Não Sou Pra Todos. Gosto Muito Do Meu Mundinho. Ele é Cheio De Surpresas, Palavras Soltas E Cores Misturadas.

Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.

Caio Fernando Abreu

More Posts from Terezacantanhede and Others

3 years ago

PRATICAI O BEM

“Digo-vos: praticai o bem”.

Por quê?

O que ganhais com isso?

Nada, não ganhais nada.

Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito.

Talvez não ganheis nada disso.

Então por que vos digo: Praticai o bem?

Porque não ganhais nada com isso.

Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.

(Fernando Pessoa)


Tags
10 months ago
Goth Flowers Appreciation Post
Goth Flowers Appreciation Post
Goth Flowers Appreciation Post
Goth Flowers Appreciation Post

Goth flowers appreciation post


Tags
10 months ago
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,
Brazilian Retreat, Rio De Janeiro,

Brazilian Retreat, Rio de Janeiro,

Andre Mellone Interior Design,

Andrade Morettin Arquitetos

1 year ago
4 years ago
#EUQUEFIZ - Vasos Decorativos Para Aniversário De 50 Anos.

#EUQUEFIZ - Vasos decorativos para aniversário de 50 anos.

Vaso confeccionado com reaproveitamento de caixas de leite, coberto com papel crepom dourado, ornado com laço de fita de cetim.

Topiária com flores artificiais coladas em bola de isopor fixadas com palitos de churrasco revestidos de fita floral verde.

Acabamento com musgos.


Tags
4 years ago
#EUQUEFIZ - Trabalho Escolar

#EUQUEFIZ - Trabalho escolar

Arara esculpida em argila e pintada com tinta guache.

Tronco confeccionado com reaproveitamento de rolo de papel, coberto com jornal e pintado com tinta guache.


Tags
10 months ago

O desejo de várias noites...

terezacantanhede - Apenas eu...

Tags
2 years ago

DIA DAS MÃES por Giuseppe Ghiaroni*

Idosa sentada em uma cadeira próximo a uma janela com uma cortina leve e transparente. A idosa está com aparência pensativa, melancólica, nostálgica e até um pouco triste. Ela olha em direção à janela, porém com o olhar distante como se estivesse pensando em alguma lembrança.

Mãe! Eu volto a te ver na antiga sala onde uma noite te deixei sem fala dizendo adeus como quem vai morrer. E me viste sumir pela neblina, porque a sina das mães é esta sina: amar, cuidar, criar e depois... perder. Perder o filho é como achar a morte. Perder o filho quando, grande e forte, já podia ampará-la e compensá-la. Mas nesse instante uma mulher bonita, sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita ainda se volta para abençoá-la. Assim parti, e nos abençoaste. Fui esquecer o bem que me ensinaste, fui para o mundo me deseducar. E tu ficaste num silêncio frio, olhando o leito que eu deixei vazio, cantando uma cantiga de ninar. Hoje volto coberto de poeira e te encontro quietinha na cadeira, a cabeça pendida sobre o peito. Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo. Quero acordar-te, mas não sei se devo, não sinto que me caiba este direito. O direito de dar-te este desgosto, de te mostrar nas rugas do meu rosto toda a miséria que me aconteceu. E quando vires e expressão horrível da minha máscara irreconhecível, minha voz rouca murmurar: "Sou eu!" Eu bebi na taberna dos cretinos, eu brandi o punhal dos assassinos, eu andei pelo braço dos canalhas. Eu fui jogral em todas as comédias, eu fui vilão em todas as tragédias, eu fui covarde em todas as batalhas. Eu te esqueci. As mães são esquecidas. Vivi a vida, vivi muitas vidas. E só agora, quando chego ao fim, traído pela última esperança, e só agora quando a dor me alcança, lembro quem nunca se esqueceu de mim. Não! Eu devo voltar, ser esquecido. Mas que foi? De repente ouço um ruído; a cadeira rangeu; é tarde agora! Minha mãe se levanta abrindo os braços e, me envolvendo num milhão de abraços, rendendo graças, diz: "Meu filho!" E chora. E chora e treme como fala e ri, e parece que Deus entrou aqui, em vez de o último dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face quase é como se o Céu me perdoasse, me limpasse de todos os pecados. Mãe! Nos teus braços eu me transfiguro. Lembro que fui criança, que fui puro. Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta que eu compreendo o que significa: O filho é pobre, mas a mãe é rica! O filho é homem, mas a mãe é santa! Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que me beija como agradecendo toda a dor que por mim lhe foi causada. Dos mundos onde andei nada te trouxe, mas tu me olhas num olhar tão doce que , nada tendo, não te falta nada. Dia das Mães! É o dia da bondade maior que todo o mal da humanidade purificada num amor fecundo. Por mais que o homem seja um mesquinho, enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho cantará a esperança para o mundo!

*Giuseppe Artidoro Ghiaroni foi um jornalista e poeta brasileiro nascido em 22 de fevereiro de 1919 na Paraíba do Sul e falecido em 21 de fevereiro de 2008 no Rio de Janeiro.


Tags
Loading...
End of content
No more pages to load
  • terezacantanhede
    terezacantanhede reblogged this · 3 years ago
terezacantanhede - Apenas eu...
Apenas eu...

116 posts

Explore Tumblr Blog
Search Through Tumblr Tags