v-forvioletta:
“Agramon é um demônio maior que faz você viver seu pior medo. Descobri que o meu é roubarem meu bebê.” Falou desviando os olhos de Aylla para que ela não pudesse ver o quanto aquilo a tinha abalado. Não contaria que seu medo era especificamente que Orel - um cara morto - roubasse seu filho. Era surreal demais. “Mas minha parabatai resolveu a situação.”E só tinha como agradecer Anya da mesma forma que ela sempre fazia: com tudo que tinha.
“Isso é maravilhoso Aylla! Você vai poder ajudar tantas pessoas.” Retribuiu o sorriso da amiga porque estava feliz de verdade por ela. Sabia que estava sendo difícil para ela se adaptar a nova vida, mas a loba fazia sempre com um sorriso no rosto que fazia Violetta sentir coragem para enfrentar os próprios problemas.
“Acho que seria ótimo, mas sabe o que queria no momento? Me alongar. Mesmo que a barriga ainda esteja pequena, sinto que está difícil alcançar os pés.” Falou rindo de sua própria condição.
“Deve ter sido horrível” Aylla se perguntava qual seria seu pior medo, talvez pensar que matou alguém que ama, ela sabia que podia acontecer se perdesse o controle. “Eu acho incrível toda essa ligação parabatai, gostaria de ter algo assim”
“Bom é o que espero, não sou uma super heroína mas tento fazer minha parte, minha ajuda não torna o mundo menos assustador mas se eu fizer a diferença pra uma só pessoa já vale a pena” Suspirou pensando em todo trabalho que teria e não se importava nem um pouco.
“Já está assim? Pelo anjo imagina quando estiver uma bola?!” Aylla riu junto a outra só de imaginar. “O que posso fazer pra te ajudar com isso então? Não me diga que terei que mexer no seu pé, eu não sei o que pode ter nele” Brincou.
leonid-zherdev:
Leo ouvia as palavras da Lobisomem com atenção, forçando um pequeno sorriso sem jeito, não havia muito o que falar sobre o irmão mais velho, era o culpado por muita coisa que havia ocorrido ali, tinha o mesmo problema com Vampiros e Feiticeiros, todos tinham sido prejudicados pelo Shadowhunter maligino, não havia muito o que fazer - Na verdade estamos investigando a situação inteira sobre quem machucou os submundanos, se souber de algo, seria uma boa ajuda… mas quanto a quem te transformou em Lobisomem, posso te ajudar, afinal, seja quem for, quebrou os acordos - dizia calmo, analisando as próprias informações que falava, tentando não falar nada a mais do que devia
A base dos Lobos brilhava sob a luz do luar, era como ele realmente imaginava, é claro, suas mãos repousavam sobre as suas lâminas só de ouvir, mesmo na distância, os rosnados de submundanos incomodados pelo cheiro de Shadowhunter - Acho melhor isso do que os seus planos originais do que você se meter em encrenca depois, não acha? E… eu sei o que é uma continência - não era tão introvertido ao instituto, sair para as ruas e ver mundanos realizando o gesto não era incomum - E ai, já pensou em alguma desculpa para a sua Alpha?
- Sinto muito, tudo que eu tinha pra dizer foi dito para shadowhunter Nikolaj no interrogatório - encolhia os ombros, queria poder ser mais útil naquela situação mas não tinha como mal conhecia aquele mundo e não poderia por a mão no fogo por seu antigo líder. - Eu gostaria muito... eu... reconheci ele por uma marca no braço... lembra uma runa... sei que ele já matou muita gente inclusive pessoas que eu amava - suspirou falando com certa dificuldade por se lembrar de tais informações, tais informações que eram contidas um pouco já que não sabia se podia realmente confiar no mesmo. - Só não posso falar disso agora... lobos são movidos por emoções e já estou bastante alterada - ria um pouco tentando esconder os sentimentos negativos que tinha, lobos tem seus sentimentos ampliados e mais sensíveis o que só dificulta o controle.
A luz da lua era agradável na opinião de Aylla, era como fosse apaixonante e a puxasse para ceder aos caprichos da mesma para que se transforma-se em um animal mas então vinha a parte mais difícil, a luta pelo seu eu e as vezes era tormentador. - Eu sei me cuidar... só tenho que aprender algumas coisas a mais... e desculpe, não quis ofender, é só, não sei o quanto sabe sobre pessoas como eu era... já ouvi alguns shadowhunter desprezando os mundanos e por isso não tem contados com os mesmos, até porque são guerreiros... quer dizer parecem que nem tem vida fora do instituto - não se via presa a sua matilha daquela forma, seguiria seus propósitos, faria o que tivesse que fazer. - Nenhuma... mas Elaena tem mais coisa pra se preocupar agora mas se ela perguntar vou contar a verdade... não vou falar de você já que isso pode causar problemas... só acho que se ela vai ser minha Alfa quero que confie em mim.
leonid-zherdev:
-Na verdade quer dizer “Banho de Sangue” em alemão… - dizia leo sorrindo um pouco sem graça, tirando lentamente o livro da mão da amiga - Diferente de mim, acho que Nick Grimm não tinha uma mente tão aberta… Mas não se preocupe, você não é uma monstra Ay, nenhum dos submundanos são, não é porque a visão limitada de alguém diz isso que faz ser verdade… Você - Leo apontava para Aylla - E eu - Leo apontava para si - Somos iguais, somos humanos, somos pessoas e quem te falar diferente disso, está ridiculamente errado… Ok?
-Bo….Bom… E… eu - Leo pigarreava encarando o sorriso da ruiva tentando se manter firme, mas era difícil, Leo era simplesmente inocente demais, a vida que levou até aquele momento como Shadowhunter, apenas focada em treinamento e estudos não o permitiu ter tempo para romances ou relações, para ser sincero, Leo tinha sorte de ter beijado alguém em seu passado, mas sob os olhares da sociedade mundana, infelizmente não passava disso e somente a imagem de uma garota nua, principalmente uma atraente como a lobisomem, o desestabilizava -Eu eu não quero, digo, não que eu não quero, digo… eu– - Leo parava de falar quando a via rindo, com toda certeza estava brincando em ele, o caçador procedia a rir junto da mesma, tentando deixar de lado o embaraço que ele sentia internamente - Não consigo imaginar que atacar um Ogro será fácil, mesmo com os nossos poderes, mas sem duvida, será útil - Disse voltando a si, mais sério e determinado com a tarefa que tinham a frente.
Um tempo depois, chegavam ao local, uma loja bem conhecida entre aqueles que viviam no mundo das sombras, a loja fornecia não só items para submundanos, como caçadores das sombras, dirigido por Warlocks, tinha items de toda a extensão imaginável para auxiliar as diversas situações em que alguém poderia se meter .Leo entrava primeiro na loja, rosto fechado, falando de lado para Aylla - Vou fazer algumas perguntas para a caixa, ela pode suspeitar em ver um caçador com uma Lobisomem, então… dá uma olhada na loja enquanto isso, ok? - dizia levantando as sobrancelhas antes de se virar para a direção da caixa e caminhar até ela. Se Aylla caminhasse entre as prateleiras talvez ela começaria a sentir o cheiro de alguém, um cheiro muito familiar com aquele da cena do crime de hoje mais cedo
- É, nada agradável - A ruiva pressionava os lábios, o pior era que a tradução não estava errada, ela já ouvirá histórias de lobos que matavam por prazer ou descontrole e ela quase chegou a mata alguém em sua primeira transformação. - Okay - Murmurava tentando aceitar as palavras do outro como uma verdade sua - Você é fantástico sabia? Ainda bem que é o líder do Instituto, acho que se não fosse tão mente aberta assim já teria me matado na primeira noite que nós conhecemos - Negava com a cabeça só de pensar naquelas hipótese.
- Você é uma figura Leo - Aylla tentava respirar, as bochechas vermelhas de tanto rir, o amigo ficava adorável todo sem jeito, ela por outro lado tinha aprendido a lidar com isso é era bem difícil a ver ser graça com algo. Ela então voltava a um expressão neutra e assentia as palavras do mesmo, um trabalho fácil demais não tinha graça então estava disposta a dar tudo de si naquela nova experiência.
Assim que chegam na loja a ruiva observava aos poucos tudo que tinha alí, respondendo Leo apenas com um olhar e uma pequena curvatura em seus lábios, logo se afastando do mesmo, as mãos da polícia ia entre as prateleiras e mexiam com cuidado em alguns frascos, fazendo algumas carretas com o cheiro forte de alguns, estava tentando se concentrar e achar algo que os ajudasse, talvez o Ogro tivesse usado algum ingrediente, poção ou quem sabe… não, não era possível, por um segundo a ruiva sentia os pés ficarem no chão como se tivesse congelado alí, precisava ter certeza, não podia errar então fechou os olhos e se concentrar o máximo que podia, quando os abriu novamente eles não possuíam mais as mesmas cores, eram sombrios e brilhantes como se tivesse algum tipo de energia neles. - Desgraçado! - Aylla resmungava com a voz um pouco diferente, parecia mais grave, em passos rápidos ela se dirigia a uma área que provavelmente devia ser restrita pois escutou resmungos de algum feiticeiro mas não deu ouvidos, pulou nas costas de seja lá quem fosse e atacou o mesmo com a boca tentando machuca-lo no pescoço mas logo foi jogada com força contra parede. - LEO! - gritava se reerguendo e então movia a cabeça para o lado, podia se ouvir os ossos estralando a medida que ela caminhava e tirava a roupa, era melhor do que acabar rasgando as mesmas, mas não era possível ver mais do que seu corpo agora repleto de pelo animal, um uivo escapando de seus lábios quando finalmente a tortura da dor da transformação acabava. Agora como loba rosnava para o assassino esperando algum sinal ou comando de Leonid.
katrinexvampire:
Apenas uma bebida. Famosas últimas palavras para Katrine. Ela as disse mil e uma vezes. Mil vezes, ela bebia mais do que um copo. E fazia mais. A maioria dos maiores erros de Katrine foi feita sob a influência do álcool. Mas Katrine nunca se arrependeu. Não, não fazia nada que ela não quisesse de fato. Katrine estava com saudades de uma noitada. Era adorável ser uma vampira. Ela tinha liberdade que ela não poderia ter obtido enquanto ainda humana. Mas ela havia crescido e modificado da criança de olhos arregalados e ingênuos para a mulher que ela era hoje. Talvezo contato humano evitasse o frio sentimento dentro de seu coração. A doença em seu estômago.
Tinha sido adorável ver os rostos daqueles que ainda eram humanos. Entre eles, havia uma submundana. Uma conhecida por seus encantos e boa aparência. Ambos Katrine encontrou-se vítima de não importa o quão difícil ela tentou não se sentir atraida. Então, quando ela lhe ofereceu se verem novamente, ela disse que sim.
Apenas uma bebida. Desta vez, ela quis dizer apenas uma bebida.
Era só mais uma noite, Aylla esperava não ter um chamado, as ruas de Moscow estavam mais agitadas ultimamente e a detetive não gostava muito disso, sim era seu trabalho mas se sentia uma pouco falha com toda aquela insegurança, não se tratava somente de prender monstros se tratava de não deixar eles existirem. Vestia algo um pouco melhor, um de seus vestidos que caia perfeitamente em seu corpo e então ia a um dos bares que tão gostava, sentada em uma mesa e uma cerveja na mão e… mas só isso era tão entediante, precisava de uma noite de diversão não tinha tido uma nem mesmo quando tinha tirado “férias” afinal estava preocupada em aprender a se controlar, mas agora bom isso não era um problema. Então sua opção era chamar alguém que soubesse exatamente como entreter alguém, uma certa outra ruiva e agora Aylla a espera.
Estava distraída enrolando os fios ruivos entre os dedos e deixou um sorriso brotar em seus lábios assim que avistou a mesma. - Katrine - Se levantou para comprimenta-la, os olhos percorrendo todo o corpo alheio um tanto satisfeitos, e sim, ela tinha investigado e descoberto o nome da mesma mais fácil do que esperava. - Eu realmente espero que você saiba como não deixar essa noite chata - Confessou.
kaxpar-m:
“ Logo, será por dentro também, não duvido disso. Me alivia saber que está bem, me tirou um peso dos ombros.” vê-la segura era realmente um alivio, não conseguia imaginar sua vida sem a ruiva, ela tinha feito parte de sua vida por um longo tempo e não queria ser privado de sua amizade apenas por agora ele ser algo que ele deveria em tese ajudar a controlar. Ao invés disso ele cuidaria dela, como se nada tivesse mudado entre eles, por que pra ele nada havia mudado. Vê-la brincar com ele dessa forma era realmente animador, significava que ela realmente estava bem e ele poderia definitivamente se sentir mais calmo. Por isso a soltou delicadamente. “ Vejo que a minha detetive Xerazade está de volta.” Ele pegou no braço dela e a puxou para fora da casa enquanto falava. “ Tem uma arvore crescendo lá fora, e não é tipo uma macieira inofensiva, os galhos se movem, quase fui arrastado pra baixo da terra.” assim que chegaram do lado de fora ele apontou para arvore frondosa os galhos agora mais grossos estavam parados no chão, mas para provar o que dizia ele pegou uma pedra nas escadas da casa e jogou no chão abaixo da arvore e logo os galhos se agitaram em busca do intruso.
“Você sempre acreditando em mim, você é com certeza o irmão que eu sempre quis ter” um sorriso gentil surgia em sua boca, Kaspar havia se tornado uma parte de sua família e era bom saber que continuariam assim. “Eu já disse pra não se preocupar comigo, posso me cuidar” suspirou sabendo que dizer aquilo não mudaria nada, eram como palavras soltas ao vento, porque assim como ele cuidava dela, ela cuidava dele, quando se tem um carinho grande assim por alguém vem no pacote se preocupar. “Assim espero meu policial, acho que podemos ser uma dupla ainda mais invencível agora” deu de ombros, desejando que tais palavras fossem verdade. Colocou o braço em torno do dele e o acompanhou para a tal arvore, um arrepio lhe percorrendo a espinha e fazendo seus olhos rilharem em tons de esmeralda. “Mas que demônios é isso?” murmurou arregalando os olhos. “Isso não é nada bom, você não se machucou né?” analisou o corpo do outro antes de ver a cena da pedra sendo atacada pela arvore, seria uma tragedia se tentassem verificar diretamente, mas ainda assim precisavam ser rápidos parecia que a mesma estava crescendo e pelas reações destruiria tudo em seu caminho. “Eu sei que é bem inoportuno, mas isso não parece o Salgueiro Lutador de Harry Potter? Talvez tenha algo por baixo” se ajoelhou tentando focar nos sentidos de licantropa, talvez se prestasse atenção pudesse escutar algo, sentir algum cheiro. referencia
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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