shcxwolf:
Suspirou ao olhar o celular e se levantou, começando a soltar seus cabelos e tirar os sapatos de salto. - Sabe, eu nunca pensei que ver um namorado vampiro seria mais complicado do que ver um humano, parece que o Isaac sempre tem alguma coisa para fazer com o Guilhermo, ou para o Guilhermo, acho que ele devia começar a namorar o mestre dele. - Rolou levemente os olhos, estava falando sobre o outro como seu namorado novamente, mas ainda nem haviam acordado isso, talvez fizesse aquilo para sentir que ainda havia algo normal em sua vida. - Desculpe, mas o que você queria falar?
Aylla se ajeitou na cama fitando a outra com um sorriso travesso e curioso. - Então eu acho que tenho sorte por não ter nenhum - brincou, contendo o riso em uma mordida no lábio, ela sabia que não podia caçoar da outra, sabia o quanto relacionamentos eram complicados mas talvez fosse mais fácil apenas tornar toda aquela tensão em uma brincadeira, Aylla era boa nisso. - Olha eu acho que é possível eles namorarem você já viu como o Guilhermo é gato? - deu uma piscadela tentando se recordar do que queria conversar mas não era nada importante para a loira e sim pra Aylla, ela estava pensando em voltar a ser detive mas poderia falar disso outra hora. - Nada, sua vida amorosa parece mais interessante, quer dizer eu não sei como consegue se dar bem com um vampiro, eles são tão... insuportavelmente uns filhos da puta, sem ofensa.
leonid-zherdev:
Leo ligava o carro imediatamente após Aylla entrar no veículo, não podiam perder tempo, havia muito o que se fazer ali, aquele caso não era comum - Eu… Cheiro… baunilha? - comentava distraído, antes de balançar a cabeça voltando a se concentrar no assunto - Bom, Musashi-sensei foi quem me treinou, acho que não te contei muita coisa sobre mim, não é? - dizia com um pequeno sorriso embaraçado, as vezes parecia que a conhecia mais tempo do que realmente a conhecia - Eu cresci não treinado pelo meu pai ou qualquer outro Shadowhunter, mas por um Warlock chamado Miyamoto Musashi, ele costumava ser um samurai no período feudal do japão, além de um incrível espadachim, um pouco doido… mas incrível - dizia rindo levemente, falando com carinho daquele que ele considerava o seu pai adotivo, por mais que isso nunca tivesse sido declarado ou oficializado - Sei lutar com duas espadas por causa dele, sem falar da minha filosofia e tudo mais… Por isso que não sou um Shadowhunter babaca e racista como o meu irmão mais velho era - a voz de Leo murchava um pouco a falar de Orel, havia parado de falar do mesmo a um tempo, na verdade talvez só fossem que os problemas atuais só pareciam maiores do que os anteriores, ainda sim, prefiriria seguir em frente do que ser assombrado pelo irmão o resto da vida, ter matado-o talvez tenha sido a melhor coisa que ele fez em sua vida inteira até então -Acho que vampiros queimam um pouquinho mais rápido que você - dizia tentando segurar a risada, que parecia querer sair com um pouco mais de intensidade que o normal, talvez fosse por estar tenso, mas cada pouco de humor que ele presenciava parecia lhe dar mais vontade de rir - Voltando ao nosso assunto… Bom… Basicamente há mais do que simplesmente Vampiros, Lobisomens, Warlocks, Seelies e Shadowhunters. Dentro da corte dos seelies temos o Fairyfolk, tecnicamente são fadas, mas de acordo com o Kaspar para os mundanos são figuras mitológicas completamente diferentes - por mais que explicasse para Aylla com detalhes, sua atenção na estrada era constante, quase estavam á, não demoraria muito até a chegada no instituto - Goblins, Ogros, Unicórnios, Pixies, Elfos… ele falou algo como “Tudo isso que você encontra em Harry Powder” ou coisa do tipo - queria dizer “Harry Potter” mas nunca teve tempo de cair de cabeça na literatura mundana, alias, o quão estranho poderia ser um livro escrito por mundanos sobre um warlock? - E eu tenho alguns livros que eu guardo, foram dados para Musashi-sensei por um Shadowhunter alemão e ele me passou, “Alguma-coisa-Grimm”, não me lembro.. Nicholas? Sei lá… - dizia balançando a cabeça novamente voltando ao ponto - Enfim, ele tem um catálogo inteiro sobre fairyfolk, precisamos encontrar um deles que tenha força o suficiente para fazer o que foi feito
- Eu não sei, não vou te cheira pra descobrir - sacudiu a cabeça em afirmação, escutando a história do mesmo. - Não, acho que nunca falamos muito sobre nós mesmos - deu de ombros, não era assim tão incomum até porque quanto menos soubesse menos se apegaria - E onde está esse tal de Musashi agora? - ela percebia o carinho no tom de voz de Leo e entendia muito bem aquele sentimento, entendia tão bem que sua feição se tornou triste aí se lembrar dos pais. - Seu irmão era o Orel, não é? Ouvir falar dele, era o líder antes de você e... então seria o tipo de cara que me odiaria? - como pessoas tão diferentes poderiam ser considerada irmãos? - Pelo que vejo você não se dava bem com ele, eu não sei bem como é crescer com alguém mas eu não acho que sangue define algo, chamar alguém de irmão é mais que só por parentesco pra mim - curvou um pouco mais os lábios ao se lembrar de Kaspar, talvez se ele fosse seu irmão de sangue não se dessem tão bem mas não conseguia imaginar isso. - Olha isso é algo pra se analisar - riu fraco, devia ser o bom humor de estar de volta. - Então tem mais criaturas pra eu me preocupar? - ela tentava aceitar aquela ideia com um certo medo, era uma tola por achar que estava tudo bem, que podia lidar com tudo aquilo e se... não, não faria aquilo de novo, enfrentaria o que tivesse que enfrentar e se precisasse leria todos aqueles livros que Leonid tinha e aprenderia o máximo possível. - Unicórnios? - gaguejou em uma careta. - Harry Potter - corrigiu rindo - Desculpa eu gosto muito dessa saga, um dia você poderia ver - sugeriu, talvez não fosse possivel afinal shadowhunters eram muito ocupados. - Não conheço, Grimm pra mim são os irmãos escritores das historias infantis pra crianças, minha mãe linha pra mim, agora elas parecem bem mais reais e assustadoras - jogou a cabeça contra o banco e fitou a janela. - Temos que fazer isso logo, quero esse monstro nas grades ou morto. - ela não sabia se desejar aquilo a tornava igual a ele mas não ligava.
Se soubesse ser uma lobisomem tudo seria mais fácil mas quem lhe ensinaria as manhas de ser um submundano? Quem a ajudaria a lidar com a luta dentro de si? Estava sozinha, lutando pra ser uma sobrevivente e no meio de toda a confusão havia dito o que não devia. Se Petya descobrisse que mentira sobre estar trabalhando no Mercado das Sombras, que na verdade estava no território dos vampiros por acaso e que era uma novata por isso não sentiu o cheiro do sangue, seria seu fim.
- Pelo inferno, você é louca - resmungava Aylla pra si mesma apresando os passos, esperando que tudo desse certo, tinha que dar. Assim que via o lugar seu coração acelerava, tinha a leve impressão que ele saltaria de seu peito a qualquer momento, o medo era tanto que as mãos se fechavam com força e as unhas machucavam mas era melhor do que perceberem que na verdade eram garras e que estava fora de controle.
Passos rápidos até a primeira pessoa que podia lhe atender. - Com quem posso falar para conseguir trabalho aqui? - despejou para seja lá quem fosse sem qualquer reação ou sentimento, mesmo que estivesse em um ataque de nervos. - Acho que a Morrigan está aqui, ela pode lhe aju... ah alí! - as orbes verdes seguiam pra onde a mão indicava (@xblessedxbe) indo em direção da bela mulher de cabelos longos e castanhos. - Morga? Mago? Morriga? Não espera eu vou acertar, Morrigan, isso! - fazia um movimento estranho com o braço em certa comemoração pelo acerto - Pelo anjo preciso que me ajude, tem alguma chance de eu conseguir uma vaga de emprego mesmo sendo loba? - terminava puxando o ar com força para os pulmões.
like for a christmas starter ! (( up to ? ))
Gente eu amo muito essa coisa de natal então vou imitar a Fran e abrir alguns starters, como eu sou ruim pra essa coisa me ajudem com ideias, aceito até colocar a Aylla de elfa ou a Hemera de Grinch.
xblessedxbe:.
- Sério? Poxa eu realmente achava que você ia falar que eu não valhia nada, ah mas pera, acho que você está sendo ironica, né?- Ela riu e sorriu por fim enquanto sentia a mão da outra levemente mais quente do que mãos mundanas, agora era ela uma lobiswoman, isso justificava o aumento da temperatura corporal, mas Morrigan não ligava ate achava legal ter contato com uma garota nesses termos, estava mais acostumada a lidar com homens de uma alcateia. - Para nós não, tentamos manter um equilibrio neste dia com o ritual, mas deixamos os mundanos comemorarem seja lá o que comemoram neste dia.- ela deu de ombros, era obrigação daqueles que portavam a magia os rituais assim como eles tinham suas festividades como Beltane. - É só mais um dia, também temos comemorações, a minha preferida é Beltane.- sentia que agora realmente tinha estragado a noite dela com sua falta de senso festivo. Mas era algo dela não ter aquelas coisas e agora se sentia mal por ter tirado isso da outra menina.- Ah não, é claro que tem partes divertidas, só somos de especies diferentes, o que é importante pra mim não vai ser para uma loba.- ela disse como se aquela frase bastasse para retirar as suas palavras anteriores da cabeça da ruiva. - Isso com certeza é uma boa ação.- ela riu e seguiu a outra para fora dos arbustos correndo os olhos pelo lugar onde estavam. - Bem, acho que sim mas está pensando em algo especifico? Eu sou péssima com diversão humanas.
- Você nunca vai saber - deu de ombros rindo com a outra, era impossível não o fazer. - Você não se importa não é? - perguntou sobre o toque, Aylla não via problema mas a outra poderia não gostar, além do mais tinha a sua temperatura corporal que podia não ser apreciada. - Bom de acordo com a historia contada, os mortos saem dos túmulos e perambulam da terra, os mortais se fantasiam e decoram suas casas de forma que os assustem e eles não cheguem perto... mas sinceramente, é só um dia para perturbar os outros e se empanturrar de doces. - riu um pouco do quanto era maluco comemorarem aquilo. - Eu sei, é só que sinto que estou recomeçando minha vida, não acho que mudanças seja algo ruim, eu só estou tentando aprender tudo, talvez as festividades mundanas acabe não se tornando mais divertida mas vou encontrar outras, certo? Mas os lobos parecem se divertir assustando as pobres crianças... além de que podemos ficar pelados na mata, o que eu acho muito confortável apesar de estranho - dava de ombros, a outra não tinha lhe incomodado com as informações, só não eram tão agradáveis mas a ruiva podia lidar com aquilo. - Mas, pela lua, o que é Beltane? - estava curiosa e esperava não ser uma pergunta tão estupida. - Sou uma ótima pessoa, eu sei.- fazia uma reverencia dramática antes de puxar a mesma para se esconderem em um dos arbustos. - Bom como eu tenho mais anos de experiencia, vou te ajudar, você pode fazer aquelas coisas de bruxa e mexer nas coisas, como derrubar algumas aboboras, abrir portas e sacudir os galhos das arvores para as crianças se assustarem e eu fico com o resto... está bem?
vampirexprince:
Ele ainda ficava abismado com a inocência de algumas pessoas, ele podia sentir o cheiro a quilometros de distância, como ela não havia sentido o dele? Ou melhor não apenas o dele, mas dos outros vampiros que sempre estavam por ali já que a mansão ficava a apenas meio quarteirão do local. É claro, Petya era muito civilizado, qualquer outro vampiro já teria arreganhado os dentes para a loba. - Não pessoalmente, mas me permita fazer as apresentações me chamo Petya. E me pergunto o que uma loba faz muito perto da mansão dos vampiros. Não sei se sabe mas aqui não é muito seguro para sua especie.- achou por bem avisar, não queria problemas, não nesse momento nem para ela, nem para ele. Havia acabado de voltar de um sequestro e de uma tortura que foi ruim, até mesmo para um vampiro, não queria nenhuma briga ou problemas para seu clã.
Apenas assentiu a apresentação, temendo que se o fizesse ele saberia quem era, uma loba recém transformada e podia usar tal informação como vantagem então se manteve calada. - Espero realmente que seja um prazer conhece-lo - seu tom beirava o sarcasmo, afinal como poderia um lobisomem se sentir bem na presença de um vampiro? Talvez eles não incomodassem tanto Aylla porque está não via motivos pra odia-los... ainda - Suponho que vocês vampiros terão que me aturar por aqui por um tempo, infelizmente o Mercado das Sombras se localiza na mesma rua e tenho negócios a tratar por lá - pensou na desculpa mais plausível que podia, anos na policia lhe tornava uma ótima álibi para tais situações, o problema seria tornar aquela mentira uma verdade - Não é uma questão de saber, os acordos são claros vocês não se mete no nosso caminho e nós não mexemos com vocês, não estou fazendo nada de errado estou? E não acho que nossas especies precisem de mais problemas - o olhar ameaçador e a voz confiante lhe tornava aparentemente uma loba experiente, que era o que queria que ele pensasse, e esperava estar sendo direta o bastante com suas palavras.
leonid-zherdev:
Quando o submundano desconhecido se afastava, Leo relaxava um pouco, se permitindo inclusive esboçar um sorriso com a novata lobisomem, ela parecia sem duvida algumas um imã de problemas - Me desculpe Aylla, não foi um dia muito bom, não e nada com você… Só ando tendo bastante trabalho desde que virei Diretor do instituto, não se preocupe - respondia sincero, o cansaço dominando a sua voz, ainda estava se adaptando ao papel de líder do instituto inteiro, era uma tarefa fantástica, de valor sem igual, mas pelo menos naquele momento, principalmente com as ultimas burocracias que envolviam Orel, era exaustivo e aquele dia tinha sido incrivelmente longo - Isso eu sei, mas como sabe, somos a polícia que garantimos que alguns submundanos não fiquem animados demais e possam fazer qualquer besteira que se arrependam depois… Mas… Você ao menos parece melhor, gostei da fantasia irônica - Não conhecia quase nada sobre os mundanos, mas lembrava de uma história ou outra dos Grimm que Musashi o havia deixado ler quando menor
- Ah finalmente, um sorriso - dizia quase como se fosse um milagre, rindo um pouco. - Está tudo bem, eu entendo, já tive muito dias assim, o que me ajuda normalmente é relaxar mas sei que não pode fazer isso então vou te fazer companhia por enquanto está bem? Mas pode ser só porque estou com medo de ver um demônio - sorria nervosa, reparando que conseguia sentir o cheiro de tudo a sua volta ainda mais forte, bom Morrigan havia lhe dito sobre os submundanos ficarem mais fortes e descontrolados, por sorte estava indo bem. - Ah eu soube, sei o quanto é importante subir de posto, apesar dos trabalhos aumentarem é bom saber que fez seu trabalho, que se esforçou e reconheceram isso, então parabéns - suspirava, enquanto ele estava indo bem no trabalho, ela estava se afastando, não queria mas também não se sentia firme para voltar de vez, talvez fosse uma medrosa mas era melhor que acabar perdendo o controle e se tornando assassina. - Sei e eu sou a policial que mantem os mundanos salvos, preciso fazer as crianças correm para longe dos arbustos e floresta, soube sobre as fadas então estou as assustando um pouco, assim faço meu trabalho e me divirto - assentiu girando o corpo. - Estou ótima, é como se tivesse bebido um monte de energetísticos, eu não sei bem o que é mas é bom... ah conhece a historia? Bom, obrigada, achei apropriado fazer uma referencia ao meu monstro interior, até porque os lobisomens nas historias mundanas são horríveis, eu não ficaria nada atraente com meu corpo cheio de cabelos e uma mascara monstruosa - gargalhou só imaginando como ficaria.
leonid-zherdev:
Leo riu um pouco para dentro com a atitude da ruiva e via logo o policial atrás da mesma coçando um pouco a cabeça, meio confuso ainda, mas deixando o assunto pra lá, voltando a se concentrar nas suas notas - Disponha… Bom, sei que com qualquer pessoa já é assim, o olfato é o sentido humano com melhor memória… Mas consigo imaginar o quanto deve ser mais forte para vocês e não, não é que eu não queria que me visse, só estava tentando não te atrapalhar, se não me visse agora, iria te achar a atenção, apesar que duvido que seria necessário - dizia com um pequeno sorriso e uma piscadela, confiava nas habilidades de loba da amiga - Me acompanhe, sim? - dizia antes de desencostar da parede e começar a caminhar na direção do seu carro, desativando a runa que o ocultava assim que saiam do perímetro policial ( se certificando que ninguém o veria aparecendo do nada também, menos por Aylla, é claro ) - Isso é um ponto interessante, um juiz faz vários inimigos ocultos, que para ele nem são inimigos… Um caso a mais para ele, para o réu, mais um inimigo. Estudei um pouco de lei shadowhunter e acredite, é a mesma coisa em Idris… Ou no Japão, de acordo com Musashi-sensei - o tom de Leo era calmo, porém um pouco apressado, ele sabia muito bem o que fazia, não era a primeira investigação dele, mas era a primeira sob aquelas circunstancias com um demônio maior a solta - Pare com isso, você não cheira a cachorro molhado, é um absurdo que falar por terem inveja que você pode caminhar pelo sol - dizia levianamente, enquanto chegavam ao seu carro - Isso é interessante, pois eu tenho certeza que isso é um Downworlder e é um modus operanti completamente diferente de qualquer lobisomem que eu já cacei… Não gosto de generalizar as coisas, mas… Normalmente são mais ferozes mas menos brutais que isso… Golpes no corpo inteiro, mas não… Morder o pescoço de alguém até decapitar - dizia num tom um pouco irritado com aquela situação, podia pressentir o trabalho que aquilo tudo iria lhe dar - Eu tenho uma ideia, sei que você é nova, mas existem mais criaturas dentro do mundo das sombras, mais “fadas” se preferir… Entre no carro, precisamos ir para o instituto, tenho alguns livros que podem nos ajudar - Leo abria a porta do carro e começava a entrar no carro, mas voltava, se lembrando de falar algo - Alias, definitivamente não é Cachorro molhado, você cheira como… Hm… Morangos…? - dizia tentando decidir qual fruta remetia o perfume, antes de entrar no carro e fechar a porta
Aylla não estava certa que seu colega tinha acreditado totalmente em sua encenação mas parecia ter aceitado então relaxou um pouco os ombros. - Não é que seja mais forte é que todos os nosso sentidos são mais ampliados que os de um mundano, eu por ser novata ainda não consigo lidar muito bem com isso - encolheu os ombros, havia muita coisa diferente com seu corpo mas agora ela não se importava tanto, até gostava daquela intensidade nos sentidos. - Não séria - assentiu com a cabeça em um sorriso seguindo o mesmo, observava o mesmo passar a estela sobre a runa um tanto fascinada, ela sabia o que ele tinha feito mas ainda mantinha os olhos no perímetro em que se encontravam pra que ninguém visse alguém surgir do nada, de qualquer forma ele parecia seguro em meio a toda a situação e isso acalmava um pouco a ruiva. - Quem é Musashi-sensei? - fez uma careta, ela não conhecia tanto assim de Leonid mas esperava mudar isso com o tempo. - Levando em consideração a minha pele pálida eu acho que andar no sol não é tão vantajoso - riu baixo, as vezes ficava furiosa quando lhe chamavam de cachorro molhado mas se quisesse ficar viva teria que se acostumar mas de certa forma era bom saber que nem todos sentiam aquele cheiro. - Tudo bem, espécies tem seus padrões, quando um lobisomem ataca normalmente ele está descontrolado e as marcas de mordida não são bem como as que temos - disse um pouco mais calma, mas isso poderia mudar em segundos, um calafrio percorria o corpo da ruiva só de imagina a cena e a dor que o juiz tinha sentido. - Mais? Interessante - tentava não demostrar medo na fala mas ela não gostava de estar em um terreno totalmente desconhecido. - Livros? - mordia o lábio um tanto curiosa pra ver o que Leo mostraria a ela, quem sabe pudesse aprender um pouco mais e se ele se disponibilizasse poderia ler aqueles dais livros mais vezes. Entrava rápido no carro, fechando a porta e colocando o cinto, não podendo evitar rir com o comentário do amigo. - Morangos? Isso é bem diferente de cachorro molhado mas é definitivamente bem melhor, é bom saber que meu cheiro é agradável a alguém e eu amo morangos então obrigada - exibiu um sorriso um pouco maior não o reprovando pela comparação com a fruta, já tinha tinha sido elogiada pelo seu perfume mas apenas porque pediu então não sabia se valia. - Eu acho que você cheira a baunilha, é muito bom mas me da fome - tentou conter a risada mas foi impossível, que tipo de pessoas falavam aquilo?
kaxpar-m:
“ Somos irmãos de barrigas diferentes, isso é apenas um detalhe, e detalhes entre nós dois não são importantes.” ele gostava de ter aquela proximidade, de ser a família dela era algo em que se apegava, alguém que podia chamar de família. “ Não importa o que diz, e sim que eu sempre vou ser o irmãozão protetor, já devia ter se acostumado.” ele fez uma careta como se aquilo fosse algo normal, e pra ele era normal se preocupar ainda mais agora que ela ainda estava se adaptando. “ Claro, agora eu não preciso mais fingir, ou trocar de caso por que não queria te expor ao mundo das sombras.” aquilo era real ele de fato era cuidadoso antes, mesmo que não tivesse surtido o efeito necessário e ela agora fosse pertencente aquele meio. “ Eu não sei, nunca tinha visto isso antes, pode ser coisa de Warlocks, andaram mexendo com algum?” ele perguntou sobrancelha levantada, qualquer informação seria muito boa. “ Não, ela ainda estava menor quando consegui entrar, mas pelo visto parou nesse tamanho, o que é bom.” a situação não era nada boa, o portão havia sido arrancando e pendia torto, um emaranhado de ferro e raízes de todos os tamanhos possíveis. Era de fato desolador o cenário a frente deles, mas teriam que encarrar não sabiam quanto tempo demoraria para chegar alguma ajuda. “ Acho que consegue ser mais bizarro que o salgueiro lutador, por que ele não puxava nada pra baixo da terra e sim protegia… pelo anjo. E se a função dele não for apenas proteger algo e se sua função for proteger e alimentar algo?” Isso explicaria o odor de sangue putrido que sentiu vindo debaixo das raízes quando sua perna fora apanhada
O sorriso nos lábios de Aylla apenas cresceram, os dois perderam os pais ainda jovens e compartilhavam daqueles sentimentos e graças ao Anjo, haviam se conhecido, trabalhavam juntos e eram parte da vida um do outro, podiam não ter muito ou não ser o família mas convencional mas eram com toda certeza uma família. “Se eu me acostumar vou virar uma minada, porque eu gosto muito disso” bagunçou as madeixas castanhas com certo carinho, agora sem mentiras o que tinham estava ainda mais forte e solido, indestrutível. “Sei que não queria que eu... fizesse parte disso tudo mas, tá tudo bem, eu prefiro assim, sem mentiras, se esse é o mundo então eu fico feliz em o conhecer por completo, apesar de que algumas coisas me deixam sem dormir” uma grande parte de seu coração desejava que tudo fosse uma brincadeira de mau gosto, mas estava muito longe de ter tal pedido concedido. “Warlocks!? Eu sinto muito mas se andaram eu não fiquei sabendo” de imediato se lembrava de Morrigan, ela não tinha lhe dito nada muito menos ido ali então não fazia muito sentido, só se fosse um warlock fora do clã. “Então uma planta saiu do nada e começou a crescer em um ritmo mais rápido que o normal na área dos lobos... isso não, não faz sentido pra mim” a imagem diante dos olhos esverdeados não era boa e muito menos semelhante a algum caso que já teve que solucionar, era algo sobrenatural e teria que usar métodos diferentes do que um mundano usaria. “A... alimentar algo?” gaguejou sentindo o forte cheiro de sangue, sentindo o estomago revirar e teve que se inclinar e levar a mão a boca para não vomitar, respirando fundo e lentamente para se recuperar e erguer o corpo mais uma vez. “Precisamos descobrir o que isso é o mais rápido possivel Kaspar. Talvez eu possa me aproximar, sou mais resistente que você agora e se me machucar vou me curar com o tempo” sugeriu tentando não mostrar insegurança em suas palavras.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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