“Não é o orgulho falando mais alto aqui, é cansaço, é não ter a certeza se o esforço vale a pena. Quando se dá muito murro em ponta de faca a ferida sangra tanto que você desanima de tentar. E agora eu estou procurando algo que cure, que não fure, que construa, que una. A gente cansa de metades, de sofrer e de ilusões de felicidade.”
— Nanda Marques.
é assustador e desconcertante estranhar-se ao ponto de recusar a si próprio. é preocupante se olhar no espelho e não aceitar nada daquilo que é refletido ali.
dos traços da face ao peso e aspectos de um corpo único como o meu, por muitos anos não me agradaram e nem me permitiram ser quem sou sem que a vergonha e a repulsa me atingissem violentamente.
me culpei e judiei de mim das maneiras mais cruéis possíveis. me isolei e até me proibi de amar e ser amado por quem quer que fosse. demorou para que eu começasse a me olhar com mais empatia, carinho, e criasse uma afetividade genuína por mim e pelo meu próprio corpo.
por muito tempo mirei e foquei a minha atenção na direção errada. na sociedade há diversos padrões, e eu queria a todo custo me forçar a entrar em pelo menos um deles. contudo foi esse ‘forçar’ que me custou as forças para me erguer a cada tombo de decepção que eu levava.
ouvi coisas absurdas, permiti outras por autossabotagem e continuei nesse ciclo sem fim de sentir pena de mim e me colocar em locais e situações que poderiam ser evitadas. tudo isso por culpa minha e de uma sociedade inclusiva apenas na fachada, porque na realidade é outra coisa totalmente diferente.
eu quis ser aceito, mas não me aceitei primeiro. eu quis me inspirar, mas só seguia gente longe de minha realidade nas redes sociais.
demorou mas mudei o meu pensamento a respeito de quem sou, mudei meus círculos sociais e comecei a acompanhar conteúdos de gente como eu, que pensa como eu e que tem vivências/experiências edificantes para construir e consolidar o meu caráter.
finalmente aprendi com as pedradas, mesmo que hoje eu prefira não ter passado nem por 5% do que passei, no entanto, aconteceu e tudo favoreceu de alguma forma no final das contas.
consegui mirar a minha atenção na direção correta e com o apoio de gente que eu mal conhecia, me inspirei e reestruturei o meu caminho. e é claro, mérito meu.
— encorajador
“Assuma as responsabilidades por tudo que acontece na sua vida, pois nada acontece por acaso. O estado que você se encontra hoje é apenas consequência das suas ações e escolhas,e querendo ou não, você tem que prender a lidar com isso.”
— Desordeou
“ Covardia é quem chega de mansinho, vai logo ocupando um espaço no nosso coração, doma os nossos medos e, todas às vezes em que pensamos em dar um passo para trás, esse alguém segura nossa mão e nos faz darmos um passo á frente. Então, esse alguém vai embora, sem ao menos dizer adeus, sem ao menos dizer o porquê do sumiço. ”
Fonte: livro: para a vida e para o amor, uma boa conversa por favor.
“Muita gente acredita que o pensamento positivo produz uma vida mais feliz e mais saudável. Quando somos crianças, nos mandam sorrir, ficar alegres e fazer cara de felicidade. Como adultos, nos mandam olhar tudo pelo lado bom. Mas às vezes a realidade interfere na nossa capacidade de fingir felicidade. Sua saúde pode falhar, namorados podem trair. Amigos podem desapontar. Nesses momentos você só quer ser honesta. Parar de atuar e ser o que é. Pergunte à maioria das pessoas o que querem da vida, e a resposta é simples : ser feliz. Mas talvez seja essa expectativa, o desejo de ser feliz, que nos impede de chegar lá. Talvez quanto mais nós tentamos forçar nossa felicidade, mais confusos ficamos. A ponto de não conseguirmos mais nos reconhecer. Ou então continuamos sorrindo. Tentando como loucos ser as pessoas felizes que gostaríamos de ser. Até que eventualmente nos damos conta. De que a felicidade estava lá o tempo todo. Não nos nossos sonhos ou esperanças, mas no que é conhecido, confortável e familiar.”
— Grey’s Anatomy.
“Ser forte, na verdade, não é ser indestrutível e impenetrável. É saber lidar com sua fraqueza. E viver, mesmo sabendo que a vida, eventualmente, pode te deixar em pedaços. E que esses pedaços nunca serão consertados ou refeitos. No máximo, serão colados e, mesmo assim, nunca serão como antes. Ser forte é abraçar esses pedaços remendados e saber que são eles que definem quem você é.”
— Iolanda Valentim.