Uma Lição De Amor Chamada MEG.

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Uma Lição De Amor Chamada MEG.

Uma lição de amor chamada MEG. <3

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Já se pode ver ao longe Ana chegando sorridente Em qualquer lugar do mundo Por onde ela for Algo vai mudar. Ana é muda, muda de tomate: alimento Ana é muda, muda de rosa (vermelha): encanto Ana é mundana: pós-moderna O mundo de Ana é segredo e liberdade Ana é pra ser vista, ser lida. (Ela já é colorida) Seus adornos e seu teto são de crochê, azul-amarelo-rosa-bebê Ana sabe ver o mundo do ângulo mais bonito É infinita de amor Sensível de alma Linda por natureza Ana é dente, cabelos, sorrisos Seus olhos curiosos não tem nada de inocente, Embora carregue consigo algo que indica pureza Enfim, Ana é Ana De trás pra frente, de frente pra trás E até do Avesso. Sua sensibilidade não chega a ser analfabeta. Pelo contrário, Ana sabe o que diz. E diz o que sente.

Dedicado à minha amiga Ana Paula Comissário. 

Escrito em novembro de 2010.


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Os segredos dos teus olhos

Mãe, minha amada mulher,

Estarei sempre contigo.

Não sei se me entendes agora,

Quem sabe me entenderá um dia.

Mas eu te entendo desde que nasci, que pretensão não?

Eu habitei seu ventre e compartilhei suas dores de mulher.

Mãe, eu te entendo desde a primeira briga com pai.

Aquele dia jurei para mim mesma que eu sempre te daria razão,

Mas mãe querida, eu cresci e passei a compreender que é preciso entender as razões de pai também.

Não se entristeça mãezinha linda, de dedos rígidos e olhar divino.

O pai hoje faz parte de mim, no entanto você sempre fez.

Não se entristeça também meu pai,

O importante é que nós dois nos acertamos.

Mas esse poema é pra mãe.

É pra que ela saiba o quanto sua beleza é verdadeira,

Mãe, seu brilho vem de dentro,

Vem das entranhas da sua ancestralidade,

A senhora é uma deusa,

Linda, sábia, doce, terna, de amor e dedicação tão sinceros que,

Posso sentir vida saindo de seus poros,

E vida mãe, é sensorial.

Posso te sentir de tão antes do ventre,

A sua alma é tão antiga quanto a admiração que sinto por ti,

Amada mãezinha, te amo tanto que seria tolice dizer esse amor em palavras.

Eu posso sentir esse amor e isso é tudo que posso fazer a respeito de nossas almas,

Esse amor minha mãe é de além-mar,

Suas mãos, o que dizer das suas mãos?

Essas mãos que penteou os meus cabelos,

Aqueceu meu peito cheio e frágil por causa da gripe.

Essas mãos que me alimentou e ainda alimenta,

Essa mão que ainda cuida de todos nós,

Quando vejo suas mãos inchadas,

Sinto que é pelo cansaço,

De tanto se doar,

De tanto acreditar e de tanto esperar.

A senhora pode não ter esperanças,

Pode também não acreditar em nada,

Pode até alimentar revoltas,

Mas, minha mãe amada,

Compreendo todos seus desapontamentos com a vida,

Sei que ela não foi fácil pra ti,

Por isso mesmo minha mãe  é que quero fazer diferente,

Por isso mesmo é que ando pelos quatro cantos de minha alma gritando por liberdade,

Por isso mesmo mãe querida é que me fiz inquieta,

Alguém para me entender terá que me adivinhar.

E eu te adivinho mãe,

Imagino suas dores de mulher,

Seus desalentos e desencantos com o mundo.

E tomo tudo isso para mim com rebeldia.

Seu sorriso, seus gestos, e seu olhar me levam a lugares tão profundos quanto o oceano.

No seu olhar encontro forças,

No seu olhar me faço gente.

No seu espírito viajo longe

E mergulho nas minhas origens,

Vou de encontro ao mundo,

Confrontando-o e te contando o que vi de novo.

 Com muito amor e carinho,

Aline Rafaela Lelis

Escrito em 06 de janeiro de 2014.

Existem certas coisas que são indizíveis, e querer compartilha-las é bobagem. Precisamos ter nossos segredos e saber contar com nossa própria presença. Do contrário, nunca saberemos quem somos de verdade, nunca saberemos o que é ser testemunho de si mesmo. E isso não se compartilha. Não se diz a respeito. Apenas viva e deixa estar o que não podemos traduzir em palavras. 

Aline Rafaela Lelis

Sol quente bate nos olhos

Bate a vontade daquele mar

O Rio me olha, sorrio para o Rio

Às margens caminho pra qualquer lugar

Aline Rafaela Lelis

White. What?

Bunda de mulata?

Não existe mais essa parada.

Gosta do meu estilo afro,

Mas não aceita meu passado.

Diz que essa coisa de cor não existe.

Eu sei, é verdade.

Mas depois vem me dizer que 

Adora minha cor chocolate?

White. What?

Foi ao Brooklyn e não curtiu, 

Diz que os brother não foi gentil

Que se sentiu acoado

Enquanto devia ser coroado.

White. Once more. What?

Afinal, você é um branco descolado, 

Que adora música black e uma preta do seu lado

O que você precisa entender

É que tem coisa 

Que não está no sangue

Está na vivência e convivência constante

White. I repeat. What? 

Não venha me impor suas regras

E suas verdades triunfantes

Dê chance a si mesmo 

De ir mais fundo nesse lance

E entender que o que você aprecia,

Pode ser o que o outro experencia

Como forma de resistência

Consciente ou inconsciente.

Portanto, 

Muito cuidado ao dizer 

O que não sente

E muito menos compreende. 

White. What? 

You did not feel on the skin, the indifference in the eyes of a similar.

Aline Rafaela

Tenho certa afinidade com a ironia, acredito que sem ela a vida seria trágica demais. Simpatizo tanto com a ironia quanto do deboche. Às vezes é necessário não levar tanto ao pé da letras as coisas da vida, e se permitir rir das pequenas e grandes tragédias que nos ocorrem em nossos caminhos. 

Aline Rafaela

O que dá pra rir dá pra chorar. Questão só de peso e medida. Problema de hora e lugar, Mas tudo são coisas da vida.

(Conto chorado, Os Originais do Samba)

Travessias

Encontrar dentro de si mesma o acalanto que precisas. Encontrar - se dentro de si. Cessar o pranto e acreditar. No espaço escuro, vazio e agonizante, a FÉ a redirecionar seus pensamentos. Não te percas, o inferno tem muitas portas e nenhuma delas te leva à redenção. Confia em ti, encontra-te primeiro. Ouça o que diz a voz que vem do coração. Se for ele, tu saberás. Se não for ele, tu também saberás! Cura-te primeiro e você verá florir o que antes era medo e solidão. 

Aline Rafaela Lelis

fidelidadeaalmaeosegredo - Preserve a Alma
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