Presa em tudo que me leva até você
No fim eu sempre rastejo de volta
Para onde tudo começou
É engraçado
Mas não tem a menor graça
Eu sempre caio em minhas armadilhas
Eu nunca corto essa corda
Que me prende no seu cais
Estou sempre na mesma
Você nunca vai conseguir me ver
E eu estou condenada a te ver eternamente
Você some e tudo fica bem
Mas você sempre volta
E no momento é como pular do precipício
Então você parte sem nenhum adeus
E eu sinto a dor da queda
Você sempre é minha queda
E eu sei que isso nunca terá asas
Isso já faz tanto tempo
Que nem faz sentido
Mas estou sempre presa nesse ciclo vicioso
Que me leva direto para você
Para os seus braços inalcançáveis
Você não sabe sobre minhas obceçoes
Eu sou sua indiferença
Mas quando você está por perto
Eu jamais consigo olhar para o outro lado
Eu me viro para você
E você permanece alheio aos meus desejos
Na esperança
Eu nunca mato você em mim
Sempre tem um pouco de você no meu porão
Eu sei que não deveria
Mas você é meu vício
Eu te trago no coração
Como se fosse uma salvação
Mesmo sabendo que isso me mata no final
Que é quando você parte e me parte
Eu sempre rastejo de volta para o início
Revivendo os preciosos momentos
Jurando que é a última tragada
Só mais uma pro meu coração cansado
Para minha mente saturada
Cheia de memórias de você
Você é minha queda
Minha pequena obceçāo
O vício que eu sempre deixo para largar amanhã
-Larissa Chaves
Sick of Myself
art and palettes
In October any wonderful unexpected thing might be possible.
Elizabeth George Speare, The Witch of Blackbird Pond (via h-o-r-n-g-r-y)
by Mark Samsonovich