caloroso do beijo e finalizava com um mordida no lábio inferior da outra, ela deixaria aquela vontade de querer mais para depois e faria valer a pena. “Até breve.” Murmurou antes de se afastar e sair do bar com um sorriso nos lábios, até que a noite tinha sido mais interessante do que pensava.
leonid-zherdev:
Leo só via na sua frente uma jovem teimosa e inquieta, não poderia a julga, imaginava como poderia estar sendo essa mudança de vida para a mesma, afinal, sabia o que era ser um excluído, não sabia o que era ser um submundano, mas sabia o que era ser tratado como um a partir do momento que aceitou ser treinado por um warlock e ser completamente ignorado pelo pai, mas já fazia tempos que não se importava com essas feridas - Não é uma prisão, você não vê? isso só pode ser pior para todo mundo aqui - Leo cruzava os braços - Eu já matei sim, sou um caçador das sombras, mas não sou racista… Infelizmente houve situações em que não tive escolha, coitados que ficaram ou tristes demais… ou nervosos demais… - o tom era sério, quase uma bronca, mas não chegava a ser uma ameaça, Leo não gostava nada de ver alguém agindo daquela forma inconsequente, arriscando os outros, sabia que ela poderia matar, mesmo que sem ser por querer - Não posso te deixar fazer isso, não com essa instabilidade - Leo alcançava o pulso da lobisomem
- É claro que é uma prisão porque agora eu pertenço a esse mundo e eu não pedi por isso, não vê? Eu sou um monstro agora como posso lidar com algo assim? - Aylla levava as mãos ao rosto esfregando nos olhos como uma forma de aliviar a tenção. - Pior? - retrucava, como podia ser pior? Morrer? Talvez fosse o que queria. - Pobres coitados... bom saber que estou me tornando um deles, era tudo que queria - dizia com clara ironia revirando os olhos com o tom que o outro usava, ele estava mesmo lhe dando um sermão. - Não toque em mim! - gritava atirando o mesmo com força contra parede, as garras surgiam nas mãos e agora ela via o que estava acontecendo, não era só um perigo pra si mesma mas pros outros. - Droga! Eu... não quis... - corria até o mesmo vendo se não tinha o machucado, sabia que shadowhunters eram fortes mas não indestrutíveis. - Você está bem? - sentia lagrimas escorem pelo rosto, estava chorando? Quando é que Aylla chorava e ainda na frente de alguém. - Entendi, eu preciso voltar pra matilha - dizia nervosa se virando e secando o rosto com as mãos.
v-forvioletta:
“Até que enfim alguém com um pouco de razão.” Violetta não poderia ter um sorriso maior do que aquele que exibia para sua loba ruiva favorita. Ao menos alguém ali estava ao lado dela e a via não como uma inútil por estar grávida e sim que ela poderia ter uma vida relativamente normal. Na verdade era bom que tentasse ter pelos motivos que Aylla tinha explicado. “Viu? Não sou maluca por estar treinando.” Levantou as sobrancelhas e o shadowhunter que tentava argumentar com ela se sentiu vencido e foi embora, as deixando em paz.
Violetta se voltou para Aylla, abaixou o tridente e a abraçou com o braço livre. “Obrigada por isso.” Pelo que havia dito e por apoia-la quando todos pareciam não entender. “Estou bem… Apenas um pouco abalada ainda pela luta com o Agramon, mas é normal.” Pelo menos é que o que tinha dito para si mesma e para o psicólogo do Instituto que a seguia em todos os lugares. “E você minha querida?”
Aylla deixou uma risada escapar quando o shadowhunter saiu da sala, ela achava engraçado como as pessoas falavam de algumas coisas sem ter conhecimento algum sobre o assunto, mas ainda assim aquela situação a fez perceber o quanto Violetta era querida naquele Instituto. “Não foi nada, é o que eu faço pelas pessoas que gosto.” Retribuiu o abraço tentando não ser perfurada pelo tridente. “Eu suponho que um Agramon seja um demônio importante e forte.” Ela dizia com pouco curiosa e com certa admiração pela outra, se imaginava se fosse shadowhunter, se pudesse proteger o mundo de uma forma maior mas isso nunca seria possível. “Bom eu, posso dizer que o Halloween além de cansativo e até mesmo assustado, foi esclarecedor para mim, decidi voltar ao meu trabalho, fazer o que amo e parar de ter medo” Seu sorriso aumentava só de falar naquilo e não era pra menos, fora na policia que sua vida tinha tomado um rumo não sabia pra onde ir sem aquilo. “Bom o que acha de uma ajudinha com o treinamento?”
katrinexvampire:
(flashback)
“Não precisa sentir medo de nada relacionado a mim, me ver como uma professora faria bem a você e digo isso em todos os sentidos. "Ela murmurou, mordendo gentilmente o lobulo da orelha de Aylla. " Uma louca nas ruas de Moscou? Ta ai uma coisa que eu realmente me interessaria em ver.” Katrine murmurou, os olhos acesos. ” Nunca te deram um beijinho sequer? Não me faça te explicar o que as pessoas fazem quando se sentem interessadas em outras pessoas my baby.” Katrine entendia bem das pessoas e sabia que deixava a outra sem jeito por causa das suas atitudes invasivas e mais intensas, mas sabia que a outra não estava lhe recusando nada muito pelo contrário, talvez apenas não estava acostumada com o jeito aberto da vampira, seu jeito pra frente e mais dado que os demais vampiros. Ela ergueu uma sobrancelha com a frase da outra, mais prestou atenção em todas as palavras alheias, e soltou um suspiro depois antes de semi abrir os lábios para responder, as palavras morrendo antes mesmo de serem formadas a primeira silaba. Não sabia necessariamente onde a outra queria chegar com aquela oferta. Sobre o que realmente ela estava se referindo mas talvez, fosse uma boa ideia ter sentimentos humanos mais uma vez, mesmo que em coisas toscas como o que a outra havia dito. “ Estou interessada nessa oferta, adoro momentos toscos, as vezes seria bom sabe, ter um pouco de humanidade na minha já tão imensa vida, quem sabe com uma outra visão, uma outra pessoa conduzindo seria mais interessante.” ela piscou para a ruiva, estava empolgada por talvez redescobrir aquele mundo por olhos que não os seus. “ O que acha de algum dia só por diversão investigar a vida de alguém, seria exitante escolher alguém aleatório na rua e tentar descobrir coisas sobre essa pessoa.” achava a ideia muito interessante mas talvez a loba fosse ocupada demais para pensar em sequer gastar o seu tempo com tal atividade fútil ao olhos de quem não tinha tempo a perder. Afinal ela era uma detetive devia ter casos importantes para resolver durante o dia, precisava dormir a noite e bem havia a matilha a qual pertencia, o que eles achariam de uma loba andando com uma vampira? “ Obrigada por se sentir assim. Eu acho. A prós e contras nisso tudo mas é como diz aquele ditado, antes só do que mal acompanhada.” ela deu de ombros mas sorriu quando a outra pegou os dados e os jogou, medo era uma coisa que ela sempre sentia em sua vida humana mas algo que havia se dissipado em sua vida imortal, vivia os momentos, os prazeres e as aventuras que a vida nova lhe oferecia e nada mais. “ Essa me parece uma boa ideia apenas o local não me parece apropriado. Não para o que eu realmente quero fazer.”
Um gemido escapou dos lábios da mesma, os olhos tomando um tom de verde cintilante e as mãos apertaram a cintura alheia sem medir muito a força, ela sabia que aquilo estava fora de controle mas não conseguia evitar, não queria parar. “Aulas com uma professora como você é realmente tentadora” Murmurou mordiscando o lábio inferior se perguntando quanto custaria para beija-la, ou arrasta-la a parede mais próxima. “Quem sabe um dia veja, não só nas ruas, sei ser louca em lugares e ocasiões mais interessantes” As orbes verdes revirando com a insinuação de sua ingenuidade, tolos eram quem pensavam isso, era mais que um rosto adorável. “É claro que sei, só não sei se é adequado esse interesse.” Ela possuía quase um tom malicioso, como se o perigo a atraísse, não era bem uma mentira mas andar com uma vampira poderia lhe gerar problemas. “Fico feliz que concorde comigo, acho que você vai conseguir me encontrar se quiser então eu posso te ajudar um pouco.” Deu de ombros tentando se conter um pouco e se afastar, mas não o conseguiu fazer. “As vezes eu faço isso, mas apenas o só quando estou resolvendo um caso, algo que não estou fazendo recentemente, estou focada em aprender a controlar meus novos poderes.” E esperava voltar logo ao trabalho, não podia se dar o luxo de apenas curtir a vida, não era imortal precisava fazer o possível enquanto ainda havia sangue em suas veias e ar seus pulmões. “Eu acho que até agora estou bem acompanhada, mas entendo seu ponto de vista, sentimentos podem ser nossa maior fraqueza mas também acredito que signifique força, você só tem que aprender como lidar com eles e usa-los ao seu favor, não é fácil, mas nada é” Ela dizia como se fosse um poema recitado em um livro, não tinha muita experiências mas talvez pudesse ajudar a outra assim como ela poderia tirar proveito daquela conversa. “Eu adoraria te arrastar para algum lugar privado e realizar seus desejos mas acho que hoje não vai dá, estou de serviço e não posso deixar as pessoas não mão, é mais que só um trabalho pra mim, é minha vida, quem sabe eu posso te ver de novo” Ela desejava que sim, se sentia um pouco desapontada por ter que dar um fim, inveja a outra por ser tão livre, a outra parecia viver a vida se medo apenas se jogando no que viesse e Aylla gostaria de ser assim, ela precisava parar de sentir tanto, nunca teria uma vida normal então porque lutava por isso? Era ridículo.“Talvez eu ainda possa de dar algo para se lembrar de mim” Sussurrou quase contra os lábios alheios, as mãos passeando lentamente pelas costas da vampira a puxando pra perto.
Se soubesse ser uma lobisomem tudo seria mais fácil mas quem lhe ensinaria as manhas de ser um submundano? Quem a ajudaria a lidar com a luta dentro de si? Estava sozinha, lutando pra ser uma sobrevivente e no meio de toda a confusão havia dito o que não devia. Se Petya descobrisse que mentira sobre estar trabalhando no Mercado das Sombras, que na verdade estava no território dos vampiros por acaso e que era uma novata por isso não sentiu o cheiro do sangue, seria seu fim.
- Pelo inferno, você é louca - resmungava Aylla pra si mesma apresando os passos, esperando que tudo desse certo, tinha que dar. Assim que via o lugar seu coração acelerava, tinha a leve impressão que ele saltaria de seu peito a qualquer momento, o medo era tanto que as mãos se fechavam com força e as unhas machucavam mas era melhor do que perceberem que na verdade eram garras e que estava fora de controle.
Passos rápidos até a primeira pessoa que podia lhe atender. - Com quem posso falar para conseguir trabalho aqui? - despejou para seja lá quem fosse sem qualquer reação ou sentimento, mesmo que estivesse em um ataque de nervos. - Acho que a Morrigan está aqui, ela pode lhe aju... ah alí! - as orbes verdes seguiam pra onde a mão indicava (@xblessedxbe) indo em direção da bela mulher de cabelos longos e castanhos. - Morga? Mago? Morriga? Não espera eu vou acertar, Morrigan, isso! - fazia um movimento estranho com o braço em certa comemoração pelo acerto - Pelo anjo preciso que me ajude, tem alguma chance de eu conseguir uma vaga de emprego mesmo sendo loba? - terminava puxando o ar com força para os pulmões.
leonid-zherdev:
Leo ria com simpatia pela ruiva - Não sou fantastico, isso deveria ser mais comum… Inacreditável é a existência de racismos hoje em dia… Mas ao menos, eu sei que não sou o único aqui, tenho amigos que vêm isso da mesma forma… Nikolai, Violleta, Anya… Deve ter conhecido algum deles ao menos
Leo havia ido conversar com a Warlock que estava no caixa da loja, o Shadowhunter se aproximou sorridente e simpático tentando uma abordagem mais amigável, um pouco diferente do que ela deveria estar acostumada a receber, pela expressão que havia em seu rosto. as perguntas eram feitas como uma conversa, ao menos ele sabia como lidar com os assuntos profissionais como o esperado e parecia estar recebendo informações até interessantes da feiticeira, ele estava completamente imerso em seu questionamento e não percebia as ações de Aylla até que seu nome era chamado pela policial. O Shadowhunter se virava rapidamente na direção de onde o grito vinha e saia correndo para lá, para a área de ingredientes restritos, a feiticeira atrás do balcão aproveitando a situação para se abaixar atrás do mesmo. Chegando lá, Leo pisava sem querer na camiseta de Aylla, jogada no chão e ele, acompanhando a trilha de roupas com o olhar, via a lobisomem transformada, rosnando para uma figura grande e cheia, usando um sobretudo marrom surrado e sujo, tão sujo que parecia ter substâncias como sangue ou vômito seco espalhado por sua extensão. -Aylla! Calma! O que está acontecendo a–
Era tarde demais, a figura monstruosa já estava reagindo, assim que Leo havia entrado. Ele avançava contra os dois , como se fosse passar por cima de Aylla, mas no ultimo instante conseguia a segurar pelo foucinho e a jogar novamente contra a parede
-NÃO! - gritava Leo, rapidamente reagindo, sacando a sua estele e ativando uma runa de Velocidade, conseguindo assim alcançar e segurar Aylla ainda no ar, amortecendo a queda da mesma, mesmo que isso significasse ele bater as costas na parede
Aproveitando a situação, a figura saia correndo da loja, podendo ser ouvido do lado de fora da área de ingredientes restritos as prateleiras sendo tombadas e a porta fechada com força, era claro, ele havia fugido, mas ao menos estavam no rastro certo.
Resmungando um pouco da Dor, Leo ainda estava abraçado com a forma lupina de Aylla, tentando se recompor - Nossa… Você está bem? - perguntava para a loba. Involuntariamente, Leo havia mexido nos pelos e não tinha como deixar de notar o quanto eram macios, de uma certa forma, até tinha vontade de fazer carinho atrás da orelha de Aylla, mas não entendeu o porque - Ele nos pegou de jeito… Droga… Consegue andar?
Aylla via o Ogro avançar, ela sabia que atacaria Leo então tentou para-lo avançando no calcanhar mas não conseguiu, apenas se tornou alvo do mesmo que a segurava pelo focinho tão forte que doía então com êxito mordeu a mão do mesmo mas isso não impedia de ser jogada no ar, uivava em resposta ao grito de Leo e sabia que aquilo iria doer e muito… mas não aconteceu, os olhos da loba abria assim que sentia os braços a segurar, Leonid devia ser louco mas a mesma admirava isso, era o que se fazia por amigos não é? Se fosse ele em seu lugar não pensaria duas vezes também. Infelizmente tal atitude altruísta havia deixado o criminoso escapar e a ruiva rosna por não poder fazer nada, não podia deixar Leonid alí caído, teriam que achar uma forma de encontrar o outro submundano novamente.
Não sabia dizer se era possível mas Aylla sorria mesmo transformada, talvez por achar graça dele querer conversar com ela daquele jeito. Movia as orelhas e um som manhoso escapava de seus lábios quando as mãos tocavam seu pelo, era um tanto reconfortante e não conseguiu evitar parecer gostar, aquilo era novo pra ela de qualquer modo então tentou não achar tão estranho quanto parecia. Mexia a cabeça em resposta se reerguendo de quatro, se certificando que não tinha deixado algo escapar e então tentando verificar se o amigo estava inteiro também, usando o focinho para sentir se havia se machucado e estava sangrando. Ela estão se afastava em direção as roupas e se colocava em baixo da blusa que usava para então voltar aos poucos a forma normal se cobrindo o mais rápido possível. - Precisamos ir atrás dele - Dizia com um pouco de raiva enquanto fechava a camiseta, sorte que está conseguia cobrir o necessário, pelo menos por enquanto que não colocava o resto. - Você está bem? - Estendia a mão com um pequeno sorriso. - Obrigada por pular e me segurar, acho que não estaria tão inteira sem isso. - Movia o maxilar com uma das mãos para estralar já que doía um pouco.
v-forvioletta:
“Oh pelo amor do Anjo, eu estou grávida e não doente.” Violetta revirou os olhos e voltou a sua sequência de golpes com seu tridente contra um oponente invisível. Gostava da sala de treinamentos do Instituto porque era ampla e bem iluminada e treinar estava lhe proporcionando um pouco da confiança que Agramon havia lhe tirado no Halloween.
Aylla estava no Instituto em busca de Kaspar, sabia que ele morava ali agora, mas se pegou descobrindo um pouco sobre o local e logo encontrou a área de treinamento. Ficou na porta admirando Violetta com um sorriso logo deixando uma risada escapar com as reclamações da outra a um dos companheiros shadowhunters. “Na verdade exercícios fazem muito bem a gestantes, contando que seja equilibrado e não aumentem muito os batimentos cardíacos ou a temperatura do corpo, precisa de um pouco mais de moderação mas ela não estava fazendo nada demais, acabou de começar, além disso se manter em forma significa que depois da criança nascer ela vai voltar a trabalhar ainda mais rápido. ” A ruiva disse com certa propriedade do assunto, afinal seus pais eram doutores e talvez se eles não tivessem morrido, ela também fosse. “Então na verdade você que está fazendo mal a ela a irritando” Se aproximou abrindo um sorriso pra morena e colocando a mão sobre seu ombro pra que ela parasse um pouco. “Como você está?”
@grumpymagazine: We heard that a #Shadowhunters actor will be in our next issue | “I love my friend Kat,” he said on his co-star @Kat_McNamara. Any guesses?
kaxpar-m:
“Então já parou de ter pesadelos? Isso é bom.” perguntou, já um pouco mais aliviado por ver que a outra estava bem melhor. “ Isso é o básico, não vamos dar conta de mais do que isso, e só isso parece já muita coisa.”— não fazia questão de esconder o quanto desprezava algumas coisas no mundo em que tinha crescido, mostrando-se saudoso de coisas que nunca lhe pertencera. A verdade é que uma vida normal estava muito longe do alcance do Matveet.“É claro que lembro” riu, como se fosse óbvio. “ Isso é ruim de muitas formas, mas somos fortes e vamos conseguir lidar com isso.” — era como se estivesse a falar consigo mesma para criar forças e, de fato, não diferia muito, considerando que ele sempre ficava apreensivo com aquelas situações, algo que, de regra, causava uma adrenalina grande no rapaz. “Você consegue.” ele continuou fitando a arvore em sua calmaria tentando analisar a situação de todos os lados e em como poderiam agir. “ Pode deixar, vou tentar descobrir algo. Vou continuar jogando pedras.” Pegou algumas pedras de diferentes tamanhos e jogou em direções diferentes para tentar provar uma teoria que já tinha em sua cabeça, várias raízes se movimentavam ao mesmo tempo assim que sentiam movimento perto de si, mas a arvore não tentava levar nenhuma das pedras para baixo da terra ao contrário do que fazia com seres vivos. “ Deve servir.” ele pegou o facão, sabendo que como era ela que tentaria se aproximar precisaria ainda mais que ele se defender. “ Sempre.” ele estava ao lado dela e mesmo que não fosse ser a isca em um primeiro momento estava pronto pois já havia analisado os possíveis pontos fracos da arvore.
“Sim, só acontece quando eu não consigo aceitar de vez algo fora do "normal" tipo quando eu vi um demônio pequeno ser morto por um shadowhunter ou quando eu me transformei pela primeira vez e não consegui me lembrar de nada.” deu de ombros tentando levar aquilo como se fosse algo normal, Aylla não costumava ter medo, teve que aprender a lidar com eles desde sempre mas agora se sentia um pouco fora dos eixos. Deu um riso contagiada pela risada de Kaspar. “Sempre conseguimos lidar com qualquer coisa, não sera agora que isso vai mudar.” tentou com todas as forças acreditar naquelas palavras. Aylla gostava da emoção e realmente pisar em um terreno desconhecido lhe causava isso, ela sentia uma confusão imensa entre o medo e a fascinação mas suspeitava que era normal pra um novato sentir isso. Deixou um sorriso brotar em seus lábios com a confiança que a amigo tinha sobre si, as vezes nem mesmo ela conseguiu ter tanta algo confiança e precisava ouvir Kaspar, ele era como um anjo em sua vida e não sabia o que seria de si mesma sem ele. “Certo, mas tome cuidado.” Disse apreensiva depositando um rápido beijo na bochecha do mesmo antes de sair.
Assim que voltou sentia o corpo um pouco mais agitado. “Descobriu mais alguma coisa?” segurou o machado verificando com os dedos se estava afiado o bastante. “Então vamos.” disse um pouco mais confiante, estavam lado a lado como sempre e ela sabia que dariam o melhor para saber o que tinham alí, e sem deixar de proteger um ao outro. Aylla puxou o ar com força antes de lançar um olhar para o colega e avançar em direção da árvore, seu olhos brilhando como os de um lobo, assim que chegou perto do território tentou defender com a arma os golpes mas "machucar" a árvore parecia só deixa mais irritada, sentiu as pernas serem puxadas, usando toda a força que tinham pra cortar os ganhos que lhe prendia, não desistiria tão fácil.
leonid-zherdev:
Quando Leonid era lançado à parede, ele usava o peso do corpo para girar o corpo numa cambalhota e cair no chão agachado, se levantando rapidamente, sem nenhum arranhão - Hey hey hey calma! - dizia alcançando o ombro da jovem e a virando - Antes de mais nada, se pensar que você é um monstro, você vai ser um monstro, não é nada disso, segundo, me desculpe, mas eu estava tentando apenas provar o meu ponto, viu o que quis dizer? - Leo limpava a poeira da roupa antes de esboçar um sorriso - Vamos, seu que viu tomar vários rosnados, mas você sabe onde é a matilha, eu te levo lá, acho que você precisa soltar um pouco de pressão também, já ouvi relatos de como pode ser difícil lidar com toda essa selvageria, não se preocupe, eu estou bem
Aylla virava um tanto desconfortável com a situação, sem conseguir olhar diretamente pro homem, não gostava de como se encontrava ou de tudo que passava, aquilo acabava com todas suas crenças e costumes, era como não saber mais quem era. - Ficar calma? Posso tentar - respirava fundo repetidamente enquanto escutava o mesmo, ser um monstro não significava que tinha que fazer monstruosidades. - Vi, você está certo e estou odiando isso - disse sincera quase com um certo humor - Ah é... rosnados... percebi que faço isso agora - ria um pouco fazendo sinal pra que ele a companhasse, os passos eram calculados com medo de que não soubesse nem controlar a própria velocidade - Você não faz ideia, é horrível, eu sempre fui muito controladora então é difícil pra mim lidar com isso, mas você já percebeu... que bom que está bem, não quero ter sangue de inocentes em minhas mãos... e.. acho que devo um obrigada por me ajudar e entender minha condição, pelo menos alguém não quer me matar - revirou os olhos pensando em como a líder substituta reagiria a sua desobediência. - Vamos e... por favor não conte pra ninguém sobre isso, minha matilha pode resolver me tirar de vez do mundo mundano e eu sei que talvez seja o melhor mas eu quero tentar ter uma vida normal, prometo que só volto quando estiver pronta - completava mesmo sabendo que suas palavras não serviam de nada, porem de fato eram verdades.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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